Suicídios causaram 1.053 mortes em Portugal em 2013, menos 23 face a 2012

26-05-2015
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Os suicídios foram responsáveis por 1.053 mortes em Portugal em 2013, menos 23 face ao ano anterior, a grande maioria homens com uma média de idade próxima dos 60 anos, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo a publicação do INE “Causas de morte 2013”, as mortes por doença representaram 96% do total de óbitos registados no país em 2013 (106.876) e as causas externas de lesão e envenenamento foram responsáveis por quatro por cento dos óbitos.

No conjunto das causas de morte externas de lesão e envenenamento, evidenciaram-se as lesões auto provocadas intencionalmente (suicídios), que provocaram 1.053 mortes em 2013, menos 2,1% face a 2012, correspondendo a 1% do total de mortes no país.

Cerca de 80% das mortes por suicídio “foram de homens (812), apurando-se uma relação de 336,9 óbitos masculinos por 100 femininos, e correspondendo a 1,5% do total de óbitos de homens no país”, refere o INE.

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Quanto à região onde os suicídios foram cometidos, verificou-se que o maior número de óbitos ocorreu na Área Metropolitana de Lisboa (24,1%).

A idade média ao óbito foi de 59,9 anos, semelhante para os dois sexos (59,6 para os homens e 60,7 para as mulheres).

Os dados do INE indicam também que as mortes por perturbações mentais e do comportamento corresponderam a 2,1% da mortalidade no país em 2013.

Nesse ano, foram registados 2.223 óbitos por perturbações mentais e do comportamento, com maior expressão nas mulheres (60%).

A idade média das pessoas que faleceram devido a estas causas foi de 83 anos, mais elevada nas mulheres (85,1 anos) do que nos homens (79,8 anos).

O INE refere que este conjunto de doenças atinge sobretudo as idades mais avançadas – apenas 9% dos óbitos ocorreram antes dos 70 anos em 2013 — o que explica o número de anos potenciais de vida perdidos ser relativamente baixo (2.528 anos), correspondendo a uma taxa de 28,2 anos por 100 mil habitantes.

No conjunto das mortes provocadas por perturbações mentais e do comportamento, 91,4% corresponderam a mortes por demência (2.032 óbitos).

As causas de morte externas de lesão e envenenamento causaram 4.227 óbitos em 2013, o que representou um aumento de 6,9% face a 2012 (3 955).

Quase 70% do total destas mortes foram de homens, com uma relação de 200,9 óbitos masculinos por 100 femininos.

A idade média ao óbito devido a estas causas foi de 65 anos, bastante mais elevada para as mulheres (72,3 anos) do que para os homens (61,4 anos).

Por outro lado, sublinha o INE, “trata-se de um conjunto de causas que, quando comparado com as restantes, afeta relativamente mais as idades prematuras (43,4% dos falecidos tinham menos de 65 anos)”.

O número de anos potenciais de vida perdidos foi 46.519 e a taxa de anos potenciais de vida perdidos foi de 518,6 anos por 100 mil habitantes.

Os suicídios foram responsáveis por 1.053 mortes em Portugal em 2013, menos 23 face ao ano anterior, a grande maioria homens com uma média de idade próxima dos 60 anos, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo a publicação do INE “Causas de morte 2013”, as mortes por doença representaram 96% do total de óbitos registados no país em 2013 (106.876) e as causas externas de lesão e envenenamento foram responsáveis por quatro por cento dos óbitos.

No conjunto das causas de morte externas de lesão e envenenamento, evidenciaram-se as lesões auto provocadas intencionalmente (suicídios), que provocaram 1.053 mortes em 2013, menos 2,1% face a 2012, correspondendo a 1% do total de mortes no país.

Cerca de 80% das mortes por suicídio “foram de homens (812), apurando-se uma relação de 336,9 óbitos masculinos por 100 femininos, e correspondendo a 1,5% do total de óbitos de homens no país”, refere o INE.

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Quanto à região onde os suicídios foram cometidos, verificou-se que o maior número de óbitos ocorreu na Área Metropolitana de Lisboa (24,1%).

A idade média ao óbito foi de 59,9 anos, semelhante para os dois sexos (59,6 para os homens e 60,7 para as mulheres).

Os dados do INE indicam também que as mortes por perturbações mentais e do comportamento corresponderam a 2,1% da mortalidade no país em 2013.

Nesse ano, foram registados 2.223 óbitos por perturbações mentais e do comportamento, com maior expressão nas mulheres (60%).

A idade média das pessoas que faleceram devido a estas causas foi de 83 anos, mais elevada nas mulheres (85,1 anos) do que nos homens (79,8 anos).

O INE refere que este conjunto de doenças atinge sobretudo as idades mais avançadas – apenas 9% dos óbitos ocorreram antes dos 70 anos em 2013 — o que explica o número de anos potenciais de vida perdidos ser relativamente baixo (2.528 anos), correspondendo a uma taxa de 28,2 anos por 100 mil habitantes.

No conjunto das mortes provocadas por perturbações mentais e do comportamento, 91,4% corresponderam a mortes por demência (2.032 óbitos).

As causas de morte externas de lesão e envenenamento causaram 4.227 óbitos em 2013, o que representou um aumento de 6,9% face a 2012 (3 955).

Quase 70% do total destas mortes foram de homens, com uma relação de 200,9 óbitos masculinos por 100 femininos.

A idade média ao óbito devido a estas causas foi de 65 anos, bastante mais elevada para as mulheres (72,3 anos) do que para os homens (61,4 anos).

Por outro lado, sublinha o INE, “trata-se de um conjunto de causas que, quando comparado com as restantes, afeta relativamente mais as idades prematuras (43,4% dos falecidos tinham menos de 65 anos)”.

O número de anos potenciais de vida perdidos foi 46.519 e a taxa de anos potenciais de vida perdidos foi de 518,6 anos por 100 mil habitantes.

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