artigo58

06-10-2014
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Ficámos hoje as saber quais as gordurinhas onde o Estado vai cortar:

Segurança Social, Educação e Saúde

Desenganem-se os que esperavam ver aqui fundações inúteis e empresas públicas que apenas servem para dar bons empregos aos boys, se é que alguma vez andaram enganados.

Para além de baixarem o nosso nível de vida, a qualidade de vida também vai sofrer um corte.

Ao invés de políticas para a sociedade virá a economia planeada ao melhor estilo do Capitalismo de Estado praticado pela China, voltando a uma idade média de direitos em que homens e cabeças de gado são iguais instrumentos de trabalho, valendo apenas a mais-valia que se consegue espremer do seu corpo.

Estes vão ser os maiores cortes dos últimos 50 anos, históricos disse Gaspar e faz todo o sentido esta frase:

Há 50 anos Portugal era um país atrasado, cultural, social e económicamente.

Os portugueses de então viviam tão mal como os animais que criavam para sobreviver, lembro-me de quando Saramago referia que os leitões que o seu avô criava dormiam na cama com eles para que não morressem durante o inverno.

A maioria do povo era analfabeto e a sua quase totalidade não tinha acesso a condições mínimas de higiene e de saúde.

É isto a que Gaspar se refere: vamos fazer os cortes necessários para que o português volte a ser analfabeto, volte a viver sem as minimas condições de dignidade.

Assim, o português competirá com as economias de escravatura em pé igualdade, estará disposto a trabalhar por uma taça de arroz por dia, o suficiente para conseguir trabalhar no dia seguinte.

Devíamos parar todos um dia: não sair às ruas, a TV mostrar as ruas e praças vazias e nós em casa a pensar se é isto que queremos ou o que é que poderia ser feito em alternativa. A pensar se não queremos isto então como lhe vamos pôr um travão.

Zizek diz (no seu livro violência que recomendo vivamente) qualquer coisa como: imaginem o pânico dos políticos, dos banqueiros, etc. quando na rua não houvesse ninguém. Não saberiam lidar com isso pois estão habituados a formais já establecidas de protesto.

Um manifestação funciona como legitimação do poder instítuido: se reclamamos com eles, estamos a dizer que são eles que mandam.

Mas não, quem manda somos nós. Somos muitos muitos mais que eles, por cada um dos boys nomeado há um sem número de desempregados.

Ou toda a gente decide parar para pensar nisto a sério ou os nossos filhos, netos e restante prole vão ser marcados à nascença com o ferro da ganadaria Amorim, Azevedo ou Espírito Santo.

Ficámos hoje as saber quais as gordurinhas onde o Estado vai cortar:

Segurança Social, Educação e Saúde

Desenganem-se os que esperavam ver aqui fundações inúteis e empresas públicas que apenas servem para dar bons empregos aos boys, se é que alguma vez andaram enganados.

Para além de baixarem o nosso nível de vida, a qualidade de vida também vai sofrer um corte.

Ao invés de políticas para a sociedade virá a economia planeada ao melhor estilo do Capitalismo de Estado praticado pela China, voltando a uma idade média de direitos em que homens e cabeças de gado são iguais instrumentos de trabalho, valendo apenas a mais-valia que se consegue espremer do seu corpo.

Estes vão ser os maiores cortes dos últimos 50 anos, históricos disse Gaspar e faz todo o sentido esta frase:

Há 50 anos Portugal era um país atrasado, cultural, social e económicamente.

Os portugueses de então viviam tão mal como os animais que criavam para sobreviver, lembro-me de quando Saramago referia que os leitões que o seu avô criava dormiam na cama com eles para que não morressem durante o inverno.

A maioria do povo era analfabeto e a sua quase totalidade não tinha acesso a condições mínimas de higiene e de saúde.

É isto a que Gaspar se refere: vamos fazer os cortes necessários para que o português volte a ser analfabeto, volte a viver sem as minimas condições de dignidade.

Assim, o português competirá com as economias de escravatura em pé igualdade, estará disposto a trabalhar por uma taça de arroz por dia, o suficiente para conseguir trabalhar no dia seguinte.

Devíamos parar todos um dia: não sair às ruas, a TV mostrar as ruas e praças vazias e nós em casa a pensar se é isto que queremos ou o que é que poderia ser feito em alternativa. A pensar se não queremos isto então como lhe vamos pôr um travão.

Zizek diz (no seu livro violência que recomendo vivamente) qualquer coisa como: imaginem o pânico dos políticos, dos banqueiros, etc. quando na rua não houvesse ninguém. Não saberiam lidar com isso pois estão habituados a formais já establecidas de protesto.

Um manifestação funciona como legitimação do poder instítuido: se reclamamos com eles, estamos a dizer que são eles que mandam.

Mas não, quem manda somos nós. Somos muitos muitos mais que eles, por cada um dos boys nomeado há um sem número de desempregados.

Ou toda a gente decide parar para pensar nisto a sério ou os nossos filhos, netos e restante prole vão ser marcados à nascença com o ferro da ganadaria Amorim, Azevedo ou Espírito Santo.

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