Administradores dos hospitais apelampara que demissões “não se tornem virais”

08-09-2015
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No entanto, a presidente da Associação dos Administradores Hospitalares (APAH) espera que as demissões “não se transformem num comportamento viral” e que esta “não seja uma nova forma de fazer gestão hospitalar”. Marta Temido reconhece as dificuldades acrescidas nos hospitais e o cenário de “difícil gestão” mas não ao ponto de estarem “ingovernáveis”. Ontem houve mais uma demissão na saúde.

O director clínico do Centro Hospitalar Lisboa Norte, do qual fazem parte os hospitais de Santa Maria – o maior do país – e o Pulido Valente, pediu a demissão alegando razões académicas. Mas segundo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) existiaum mal-estar interno entre o médico e o corpo clínico. Para o secretário-geral do SIM, Roque da Cunha, este pedido de demissão resulta de um “erro de ‘casting’” e não está relacionado com as demissões em bloco dos directores de serviços e de urgência. Um dia antes de Miguel Oliveira e Silva ter pedido a demissão do Santa Maria, quase todos os directores de serviços (28 dos 33) do Amadora-Sintra puseram o lugar à disposição em protesto contra a “contínua degradação das condições de trabalho e da qualidade assistencial” e “a falta de pessoal”. Contas feitas, desde Junho e sem a demissão do Santa Maria, houve quatro demissões em bloco de chefes de urgências ou de serviços dos maiores hospitais do País – São João, Garcia de Orta, Amadora-Sintra. Cenário que levou o PS a pedir novamente a demissão do ministro Paulo Macedo ou, em alternativa, que tome “medidas drásticas” para resolver o “caos” no SNS.

No entanto, a presidente da Associação dos Administradores Hospitalares (APAH) espera que as demissões “não se transformem num comportamento viral” e que esta “não seja uma nova forma de fazer gestão hospitalar”. Marta Temido reconhece as dificuldades acrescidas nos hospitais e o cenário de “difícil gestão” mas não ao ponto de estarem “ingovernáveis”. Ontem houve mais uma demissão na saúde.

O director clínico do Centro Hospitalar Lisboa Norte, do qual fazem parte os hospitais de Santa Maria – o maior do país – e o Pulido Valente, pediu a demissão alegando razões académicas. Mas segundo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) existiaum mal-estar interno entre o médico e o corpo clínico. Para o secretário-geral do SIM, Roque da Cunha, este pedido de demissão resulta de um “erro de ‘casting’” e não está relacionado com as demissões em bloco dos directores de serviços e de urgência. Um dia antes de Miguel Oliveira e Silva ter pedido a demissão do Santa Maria, quase todos os directores de serviços (28 dos 33) do Amadora-Sintra puseram o lugar à disposição em protesto contra a “contínua degradação das condições de trabalho e da qualidade assistencial” e “a falta de pessoal”. Contas feitas, desde Junho e sem a demissão do Santa Maria, houve quatro demissões em bloco de chefes de urgências ou de serviços dos maiores hospitais do País – São João, Garcia de Orta, Amadora-Sintra. Cenário que levou o PS a pedir novamente a demissão do ministro Paulo Macedo ou, em alternativa, que tome “medidas drásticas” para resolver o “caos” no SNS.

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