Autoridades portuguesas apreenderam "quantias significativas" ligadas a esquema pirâmide

08-09-2015
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A Securities and Exchange Commission ( SEC ) formalizou, no início do mês, acusações contra três directores da empresa portuguesa Wings Network e 12 promotores, que estavam por trás de um esquema de pirâmide internacional que visava as comunidades latinas nos EUA mas que tinha origem em Portugal. De acordo com a SEC , o esquema foi criado pelo brasileiro Sérgio Henrique Tanaka e pelos portugueses Carlos Luis da Silveira Barbosa (CEO) e Cláudio de Oliveira Pereira Campos, tendo ligações à Madeira e a sociedades domiciliadas no arquipélago.

"Confirma-se a existência de investigações relacionadas com a empresa que refere", diz fonte oficial da PGR, acrescentando que "confirma-se também o pedido de cooperação das autoridades dos Estados Unidos da América, às quais têm sido fornecidas informações sobre o processo". Em Portugal, houve mesmo a apreensão de dinheiro em contas da empresa ou dos seus titulares, que seria produto da actividade fraudulenta. "Foram apreendidas, por via da prevenção do branqueamento, várias quantias significativas depositadas em contas em Portugal", acrescenta a mesma fonte.

A empresa portuguesa alegava ter um negócio de marketing sustentado pelas vendas de produtos electrónicos, soluções digitais e móveis para clientes, incluindo aplicações e armazenamento em 'cloud' (nuvem). No entanto, as receitas da Wings Network provinham apenas da venda de participações de investidores e não da venda de quaisquer produtos. A empresa baseava-se no recrutamento de novos membros, e as comissões eram pagas aos investidores mais antigos com dinheiro recebido de investidores recentes, num clássico esquema 'ponzi'.

Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.

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A Securities and Exchange Commission ( SEC ) formalizou, no início do mês, acusações contra três directores da empresa portuguesa Wings Network e 12 promotores, que estavam por trás de um esquema de pirâmide internacional que visava as comunidades latinas nos EUA mas que tinha origem em Portugal. De acordo com a SEC , o esquema foi criado pelo brasileiro Sérgio Henrique Tanaka e pelos portugueses Carlos Luis da Silveira Barbosa (CEO) e Cláudio de Oliveira Pereira Campos, tendo ligações à Madeira e a sociedades domiciliadas no arquipélago.

"Confirma-se a existência de investigações relacionadas com a empresa que refere", diz fonte oficial da PGR, acrescentando que "confirma-se também o pedido de cooperação das autoridades dos Estados Unidos da América, às quais têm sido fornecidas informações sobre o processo". Em Portugal, houve mesmo a apreensão de dinheiro em contas da empresa ou dos seus titulares, que seria produto da actividade fraudulenta. "Foram apreendidas, por via da prevenção do branqueamento, várias quantias significativas depositadas em contas em Portugal", acrescenta a mesma fonte.

A empresa portuguesa alegava ter um negócio de marketing sustentado pelas vendas de produtos electrónicos, soluções digitais e móveis para clientes, incluindo aplicações e armazenamento em 'cloud' (nuvem). No entanto, as receitas da Wings Network provinham apenas da venda de participações de investidores e não da venda de quaisquer produtos. A empresa baseava-se no recrutamento de novos membros, e as comissões eram pagas aos investidores mais antigos com dinheiro recebido de investidores recentes, num clássico esquema 'ponzi'.

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