O BCP registou uma queda de 54,8% do lucro de 40,8 milhões de euros no arranque de 2012, um número que superou as estimativas dos analistas sondados pelo Económico, que esperavam um recuo mais abrupto para os 29 milhões de euros face aos 90,1 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.
Em Portugal, o lucro do banco caiu 80,1% para 14,3 milhões de euros, ao passo que a actividade internacional alcançou uma subida de 55,9% para 26,2 milhões de euros.
Nuno Amado, presidente do BCP, explicou durante a divulgação das contas que "o momento do país e as exigências de desalavancagem no sector da banca fizeram uma pressão significativa sobre os resultados" do banco.
Segundo o comunico enviado à CMVM, o resultado foi influenciado sobretudo pela contabilização do custo de 15,4 milhões de euros em comissões pela emissão de empréstimos obrigacionistas com garantia do Estado Português e pela recompra de emissões próprias de obrigações hipotecárias geradora de uma mais-valia líquida de impostos de 68 milhões de euros.
Nos três primeiros meses do ano, a margem financeira do banco recuou 20,9% para 317,6 milhões de euros, "influenciada pelos efeitos volume de negócios e taxa de juro desfavoráveis" em Portugal e pelo desempenho do Millennium bank na Grécia. Já o produto bancário subiu 2,6% para 677,4 milhões de euros.
Ainda segundo o documento, o crédito a clientes caiu 5,4% para 71,24 mil milhões de euros, numa rubrica onde as empresas sofreram o maior decréscimo: -8,5% para 36,53 mil milhões de euros. Por seu turno, os depósitos dos clientes subiram 8,8% para 48,83 mil milhões.
Em termos de rendibilidade, o banco apresentou um ROE de 4,5% e um ROA de 0,3% no primeiro trimestre.
A 31 de Março, o BCP apresentava um Rácio Core Tier I de 9,2%, abaixo dos 10% exigidos pela 'troika' até final deste ano.
Na sessão de hoje, os títulos do BCP somaram 6,8% para 0,11 euros.
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O BCP registou uma queda de 54,8% do lucro de 40,8 milhões de euros no arranque de 2012, um número que superou as estimativas dos analistas sondados pelo Económico, que esperavam um recuo mais abrupto para os 29 milhões de euros face aos 90,1 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.
Em Portugal, o lucro do banco caiu 80,1% para 14,3 milhões de euros, ao passo que a actividade internacional alcançou uma subida de 55,9% para 26,2 milhões de euros.
Nuno Amado, presidente do BCP, explicou durante a divulgação das contas que "o momento do país e as exigências de desalavancagem no sector da banca fizeram uma pressão significativa sobre os resultados" do banco.
Segundo o comunico enviado à CMVM, o resultado foi influenciado sobretudo pela contabilização do custo de 15,4 milhões de euros em comissões pela emissão de empréstimos obrigacionistas com garantia do Estado Português e pela recompra de emissões próprias de obrigações hipotecárias geradora de uma mais-valia líquida de impostos de 68 milhões de euros.
Nos três primeiros meses do ano, a margem financeira do banco recuou 20,9% para 317,6 milhões de euros, "influenciada pelos efeitos volume de negócios e taxa de juro desfavoráveis" em Portugal e pelo desempenho do Millennium bank na Grécia. Já o produto bancário subiu 2,6% para 677,4 milhões de euros.
Ainda segundo o documento, o crédito a clientes caiu 5,4% para 71,24 mil milhões de euros, numa rubrica onde as empresas sofreram o maior decréscimo: -8,5% para 36,53 mil milhões de euros. Por seu turno, os depósitos dos clientes subiram 8,8% para 48,83 mil milhões.
Em termos de rendibilidade, o banco apresentou um ROE de 4,5% e um ROA de 0,3% no primeiro trimestre.
A 31 de Março, o BCP apresentava um Rácio Core Tier I de 9,2%, abaixo dos 10% exigidos pela 'troika' até final deste ano.
Na sessão de hoje, os títulos do BCP somaram 6,8% para 0,11 euros.