Hollande: "Estamos prontos para bombardear a Síria"

08-09-2015
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O Presidente francês, François Hollande, anunciou esta segunda-feira que deu instruções às Forças Armadas do seu país para realizarem voos de reconhecimentos com o objectivo de lançar eventuais ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria.

"Foi decidido que a partir de amanhã haverá voos de reconhecimento, em colaboração com a coligação internacional, e no seguimento dessa informação que vamos recolher estaremos prontos para bombardear", disse Hollande, que até agora se tinha oposto a bombardeamentos em território sírio, apesar de participar na coligação internacional que combate os terroristas do Estado Islâmico.

Numa conferência de imprensa que se realizou hoje no Palácio do Eliseu, Hollande descartou uma intervenção militar terrestre na Síria, considerando-a "inconsequente" e "irrealista".

Entretanto, o ministro grego dos Negócios Estrangeiros confirmou que recebeu um pedido dos EUA para negar à Rússia o uso do espaço aéreo grego para ajudar os voos para a Síria. O porta-voz do chefe da diplomacia grega anunciou que o pedido estava a ser examinado, enquanto a agência de notícias RIA Novosti já tinha dito, um pouco antes, que a Grécia tinha recusado o pedido norte-americano, citando uma fonte diplomática.

Na Rússia, um porta-voz do chefe da diplomacia veio explicar que o armamento que distribui à Síria se destina a combater o terrorismo, segundo a RIA Novosti. A mesma fonte acrescenta que numa conversa telefónica, o ministro russo dos Negócios Estrfangeiros, Sergei Lavrov, já explicou ao secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que é "prematuro" falar de uma participação militar da Rússia na Síria.

Kerry já expressou, nessa conversa ao telefone com Lavrov, a preocupação norte-americana sobre os relatórios que dão conta de uma participação militar da Rússia na Síria, anunciou o Departamento de Estado. "O secretário [de Estado] deixou claro que se tais relatórios se confirmarem, poderão fazer escalar o conflito, levando à perda de mais vidas inocentes e ao aumento do fluxo de refugiados, além dos riscos de confronto com a coligação anti-ISIL (Estado Islâmico), que opera na Síria", adiantou o Departamento.

Kerry e Lavrov concordaram que as discussões sobre o conflito sírio continuarão em Nova Iorque ainda este mês, disse ainda o Departamento de Estado.

O Presidente francês, François Hollande, anunciou esta segunda-feira que deu instruções às Forças Armadas do seu país para realizarem voos de reconhecimentos com o objectivo de lançar eventuais ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria.

"Foi decidido que a partir de amanhã haverá voos de reconhecimento, em colaboração com a coligação internacional, e no seguimento dessa informação que vamos recolher estaremos prontos para bombardear", disse Hollande, que até agora se tinha oposto a bombardeamentos em território sírio, apesar de participar na coligação internacional que combate os terroristas do Estado Islâmico.

Numa conferência de imprensa que se realizou hoje no Palácio do Eliseu, Hollande descartou uma intervenção militar terrestre na Síria, considerando-a "inconsequente" e "irrealista".

Entretanto, o ministro grego dos Negócios Estrangeiros confirmou que recebeu um pedido dos EUA para negar à Rússia o uso do espaço aéreo grego para ajudar os voos para a Síria. O porta-voz do chefe da diplomacia grega anunciou que o pedido estava a ser examinado, enquanto a agência de notícias RIA Novosti já tinha dito, um pouco antes, que a Grécia tinha recusado o pedido norte-americano, citando uma fonte diplomática.

Na Rússia, um porta-voz do chefe da diplomacia veio explicar que o armamento que distribui à Síria se destina a combater o terrorismo, segundo a RIA Novosti. A mesma fonte acrescenta que numa conversa telefónica, o ministro russo dos Negócios Estrfangeiros, Sergei Lavrov, já explicou ao secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que é "prematuro" falar de uma participação militar da Rússia na Síria.

Kerry já expressou, nessa conversa ao telefone com Lavrov, a preocupação norte-americana sobre os relatórios que dão conta de uma participação militar da Rússia na Síria, anunciou o Departamento de Estado. "O secretário [de Estado] deixou claro que se tais relatórios se confirmarem, poderão fazer escalar o conflito, levando à perda de mais vidas inocentes e ao aumento do fluxo de refugiados, além dos riscos de confronto com a coligação anti-ISIL (Estado Islâmico), que opera na Síria", adiantou o Departamento.

Kerry e Lavrov concordaram que as discussões sobre o conflito sírio continuarão em Nova Iorque ainda este mês, disse ainda o Departamento de Estado.

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