Autoridades suspeitam que Sócrates aderiu a dois perdões fiscais

25-11-2014
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Autoridades suspeitam que Sócrates aderiu a dois perdões fiscais

Lígia Simões

ligia.simoes@economico.pt

22 Nov 2014

Autoridades desconfiam que o antigo primeiro-ministro repatriou verbas colocadas em bancos estrangeiros para depois retirar, em dois momentos, esse dinheiro, cerca de três milhões de euros, de Portugal.

José Sócrates terá usado os dois primeiros períodos extraordinários de regularização tributária (RERT I e II) para beneficiar de uma regularização fiscal sem ser responsabilizado criminalmente e sem necessitar de revelar quais as entidades suíças onde tinha o dinheiro.

Depois de ter aderido às duas regularizações criadas pelos seus Governos, em 2005 e 2010, Sócrates terá repatriado na primeira ocasião 500 mil euros e na 2,4 milhões na segunda, soube o Económico junto de fonte próxima do processo.

A partir daí, extinguiu qualquer hipótese de as Finanças exigirem obrigações em relação àquele dinheiro e evitou ser responsabilizado criminalmente ou sequer que as entidades em causa fossem conhecidas. Cumpridas estas formalidades e asseguradas estas garantias, o dinheiro voltou a sair de Portugal.

O jornal Sol avança na sua edição online que o dinheiro de Sócrates (20 milhões de euros colocados numa conta do banco suíço UBS, em nome de uma offshore titulada pelo empresário Carlos Santos Silva, pessoa de confiança de Sócrates) foi enviado nas duas ocasiões para contas no Banco Espírito Santo.

O processo de regularização tributária foi criado durante os governos de José Sócrates e permitiu a regularização de verbas depositadas no estrangeiro através do pagamento de um imposto de 5%, em vez dos 50% normalmente aplicados a estas verbas.

Autoridades suspeitam que Sócrates aderiu a dois perdões fiscais

Lígia Simões

ligia.simoes@economico.pt

22 Nov 2014

Autoridades desconfiam que o antigo primeiro-ministro repatriou verbas colocadas em bancos estrangeiros para depois retirar, em dois momentos, esse dinheiro, cerca de três milhões de euros, de Portugal.

José Sócrates terá usado os dois primeiros períodos extraordinários de regularização tributária (RERT I e II) para beneficiar de uma regularização fiscal sem ser responsabilizado criminalmente e sem necessitar de revelar quais as entidades suíças onde tinha o dinheiro.

Depois de ter aderido às duas regularizações criadas pelos seus Governos, em 2005 e 2010, Sócrates terá repatriado na primeira ocasião 500 mil euros e na 2,4 milhões na segunda, soube o Económico junto de fonte próxima do processo.

A partir daí, extinguiu qualquer hipótese de as Finanças exigirem obrigações em relação àquele dinheiro e evitou ser responsabilizado criminalmente ou sequer que as entidades em causa fossem conhecidas. Cumpridas estas formalidades e asseguradas estas garantias, o dinheiro voltou a sair de Portugal.

O jornal Sol avança na sua edição online que o dinheiro de Sócrates (20 milhões de euros colocados numa conta do banco suíço UBS, em nome de uma offshore titulada pelo empresário Carlos Santos Silva, pessoa de confiança de Sócrates) foi enviado nas duas ocasiões para contas no Banco Espírito Santo.

O processo de regularização tributária foi criado durante os governos de José Sócrates e permitiu a regularização de verbas depositadas no estrangeiro através do pagamento de um imposto de 5%, em vez dos 50% normalmente aplicados a estas verbas.

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