Sócrates insiste em não justificar o seu "estilo de vida"

07-10-2015
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Já na entrevista que dera à TVI a 2 de janeiro, José Sócrates tinha sido parco nas explicações dos elevados montantes que lhe foram entregues pelo seu amigo Carlos Santos Silva nos últimos anos. Na altura, disse apenas tratar-se de empréstimos feitos quando estava com "algumas dificuldades de liquidez": "É um assunto que resolverei com ele e que só a nós diz respeito." Agora, classificando o assunto como uma "coscuvilhice", não diz muito mais à SIC, na entrevista que concedeu, mais uma vez, por escrito. "Quanto aos movimentos financeiros alegadamente suspeitos, já expliquei o essencial que havia a explicar: o eng. Carlos Santos Silva fez-me empréstimos que sempre tencionei e tenciono pagar. Essa é a verdade e não constitui crime, nem aqui nem em lado nenhum do mundo."

O ex-primeiro-ministro afirma que não está disponível para alimentar "julgamentos morais" sobre um estilo de vida "que dizem dispendioso" e usa a palavra "mesquinhez" para se referir aos que "acham um luxo tirar um mestrado em Sciences PO [onde Sócrates estudou, em Paris, depois de deixar o governo] ou ter filhos a estudar numa escola estrangeira". Reafirmando que sempre tencionou e tenciona pagar a Carlos Santos Silva - que, tal como ele, está preso preventivamente por indícios de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais -, Sócrates diz, de qualquer forma, que "o facto de ter tido dificuldades de liquidez num certo período" da sua vida "não significa que não tivesse um horizonte financeiro, pessoal e familiar, compatível" com o seu "nível de despesas".

De acordo com o que se percebe no recurso apresentado pelos advogados de defesa no Tribunal da Relação de Lisboa, numa tentativa de anular a prisão preventiva do antigo chefe de governo, o Ministério Público alega que Carlos Santos Silva terá entregado a Sócrates um total de 500 mil euros ao longo de três anos.

Já na entrevista que dera à TVI a 2 de janeiro, José Sócrates tinha sido parco nas explicações dos elevados montantes que lhe foram entregues pelo seu amigo Carlos Santos Silva nos últimos anos. Na altura, disse apenas tratar-se de empréstimos feitos quando estava com "algumas dificuldades de liquidez": "É um assunto que resolverei com ele e que só a nós diz respeito." Agora, classificando o assunto como uma "coscuvilhice", não diz muito mais à SIC, na entrevista que concedeu, mais uma vez, por escrito. "Quanto aos movimentos financeiros alegadamente suspeitos, já expliquei o essencial que havia a explicar: o eng. Carlos Santos Silva fez-me empréstimos que sempre tencionei e tenciono pagar. Essa é a verdade e não constitui crime, nem aqui nem em lado nenhum do mundo."

O ex-primeiro-ministro afirma que não está disponível para alimentar "julgamentos morais" sobre um estilo de vida "que dizem dispendioso" e usa a palavra "mesquinhez" para se referir aos que "acham um luxo tirar um mestrado em Sciences PO [onde Sócrates estudou, em Paris, depois de deixar o governo] ou ter filhos a estudar numa escola estrangeira". Reafirmando que sempre tencionou e tenciona pagar a Carlos Santos Silva - que, tal como ele, está preso preventivamente por indícios de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais -, Sócrates diz, de qualquer forma, que "o facto de ter tido dificuldades de liquidez num certo período" da sua vida "não significa que não tivesse um horizonte financeiro, pessoal e familiar, compatível" com o seu "nível de despesas".

De acordo com o que se percebe no recurso apresentado pelos advogados de defesa no Tribunal da Relação de Lisboa, numa tentativa de anular a prisão preventiva do antigo chefe de governo, o Ministério Público alega que Carlos Santos Silva terá entregado a Sócrates um total de 500 mil euros ao longo de três anos.

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