E, com este quadro de Paula Rego, o presidente sampaio passa à Galeria de retratos presidenciais em Belém e, concomitantemente, à História cá do burgo. Clamou consensos que, em bom rigor, nunca obteve. Fez barraca quando devia estar calado e calou-se quando devia partir a loiça. Permitiu a fuga de Barroso e a deriva de Santana; cedeu o Dassault Falcon a D. José Policarpo para as suas deslocações "de Estado" e, como bem atenta o Boss do blog Renas e Veados, aprovou essa perfeita vergonha portuguesa - a corrida de touros de morte em Barrancos. Agressivo no trato pessoal (lembram-se do episódio do GNR "incompetente" que se havia enganado no caminho e, portanto, sofreu viva reprimenda do Sr Presidente em frente a toda a imprensa?) mostrou-se, não raras vezes, uma mansa e castrada fera política. Contudo, já se foi, e lá diz o brocardo "rei morto, rei posto"...Agora de Rei passámos ao Imperador do discurso da estabilidade dinâmica e da contenção em período de crise. Contenção, pois então, prontamente seguida de bem regada e fornecida cerimónia que - qual Exposição do Mundo Português reinventada - trouxe tantas "individualidades" de todo esse mundo sedento de testemunhar a cerimónia imperial. E foi ver Durão Barroso, George Bush pai, Giscard d'Estaing, Delors, Filipe de Espanha... Americanos com Árabes. Árabes com chineses. Chineses com Africanos. E lá fora, 2 F 16s prontinhos a bombardear qualquer terrorista mal disposto, certamente vigiado de perto por um (ou vários) dos 600 PSPs ou GNRs afectos à cerimónia. E assim, ei-la Lisboa!!, de novo centro do mundo. Egocentrismos de um poder que se anuncia. Já saudades de Sampaio?
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E, com este quadro de Paula Rego, o presidente sampaio passa à Galeria de retratos presidenciais em Belém e, concomitantemente, à História cá do burgo. Clamou consensos que, em bom rigor, nunca obteve. Fez barraca quando devia estar calado e calou-se quando devia partir a loiça. Permitiu a fuga de Barroso e a deriva de Santana; cedeu o Dassault Falcon a D. José Policarpo para as suas deslocações "de Estado" e, como bem atenta o Boss do blog Renas e Veados, aprovou essa perfeita vergonha portuguesa - a corrida de touros de morte em Barrancos. Agressivo no trato pessoal (lembram-se do episódio do GNR "incompetente" que se havia enganado no caminho e, portanto, sofreu viva reprimenda do Sr Presidente em frente a toda a imprensa?) mostrou-se, não raras vezes, uma mansa e castrada fera política. Contudo, já se foi, e lá diz o brocardo "rei morto, rei posto"...Agora de Rei passámos ao Imperador do discurso da estabilidade dinâmica e da contenção em período de crise. Contenção, pois então, prontamente seguida de bem regada e fornecida cerimónia que - qual Exposição do Mundo Português reinventada - trouxe tantas "individualidades" de todo esse mundo sedento de testemunhar a cerimónia imperial. E foi ver Durão Barroso, George Bush pai, Giscard d'Estaing, Delors, Filipe de Espanha... Americanos com Árabes. Árabes com chineses. Chineses com Africanos. E lá fora, 2 F 16s prontinhos a bombardear qualquer terrorista mal disposto, certamente vigiado de perto por um (ou vários) dos 600 PSPs ou GNRs afectos à cerimónia. E assim, ei-la Lisboa!!, de novo centro do mundo. Egocentrismos de um poder que se anuncia. Já saudades de Sampaio?