A Cinco Tons: As "modas" das autárquicas

03-07-2011
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Todas as eleições - neste caso as autárquicas -, têm "modas", que resultam, naturalmente, da conjuntura que se vive.Desta vez, "a moda" integra o crescimento económico, gerador de emprego, as medidas sociais e a educação, esta já bastante recorrente. Não há programa eleitoral que não ponha o enfoque nestes objectivos. É também verdade que raros são os que explicam o que entendem por desenvolvimento económico e menos ainda os que explicam como consegui-lo, mas está na "moda" e tem que se falar nele...Tal como quase sempre acontece, o debate autárquico descamba mais para as questões em que as autarquias têm menos atribuições e, logo, menos capacidade de intervir decisivamente e centra-se menos nas que são as suas efectivas atribuições e as competências dos seus órgãos.Já assisti a debates em que parece que não existe Poder Central nem centralismo em Portugal. Apenas autarquias locais, que tudo podem e tudo fazem... As dificuldades vêm depois, das eleições, está claro, e então as culpas por não se fazer e não se cumprir o que se prometeu é dos outros - dos antecessores, do governo, do Poder Central, do centralismo, da burocracia, da conjuntura, das insuficiências autárquicas, etc. e tal -, como se não se conhecesse a realidade. Mas então já se está no poleiro, perdão, no poder.


Todas as eleições - neste caso as autárquicas -, têm "modas", que resultam, naturalmente, da conjuntura que se vive.Desta vez, "a moda" integra o crescimento económico, gerador de emprego, as medidas sociais e a educação, esta já bastante recorrente. Não há programa eleitoral que não ponha o enfoque nestes objectivos. É também verdade que raros são os que explicam o que entendem por desenvolvimento económico e menos ainda os que explicam como consegui-lo, mas está na "moda" e tem que se falar nele...Tal como quase sempre acontece, o debate autárquico descamba mais para as questões em que as autarquias têm menos atribuições e, logo, menos capacidade de intervir decisivamente e centra-se menos nas que são as suas efectivas atribuições e as competências dos seus órgãos.Já assisti a debates em que parece que não existe Poder Central nem centralismo em Portugal. Apenas autarquias locais, que tudo podem e tudo fazem... As dificuldades vêm depois, das eleições, está claro, e então as culpas por não se fazer e não se cumprir o que se prometeu é dos outros - dos antecessores, do governo, do Poder Central, do centralismo, da burocracia, da conjuntura, das insuficiências autárquicas, etc. e tal -, como se não se conhecesse a realidade. Mas então já se está no poleiro, perdão, no poder.

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