Grupo Lena: "Não temos nada a temer"

10-10-2015
marcar artigo

As buscas do Ministério Público à sede da Lena ,em Leiria, apanharam o presidente executivo do grupo, Joaquim Paulo Conceição, na Venezuela, de onde regressa este domingo.

"Não temos nada a temer, encaramos a investigação com perfeita tranquilidade", reage Joaquim Paulo Conceição ao Expresso.

E a colagem a este incidente pode comprometer a imagem da Lena? "De maneira nenhuma. Não há colagem nenhuma, temos total tranquilidade sobre isso", responde. No passado, "tivemos uma colaboração profissional com uma pessoa que estará a ser investigada", acrescenta Joaquim Paulo.

Carlos Santos Silva, dono de uma empresa de projetos, era um dos mais antigos fornecedores do grupo quando, em 2008, a família Barroca Rodrigues o convidou para um cargo de administrador na Lena Construções.

Quando em 2010, Joaquim Paulo se tornou presidente da comissão executiva, num momento em que a banca pressionava o conglomerado, já Carlos Santos Silva deixara a construtora. Joaquim Paulo Conceição era administrador do negócio de automóveis, antes de ser tornar presidente.

O sangue atrai

Seguindo o caso à distância, o gestor insurge-se ainda assim contra "o folclore" deste caso e as "falsidades que surgem, como as detenções inventadas". "Eu sei que o sangue atrai mais do que o sorriso, mas tem de haver limites", acrescenta.

E admite o atual presidente que a Lena possa ter sido beneficiada, como "construtora do regime" no tempo dos governos de José Sócrates? - questionou o Expresso. Essa acusação "é uma cretinice e uma falácia". Com 60 anos de existência, o grupo "atravessou muitos Governos, prestou serviços a autarquias de todas as cores políticas e manteve com todos relações institucionais adequadas".

Nas obras públicas, o Estado "é um dos principais clientes e, por isso, não pode ser hostilizado ou ignorado". De resto, é da natureza dos grupos económicos serem colaborantes com os Governos.

E, depois, há a frente diplomática: "Ainda há dias tive uma reunião com o senhor vice-primeiro-ministro para abordar um assunto relacionado com a Argélia". O essencial "é atuarmos sempre no respeito pelo quadro legal", conclui Joaquim Paulo Conceição.

As buscas do Ministério Público à sede da Lena ,em Leiria, apanharam o presidente executivo do grupo, Joaquim Paulo Conceição, na Venezuela, de onde regressa este domingo.

"Não temos nada a temer, encaramos a investigação com perfeita tranquilidade", reage Joaquim Paulo Conceição ao Expresso.

E a colagem a este incidente pode comprometer a imagem da Lena? "De maneira nenhuma. Não há colagem nenhuma, temos total tranquilidade sobre isso", responde. No passado, "tivemos uma colaboração profissional com uma pessoa que estará a ser investigada", acrescenta Joaquim Paulo.

Carlos Santos Silva, dono de uma empresa de projetos, era um dos mais antigos fornecedores do grupo quando, em 2008, a família Barroca Rodrigues o convidou para um cargo de administrador na Lena Construções.

Quando em 2010, Joaquim Paulo se tornou presidente da comissão executiva, num momento em que a banca pressionava o conglomerado, já Carlos Santos Silva deixara a construtora. Joaquim Paulo Conceição era administrador do negócio de automóveis, antes de ser tornar presidente.

O sangue atrai

Seguindo o caso à distância, o gestor insurge-se ainda assim contra "o folclore" deste caso e as "falsidades que surgem, como as detenções inventadas". "Eu sei que o sangue atrai mais do que o sorriso, mas tem de haver limites", acrescenta.

E admite o atual presidente que a Lena possa ter sido beneficiada, como "construtora do regime" no tempo dos governos de José Sócrates? - questionou o Expresso. Essa acusação "é uma cretinice e uma falácia". Com 60 anos de existência, o grupo "atravessou muitos Governos, prestou serviços a autarquias de todas as cores políticas e manteve com todos relações institucionais adequadas".

Nas obras públicas, o Estado "é um dos principais clientes e, por isso, não pode ser hostilizado ou ignorado". De resto, é da natureza dos grupos económicos serem colaborantes com os Governos.

E, depois, há a frente diplomática: "Ainda há dias tive uma reunião com o senhor vice-primeiro-ministro para abordar um assunto relacionado com a Argélia". O essencial "é atuarmos sempre no respeito pelo quadro legal", conclui Joaquim Paulo Conceição.

marcar artigo