Resort de Vale do Lobo desmente ter sido favorecido por Sócrates

08-10-2015
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A administração de Vale do Lobo, o maior resort de luxo em Portugal, com 450 hectares de área junto ao mar, no concelho de Loulé, decidiu reagir às notícias publicadas nos últimos dias sobre um alegado favorecimento de que teria sido alvo, com a aprovação em 2007 do Plano Regional de Ordenamento do Algarve (PROTAL) por José Sócrates, quando o principal arguido da Operação Marquês era primeiro-ministro.

Diogo Gaspar Ferreira, presidente do conselho de administração da Vale do Lobo Empreendimentos, garante que o PROTAL “não trouxe qualquer benefício” para o resort e que, além disso, todas as operações urbanísticas naquela área já estavam autorizadas quando esse plano foi aprovado pelo governo de Sócrates.

Segundo a revista "Sábado", que reproduziu na sua última edição o conteúdo do mais recente interrogatório feito ao ex-primeiro-ministro pelo Ministério Público, a 27 de maio, Sócrates foi confrontado sobre o PROTAL.

A suspeita do procurador Rosário Teixeira, de acordo com o que vem relatado na "Sábado", é de que poderá haver uma relação entre a aprovação desse plano de ordenamento e transferências na Suíça de 12 milhões de euros realizadas pelo empresário luso-angolano Hélder Bataglia entre 2008 e 2009. Bataglia é um dos donos de Vale do Lobo. O dinheiro passou por uma conta de Joaquim Barroca Rodrigues, um dos donos do Grupo Lena e arguido da Operação Marquês, e acabou numa conta de Carlos Santos Silva, um amigo de longa data do ex-primeiro-ministro que o MP acredita ter funcionado como seu testa de ferro. Ambos, Sócrates e Santos Silva, estão indiciados por corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.

A administração de Vale do Lobo, o maior resort de luxo em Portugal, com 450 hectares de área junto ao mar, no concelho de Loulé, decidiu reagir às notícias publicadas nos últimos dias sobre um alegado favorecimento de que teria sido alvo, com a aprovação em 2007 do Plano Regional de Ordenamento do Algarve (PROTAL) por José Sócrates, quando o principal arguido da Operação Marquês era primeiro-ministro.

Diogo Gaspar Ferreira, presidente do conselho de administração da Vale do Lobo Empreendimentos, garante que o PROTAL “não trouxe qualquer benefício” para o resort e que, além disso, todas as operações urbanísticas naquela área já estavam autorizadas quando esse plano foi aprovado pelo governo de Sócrates.

Segundo a revista "Sábado", que reproduziu na sua última edição o conteúdo do mais recente interrogatório feito ao ex-primeiro-ministro pelo Ministério Público, a 27 de maio, Sócrates foi confrontado sobre o PROTAL.

A suspeita do procurador Rosário Teixeira, de acordo com o que vem relatado na "Sábado", é de que poderá haver uma relação entre a aprovação desse plano de ordenamento e transferências na Suíça de 12 milhões de euros realizadas pelo empresário luso-angolano Hélder Bataglia entre 2008 e 2009. Bataglia é um dos donos de Vale do Lobo. O dinheiro passou por uma conta de Joaquim Barroca Rodrigues, um dos donos do Grupo Lena e arguido da Operação Marquês, e acabou numa conta de Carlos Santos Silva, um amigo de longa data do ex-primeiro-ministro que o MP acredita ter funcionado como seu testa de ferro. Ambos, Sócrates e Santos Silva, estão indiciados por corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.

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