A apenas alguns dias do início dos jogos olímpicos de Pequim, importa, mais do que nunca, dar atenção a este tipo de notícias. O artigo do South China Morning Post (agora infelizmente apenas acessível a assinantes) fala-nos da China que Pequim não quer deixar ver. Nela, os proprietários de cafés e bares do centro da capital chinesa confidenciam aos jornalistas, naturalmente em anonimato, terem sido visitados nos últimos dias por "funcionários dos departamentos de segurança pública" com o singelo fito de os "convidar" a assinar um "contrato" com as autoridades públicas no qual se comprometem a não admitir nem servir qualquer cliente negro ou mongol nos seus estabelecimentos, nem tão pouco a dar a espectáculos de dança ou quaisquer concertos. Tais medidas visam, alegadamente, combater a prostituição e o tráfico de droga no bairro de divertimento nocturno mais frequentado por ocidentais. Pelos vistos, a todo o custo e sem prejuízo de embargar qualquer noção socialista de solidariedade entre os povos.
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A apenas alguns dias do início dos jogos olímpicos de Pequim, importa, mais do que nunca, dar atenção a este tipo de notícias. O artigo do South China Morning Post (agora infelizmente apenas acessível a assinantes) fala-nos da China que Pequim não quer deixar ver. Nela, os proprietários de cafés e bares do centro da capital chinesa confidenciam aos jornalistas, naturalmente em anonimato, terem sido visitados nos últimos dias por "funcionários dos departamentos de segurança pública" com o singelo fito de os "convidar" a assinar um "contrato" com as autoridades públicas no qual se comprometem a não admitir nem servir qualquer cliente negro ou mongol nos seus estabelecimentos, nem tão pouco a dar a espectáculos de dança ou quaisquer concertos. Tais medidas visam, alegadamente, combater a prostituição e o tráfico de droga no bairro de divertimento nocturno mais frequentado por ocidentais. Pelos vistos, a todo o custo e sem prejuízo de embargar qualquer noção socialista de solidariedade entre os povos.