Distritais defendem Ferreira Leite e criticam Marcelo

15-11-2013
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O presidente da Distrital de Braga do PSD considerou esta segunda-feira que as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa «prejudicam o partido e a sua liderança» e que o melhor «era estar calado». Também o presidente da distrital de Évora, António Costa Dieb, se mostrou «solidário» com a actual liderança do partido, criticando as declarações de Rebelo de Sousa. Das distritais de Castelo Branco, chegam também manifestações de apoio a Ferreira Leite.

Virgílio Costa, da distrital de Braga, acusa Marcelo de ser «um dos principais factores de instabilidade do partido», lembra que o comentador político «já teve oportunidades excelentes de poder liderar o partido e não o quis fazer» e que, para ele, «todos são bons mas ninguém serve». «Os que apoia, enquanto candidatos, Marcelo combate-os depois de eleitos, os que repudia como candidatos assassina-os depois de eleitos», acusou Virgílio Costa.

O líder do PSD/Braga salientou ainda que «o PSD não pode mudar de líder de três em três meses nem pode mudar de orientação de oito em oito dias», frisando tratar-se de «um partido do arco do poder».

«É preciso alguma contenção»

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da distrital de Évora, defende que «este é o tempo de sistematizar a mensagem do partido e de explicar a quem, com liberdade e legitimidade, intervém publicamente que o excesso de zelo nas críticas é igualmente partilhar responsabilidades na perda de imagem do líder do partido em geral».

Segundo António Costa Dieb, «a grave crise da economia nacional, fruto da incapacidade da governação socialista, agravada pela conjuntura internacional, sugere a necessidade de alguma contenção em actos que possam fragilizar a união de esforços para que o PSD possa servir o país».

Também o presidente da Comissão Política Distrital de Castelo Branco do PSD, Carlos São Martinho, acredita que Manuela Ferreira Leite «tem todas as condições para liderar até às próximas eleições».

Concorda com Marcelo Rebelo de Sousa quando o comentador diz que a culpa cabe também «a alguns conselheiros que tentam imprimir a sua mensagem politica» e pede também uma Comissão Política Nacional «mais coesa».

De olho nas sondagens, lamenta que «a seriedade das mensagens [de Ferreira Leite] infelizmente não passe para a opinião pública», mas acredita que o cenário vai mudar com o contacto da líder com o eleitorado. «Ainda faltam oito meses para eleições», sublinha.

O líder da distrital do PSD da Guarda, Álvaro Amaro, considera também que os «dirigentes nacionais» do partido devem percorrer o país a «explicar a razão da alternativa do PSD» ao PS. «Reconheço que o PSD, tendo que fazer o seu trabalho de alternativa de poder, tem que se unir à volta desse objectivo», afirmou este dirigente à Lusa.

Quando confrontado com a análise crítica de Marcelo Rebelo de Sousa e com os dados das sondagens acerca da prestação de Manuela Ferreira Leite, o dirigente apenas disse acreditar «que é possível vencer as eleições se o PSD não se der ao descanso de S. Caetano [nome da rua onde fica a sede nacional do partido, em Lisboa]».

De Beja chega um pedido de união do partido. O presidente da distrital, José Raul dos Santos, quer ganhar as três eleições deste ano. «Conhecendo o estado em que o PS está a deixar o país, é um dever de cidadania e um dever de cada militante social-democrata unir a sua vontade à dos seus companheiros para o partido ganhar as eleições europeias, legislativas e autárquicas», afirmou José Raul dos Santos, em declarações à agência Lusa, escusando-se a comentar as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, que no domingo criticou a liderança do partido.

O presidente da Distrital de Braga do PSD considerou esta segunda-feira que as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa «prejudicam o partido e a sua liderança» e que o melhor «era estar calado». Também o presidente da distrital de Évora, António Costa Dieb, se mostrou «solidário» com a actual liderança do partido, criticando as declarações de Rebelo de Sousa. Das distritais de Castelo Branco, chegam também manifestações de apoio a Ferreira Leite.

Virgílio Costa, da distrital de Braga, acusa Marcelo de ser «um dos principais factores de instabilidade do partido», lembra que o comentador político «já teve oportunidades excelentes de poder liderar o partido e não o quis fazer» e que, para ele, «todos são bons mas ninguém serve». «Os que apoia, enquanto candidatos, Marcelo combate-os depois de eleitos, os que repudia como candidatos assassina-os depois de eleitos», acusou Virgílio Costa.

O líder do PSD/Braga salientou ainda que «o PSD não pode mudar de líder de três em três meses nem pode mudar de orientação de oito em oito dias», frisando tratar-se de «um partido do arco do poder».

«É preciso alguma contenção»

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da distrital de Évora, defende que «este é o tempo de sistematizar a mensagem do partido e de explicar a quem, com liberdade e legitimidade, intervém publicamente que o excesso de zelo nas críticas é igualmente partilhar responsabilidades na perda de imagem do líder do partido em geral».

Segundo António Costa Dieb, «a grave crise da economia nacional, fruto da incapacidade da governação socialista, agravada pela conjuntura internacional, sugere a necessidade de alguma contenção em actos que possam fragilizar a união de esforços para que o PSD possa servir o país».

Também o presidente da Comissão Política Distrital de Castelo Branco do PSD, Carlos São Martinho, acredita que Manuela Ferreira Leite «tem todas as condições para liderar até às próximas eleições».

Concorda com Marcelo Rebelo de Sousa quando o comentador diz que a culpa cabe também «a alguns conselheiros que tentam imprimir a sua mensagem politica» e pede também uma Comissão Política Nacional «mais coesa».

De olho nas sondagens, lamenta que «a seriedade das mensagens [de Ferreira Leite] infelizmente não passe para a opinião pública», mas acredita que o cenário vai mudar com o contacto da líder com o eleitorado. «Ainda faltam oito meses para eleições», sublinha.

O líder da distrital do PSD da Guarda, Álvaro Amaro, considera também que os «dirigentes nacionais» do partido devem percorrer o país a «explicar a razão da alternativa do PSD» ao PS. «Reconheço que o PSD, tendo que fazer o seu trabalho de alternativa de poder, tem que se unir à volta desse objectivo», afirmou este dirigente à Lusa.

Quando confrontado com a análise crítica de Marcelo Rebelo de Sousa e com os dados das sondagens acerca da prestação de Manuela Ferreira Leite, o dirigente apenas disse acreditar «que é possível vencer as eleições se o PSD não se der ao descanso de S. Caetano [nome da rua onde fica a sede nacional do partido, em Lisboa]».

De Beja chega um pedido de união do partido. O presidente da distrital, José Raul dos Santos, quer ganhar as três eleições deste ano. «Conhecendo o estado em que o PS está a deixar o país, é um dever de cidadania e um dever de cada militante social-democrata unir a sua vontade à dos seus companheiros para o partido ganhar as eleições europeias, legislativas e autárquicas», afirmou José Raul dos Santos, em declarações à agência Lusa, escusando-se a comentar as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, que no domingo criticou a liderança do partido.

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