Devaneios Desintéricos: Histoire du Soldat no TMF

23-01-2012
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Charles Ferdinand Ramuz foi um escritor suíço, das letras francófonas, tendo nascido em 1878 em Lausanne, Suíça, e falecido em 1947. Sendo um dos expoentes máximos da literatura helvética, a sua escrita marcou, na Suíça, a emancipação do classicismo académico que vingava nas Universidades e meios intelectuais de então.A sua obra versou sobre variadíssimos temas, sobretudo aqueles que marcaram a literatura dos seu tempo: o estertor dos valores de comunidade em face do advento do individualismo, a impossibilidade dos relacionamentos, as teias do desejo...A sua fuga para o simples, buscando a natureza das coisas numa boçal paisagem de montanha é, por vezes, um marco da sua poesia:
"C’est un petit pays qui se cache parmises bois et ses collines ;il est paisible, il va sa viesans se presser sous ses noyers, (...)" ou ainda em
"on s’égare aux sentiers qui vont nulle partet d’où le lac paraît, la montagne, les neigeset le miroitement des vagues, (...)".
Uma das suas obras mais conhecidas foi um libretto para Igor Stravinsky: Histoire du soldat. Trata-se de uma peça teatral de 1918 que, grosso modo, aborda a história de um soldado que ajusta com o Diabo entregar-lhe o seu violino em troca de um diabólico livro que prevê o futuro da Economia. Uma mensagem tendencialmente política, acompanhada de Dança e Música Modernista neoclássica que subirá, em estreia absoluta, ao Palco do Teatro Municipal de Faro próximo dia 27 de Abril. A não perder.MSD


Charles Ferdinand Ramuz foi um escritor suíço, das letras francófonas, tendo nascido em 1878 em Lausanne, Suíça, e falecido em 1947. Sendo um dos expoentes máximos da literatura helvética, a sua escrita marcou, na Suíça, a emancipação do classicismo académico que vingava nas Universidades e meios intelectuais de então.A sua obra versou sobre variadíssimos temas, sobretudo aqueles que marcaram a literatura dos seu tempo: o estertor dos valores de comunidade em face do advento do individualismo, a impossibilidade dos relacionamentos, as teias do desejo...A sua fuga para o simples, buscando a natureza das coisas numa boçal paisagem de montanha é, por vezes, um marco da sua poesia:
"C’est un petit pays qui se cache parmises bois et ses collines ;il est paisible, il va sa viesans se presser sous ses noyers, (...)" ou ainda em
"on s’égare aux sentiers qui vont nulle partet d’où le lac paraît, la montagne, les neigeset le miroitement des vagues, (...)".
Uma das suas obras mais conhecidas foi um libretto para Igor Stravinsky: Histoire du soldat. Trata-se de uma peça teatral de 1918 que, grosso modo, aborda a história de um soldado que ajusta com o Diabo entregar-lhe o seu violino em troca de um diabólico livro que prevê o futuro da Economia. Uma mensagem tendencialmente política, acompanhada de Dança e Música Modernista neoclássica que subirá, em estreia absoluta, ao Palco do Teatro Municipal de Faro próximo dia 27 de Abril. A não perder.MSD

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