Devaneios Desintéricos: o cortejo do obscurantismo

21-01-2012
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O amigo Pedro Morgado mostra-se, e bem, repugnado pela campanha anti-homossexualidade que varre a blogoesfera de Direita portuguesa. Embora incendiária e não obstante ser um assunto caro ao Devaneios, escolhi não participar na contra campanha dos blogues que prezam a liberdade e a defesa dos direito de cada indivíduo à auto determinação sexual e emocional. Evidentemente que aquilo que tem sido escrito nesta contra campanha me merece o total e inequívoco acordo. Simplesmente - aqui vos confesso - não tenho paciência para rebater as ignobilidades de dimensão inenarrável, o disparate sem par e o apelo ao ódio gratuito de certa craveira intelectual de Direita que se pavoneia por esta blogoesfera.Às sumidades de intelecto inatingível que por aí escrevem, desejo pouco. Para além de todo o bem deste mundo, espero que o Deus a quem entregaram os seus supremos critérios de moralidade, os teste entregando-lhe um filho homossexual. Desejo, àvida mas serenamente, que sejam capazes de dizer ao respectivo filho que ele, além de imoral, não pode amar quem quiser. Que lhes digam, na cara e sem vacilar, que ele é "como toda a gente sabe" responsável pelas doenças deste mundo; Que os seus comportamentos estão associados a "proxenetismo, prostituição e toxicodependência"; Que a vergonha de ser quem é, é o melhor dos sentimentos e único que merece e que, lá chegado, deverá entregar-se a um gueto donde nunca deverá sair; Espero, por elogio à coerência de tantos ódios que agora saíram da toca, que sejam capazes de lançar os seus filhos na marginalidade onde, entregues aos mais predatórios estereótipos, serão presa fácil do extremismo.Aqui chegados, caro amigo Pedro Morgado, mais não lhes restará senão aporem no próprio filho um triângulo rosa invertido. Tal e qual a sociedade nazi soube fazer aos seus filhos homossexuais antes de os exterminar.


O amigo Pedro Morgado mostra-se, e bem, repugnado pela campanha anti-homossexualidade que varre a blogoesfera de Direita portuguesa. Embora incendiária e não obstante ser um assunto caro ao Devaneios, escolhi não participar na contra campanha dos blogues que prezam a liberdade e a defesa dos direito de cada indivíduo à auto determinação sexual e emocional. Evidentemente que aquilo que tem sido escrito nesta contra campanha me merece o total e inequívoco acordo. Simplesmente - aqui vos confesso - não tenho paciência para rebater as ignobilidades de dimensão inenarrável, o disparate sem par e o apelo ao ódio gratuito de certa craveira intelectual de Direita que se pavoneia por esta blogoesfera.Às sumidades de intelecto inatingível que por aí escrevem, desejo pouco. Para além de todo o bem deste mundo, espero que o Deus a quem entregaram os seus supremos critérios de moralidade, os teste entregando-lhe um filho homossexual. Desejo, àvida mas serenamente, que sejam capazes de dizer ao respectivo filho que ele, além de imoral, não pode amar quem quiser. Que lhes digam, na cara e sem vacilar, que ele é "como toda a gente sabe" responsável pelas doenças deste mundo; Que os seus comportamentos estão associados a "proxenetismo, prostituição e toxicodependência"; Que a vergonha de ser quem é, é o melhor dos sentimentos e único que merece e que, lá chegado, deverá entregar-se a um gueto donde nunca deverá sair; Espero, por elogio à coerência de tantos ódios que agora saíram da toca, que sejam capazes de lançar os seus filhos na marginalidade onde, entregues aos mais predatórios estereótipos, serão presa fácil do extremismo.Aqui chegados, caro amigo Pedro Morgado, mais não lhes restará senão aporem no próprio filho um triângulo rosa invertido. Tal e qual a sociedade nazi soube fazer aos seus filhos homossexuais antes de os exterminar.

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