Sócrates já está em casa sem vigilância electrónica

07-10-2015
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José Sócrates deixou a prisão de Évora e vai ficar em prisão domiciliária, sem pulseira electrónica. A alteração da medida de coacção aplicada ao ex-primeiro-ministro foi confirmada por João Araújo, advogado de Sócrates, e pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em comunicado.

"O Tribunal Central de Instrução Criminal determinou que o arguido fique sujeito à obrigação de permanência na habitação (sem sujeição a vigilância electrónica), bem como à proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo", diz o comunicado da PGR.

"O Ministério Público promoveu a alteração da medida de coacção, por considerar que, face à prova reunida desde a última reapreciação, se mostra reforçada a consolidação dos indícios, o que diminui o perigo de perturbação do inquérito."

"Neste período foram ouvidas cerca de dez pessoas e realizadas mais de 30 diligências de buscas. O inquérito, que corre termos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, encontra-se em segredo de justiça", acrescenta a nota da PGR.

O antigo primeiro-ministro chegou a casa, em Lisboa, pouco depois das 21h00 desta sexta-feira. Fez a viagem numa carrinha celular dos serviços prisionais e saiu sorridente e vestindo uma t-shirt cinzenta. À sua espera estava o advogado João Araújo e vários jornalistas. José Sócrates cumprimentou o advogado e não prestou declarações à comunicação social.

A decisão de colocar José Sócrates em prisão domiciliária foi tomada pelo juiz Carlos Alexandre.

O advogado de José Sócrates considerou "insuficiente" a alteração de prisão preventiva para prisão domiciliária da medida de coacção imposta ao ex-primeiro-ministro e avançou à agência Lusa que vai recorrer da decisão.

O único que estava em prisão preventiva

José Sócrates foi detido a 21 de Novembro de 2014, no aeroporto de Lisboa, e está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito. Era o único dos nove arguidos das "Operação Marquês" em prisão preventiva.

O empresário Carlos Santos Silva esteve preso preventivamente, mas, em Maio, passou a estar em prisão domiciliária, com pulseira electrónica.

Além de José Sócrates e Carlos Santos Silva, são arguidos Joaquim Barroca, o ex-motorista de Sócrates João Perna, o administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda de Castro, a mulher de Carlos Santos Silva, Inês do Rosário, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o presidente da empresa que gere o empreendimento de Vale do Lobo, Diogo Gaspar Ferreira e o ex-ministro Armando Vara.

[Em actualização]

José Sócrates deixou a prisão de Évora e vai ficar em prisão domiciliária, sem pulseira electrónica. A alteração da medida de coacção aplicada ao ex-primeiro-ministro foi confirmada por João Araújo, advogado de Sócrates, e pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em comunicado.

"O Tribunal Central de Instrução Criminal determinou que o arguido fique sujeito à obrigação de permanência na habitação (sem sujeição a vigilância electrónica), bem como à proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo", diz o comunicado da PGR.

"O Ministério Público promoveu a alteração da medida de coacção, por considerar que, face à prova reunida desde a última reapreciação, se mostra reforçada a consolidação dos indícios, o que diminui o perigo de perturbação do inquérito."

"Neste período foram ouvidas cerca de dez pessoas e realizadas mais de 30 diligências de buscas. O inquérito, que corre termos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, encontra-se em segredo de justiça", acrescenta a nota da PGR.

O antigo primeiro-ministro chegou a casa, em Lisboa, pouco depois das 21h00 desta sexta-feira. Fez a viagem numa carrinha celular dos serviços prisionais e saiu sorridente e vestindo uma t-shirt cinzenta. À sua espera estava o advogado João Araújo e vários jornalistas. José Sócrates cumprimentou o advogado e não prestou declarações à comunicação social.

A decisão de colocar José Sócrates em prisão domiciliária foi tomada pelo juiz Carlos Alexandre.

O advogado de José Sócrates considerou "insuficiente" a alteração de prisão preventiva para prisão domiciliária da medida de coacção imposta ao ex-primeiro-ministro e avançou à agência Lusa que vai recorrer da decisão.

O único que estava em prisão preventiva

José Sócrates foi detido a 21 de Novembro de 2014, no aeroporto de Lisboa, e está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito. Era o único dos nove arguidos das "Operação Marquês" em prisão preventiva.

O empresário Carlos Santos Silva esteve preso preventivamente, mas, em Maio, passou a estar em prisão domiciliária, com pulseira electrónica.

Além de José Sócrates e Carlos Santos Silva, são arguidos Joaquim Barroca, o ex-motorista de Sócrates João Perna, o administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda de Castro, a mulher de Carlos Santos Silva, Inês do Rosário, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o presidente da empresa que gere o empreendimento de Vale do Lobo, Diogo Gaspar Ferreira e o ex-ministro Armando Vara.

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