Devaneios Desintéricos: Em Louvor da Promiscuidade

23-01-2012
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Quem tem de amor,físico amor, ideia que os olhos não possuem qual amor façamose que ele não vive do que os outros façamante os curiosos olhos com que bebamoso ritmo das ancas como as formasenlaçadas por mãos e pernas, sexos e bocas,de pudicícia desastrada e matrimónicacom prostituta ou esposa.Ou vive de imaginar paixões por um só corpoque não são mais que tê-lo tido e o hábitode continuar a tê-lo.amor-amor é uma outra coisa, mas não istonem o prazer que é feito de um prazer alheiofeito só de prazer sem pensamento- que no promiscuo amor o imaginaré só imaginar-se o que varia em acto.Jorge de Sena


Quem tem de amor,físico amor, ideia que os olhos não possuem qual amor façamose que ele não vive do que os outros façamante os curiosos olhos com que bebamoso ritmo das ancas como as formasenlaçadas por mãos e pernas, sexos e bocas,de pudicícia desastrada e matrimónicacom prostituta ou esposa.Ou vive de imaginar paixões por um só corpoque não são mais que tê-lo tido e o hábitode continuar a tê-lo.amor-amor é uma outra coisa, mas não istonem o prazer que é feito de um prazer alheiofeito só de prazer sem pensamento- que no promiscuo amor o imaginaré só imaginar-se o que varia em acto.Jorge de Sena

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