‘Operação Marquês’ soma sete arguidos

23-04-2015
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‘Operação Marquês’ soma sete arguidos

Lígia Simões

ligia.simoes@economico.pt

14:29

Detido administrador do Grupo Lena. Joaquim Barrocas é hoje ouvido pelo juiz Carlos Alexandre.

Com a detenção do vice-presidente do conselho de adminsitração do Grupo Lena, a 'Operação Marquês', que envolve o ex primeiro-ministro, soma já sete arguidos.

O último arguido conhecido, Joaquim Barroca Rodrigues, 43 anos e administrador do Grupo Lena, foi detido quarta-feira, depois de buscas realizadas à sede do grupo, na Quinta da Sardinha, no concelho de Leiria. E vai ser hoje presente ao juiz Carlos Alexandre para interrogatório judicial e aplicação de medidas de coacção, confirmou a PGR.

O detido, juntamente com António Barroca Rodrigues, presidente do grupo, terá sido autor de algumas das transferências de parte do dinheiro acumulado nas contas da Suíça por Carlos Santos Silva, arguido suspeito de ser testa de ferro de José Sócrates.

O Ministério Público suspeita que cerca de 23 milhões de euros pertencerão a Sócrates como resultado do pagamento de luvas ao ex-governante, em contrapartida do favorecimento daquele grupo empresarial em diversos concursos públicos nos seus governos, nomeadamente as PPP Rodoviárias e as obras da Parque Escolar. Entre 2007 e 2010, foram feitas adjudicações ao Grupo Lena superiores a 200 milhões de euros.

No âmbito da 'Operação Marquês', está detido, desde Novembro de 2014, José Sócrates, indiciado por corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais. A este arguido somam-se os nomes de João Perna, ex-motorista de Sócrates, do empresário Carlos Santos Silva, do advogado Gonçalo Trindade Ferreira e do administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda Castro.

Recentemente, 25 de Março, também António Morais, antigo professor de José Sócrates, foi constituído arguido devido alegadas pressões junto da mulher de Santos Silva, para que o empresário prestasse declarações no processo para incriminar Sócrates, após uma queixa da advogada do empresário.

Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.

‘Operação Marquês’ soma sete arguidos

Lígia Simões

ligia.simoes@economico.pt

14:29

Detido administrador do Grupo Lena. Joaquim Barrocas é hoje ouvido pelo juiz Carlos Alexandre.

Com a detenção do vice-presidente do conselho de adminsitração do Grupo Lena, a 'Operação Marquês', que envolve o ex primeiro-ministro, soma já sete arguidos.

O último arguido conhecido, Joaquim Barroca Rodrigues, 43 anos e administrador do Grupo Lena, foi detido quarta-feira, depois de buscas realizadas à sede do grupo, na Quinta da Sardinha, no concelho de Leiria. E vai ser hoje presente ao juiz Carlos Alexandre para interrogatório judicial e aplicação de medidas de coacção, confirmou a PGR.

O detido, juntamente com António Barroca Rodrigues, presidente do grupo, terá sido autor de algumas das transferências de parte do dinheiro acumulado nas contas da Suíça por Carlos Santos Silva, arguido suspeito de ser testa de ferro de José Sócrates.

O Ministério Público suspeita que cerca de 23 milhões de euros pertencerão a Sócrates como resultado do pagamento de luvas ao ex-governante, em contrapartida do favorecimento daquele grupo empresarial em diversos concursos públicos nos seus governos, nomeadamente as PPP Rodoviárias e as obras da Parque Escolar. Entre 2007 e 2010, foram feitas adjudicações ao Grupo Lena superiores a 200 milhões de euros.

No âmbito da 'Operação Marquês', está detido, desde Novembro de 2014, José Sócrates, indiciado por corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais. A este arguido somam-se os nomes de João Perna, ex-motorista de Sócrates, do empresário Carlos Santos Silva, do advogado Gonçalo Trindade Ferreira e do administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda Castro.

Recentemente, 25 de Março, também António Morais, antigo professor de José Sócrates, foi constituído arguido devido alegadas pressões junto da mulher de Santos Silva, para que o empresário prestasse declarações no processo para incriminar Sócrates, após uma queixa da advogada do empresário.

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