Vamos a mais uma ou duas sugestões de Arte para os admiráveis bardajões leitores deste enfadonho blog desintérico. Começo, hoje, por um nome emergente da pintura mundial - Francis Eck. Nascido em 1949 em Dannemarie, Alsácia, França, não pôde seguir nenhum Curso de Artes o que, de certo modo, deixa transparecer nas suas telas, que andam relativamente longe das tendências mais ortodoxas da Escolástica vigente. O percurso de Eck (ao expôr em galerias em Tokyo, Paris, Génova, Londres, Mónaco, Nova Iorque, entre outros...), permitiu-lhe abandonar em 1990 a sua profissão original, dedicando-se inteiramente à pintura. O seu estilo brutalmente pictórico é uma das mais enfâticas características da sua pintura livre. A tal preponderância do factor 'côr', não deverá ser alheio o facto de Eck residir em Guadalupe (território ultramarino francês nas Caraíbas, dividido com os Países Baixos, assumindo também o nome de Antilhas Holandesas) sendo influenciado pelo meio coloridamente tropical que livremente evoca com a sua espátula. O empreendimento Vila Sol, através da Galeria de Arte "Atlântica" convidou Eck como artista residente durante 3 semanas, convidando-o a elaborar telas sobre o Algarve e o Alentejo. O trabalho daí resultante estará exposto a partir de 10 de Fevereiro, na Galeria Atlântica, Morgadinhos - Vilamoura.Recuando um pouco na História, a próxima sugestão vai para Joseph Mallord William Turner, nascido em londres em 1775. De modo contrário à primeira sugestão, JMW Turner era já um académico das Artes aos 23 anos. Este é o pintor das contradições: do meio rural inglês à urbanidade dos primórdios da Revolução Industrial, da Luz à Sombra. Foi testemunha de uma Europa em mudança (v.g. a Revolução Francesa, em 1789), tendo percorrido o continente de lés a lés. Estudou no Louvre e na intelectual Genebra de 1802. O seu estilo foi, então, revolucionário (como, aliás, os tempos que a Europa vivia) tendo vindo o seu legado a estabelecer-se como ponto de partida para as correntes da Pintura Moderna que se lhe seguiram - v.g. o Impressionismo ou o Abstractismo. A sua obra está exposta agora reunida numa colecção especial subordinada à temática do Mar, patente no Tate Museum of Liverpool, no Reino Unido. Mas antes que o atento leitor deste bocejante e ocioso blog comece a praguejar coisas do estilo "Tenho mais que fazer que ir a Liverpool gastar uma data de cheta para ver meia dúzia de bonecos pendurados", o 'Devaneios Desintéricos' toma a liberdade de deixar aqui as usuais sugestões de tarifas aéreas para um potencial City Break em Liverpool. Assim, existem voos directos diários de FARO para Liverpool, com tarifas desde 30 euros (taxas incluídas) com a Easyjet. Também do Porto serão brevemente inauguradas novas ligações semanais a Liverpool, com preços a rondar os 40 euros (taxas incluídas), mas desta feita com a companhia Ryanair. E, antes que perguntem, não existem voos para Liverpool à partida de Lisboa.
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Vamos a mais uma ou duas sugestões de Arte para os admiráveis bardajões leitores deste enfadonho blog desintérico. Começo, hoje, por um nome emergente da pintura mundial - Francis Eck. Nascido em 1949 em Dannemarie, Alsácia, França, não pôde seguir nenhum Curso de Artes o que, de certo modo, deixa transparecer nas suas telas, que andam relativamente longe das tendências mais ortodoxas da Escolástica vigente. O percurso de Eck (ao expôr em galerias em Tokyo, Paris, Génova, Londres, Mónaco, Nova Iorque, entre outros...), permitiu-lhe abandonar em 1990 a sua profissão original, dedicando-se inteiramente à pintura. O seu estilo brutalmente pictórico é uma das mais enfâticas características da sua pintura livre. A tal preponderância do factor 'côr', não deverá ser alheio o facto de Eck residir em Guadalupe (território ultramarino francês nas Caraíbas, dividido com os Países Baixos, assumindo também o nome de Antilhas Holandesas) sendo influenciado pelo meio coloridamente tropical que livremente evoca com a sua espátula. O empreendimento Vila Sol, através da Galeria de Arte "Atlântica" convidou Eck como artista residente durante 3 semanas, convidando-o a elaborar telas sobre o Algarve e o Alentejo. O trabalho daí resultante estará exposto a partir de 10 de Fevereiro, na Galeria Atlântica, Morgadinhos - Vilamoura.Recuando um pouco na História, a próxima sugestão vai para Joseph Mallord William Turner, nascido em londres em 1775. De modo contrário à primeira sugestão, JMW Turner era já um académico das Artes aos 23 anos. Este é o pintor das contradições: do meio rural inglês à urbanidade dos primórdios da Revolução Industrial, da Luz à Sombra. Foi testemunha de uma Europa em mudança (v.g. a Revolução Francesa, em 1789), tendo percorrido o continente de lés a lés. Estudou no Louvre e na intelectual Genebra de 1802. O seu estilo foi, então, revolucionário (como, aliás, os tempos que a Europa vivia) tendo vindo o seu legado a estabelecer-se como ponto de partida para as correntes da Pintura Moderna que se lhe seguiram - v.g. o Impressionismo ou o Abstractismo. A sua obra está exposta agora reunida numa colecção especial subordinada à temática do Mar, patente no Tate Museum of Liverpool, no Reino Unido. Mas antes que o atento leitor deste bocejante e ocioso blog comece a praguejar coisas do estilo "Tenho mais que fazer que ir a Liverpool gastar uma data de cheta para ver meia dúzia de bonecos pendurados", o 'Devaneios Desintéricos' toma a liberdade de deixar aqui as usuais sugestões de tarifas aéreas para um potencial City Break em Liverpool. Assim, existem voos directos diários de FARO para Liverpool, com tarifas desde 30 euros (taxas incluídas) com a Easyjet. Também do Porto serão brevemente inauguradas novas ligações semanais a Liverpool, com preços a rondar os 40 euros (taxas incluídas), mas desta feita com a companhia Ryanair. E, antes que perguntem, não existem voos para Liverpool à partida de Lisboa.