Cerca de 2600 anos depois da poetisa Safo da Ilha grega de Lesbos ter cantado o amor no feminino, existe na Grécia quem esteja disposto a judicialmente impedir as lésbicas de assim se chamarem, talvez como consolo de não poderem impedir as mesmas de o serem. O caso, inegável, óbvia e indiscutivelmente ridículo, não deve ser, contudo, desprezado. Trata-se de uma tentativa judicial de limitar a liberdade de expressão de uma ONG de um país democrático por razões nitidamente ademocráticas senão mesmo totalitárias: o desejo de uma maioria (os cidadãos da Ilha de Lesbos) de não serem identificados ou confundidos com uma minoria (lésbicas e quejandos...). Um caso a seguir com muita atenção.PS: na ilustração, Safo de Gustav Klimt. Também publicado no Devaneios LGBT
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Cerca de 2600 anos depois da poetisa Safo da Ilha grega de Lesbos ter cantado o amor no feminino, existe na Grécia quem esteja disposto a judicialmente impedir as lésbicas de assim se chamarem, talvez como consolo de não poderem impedir as mesmas de o serem. O caso, inegável, óbvia e indiscutivelmente ridículo, não deve ser, contudo, desprezado. Trata-se de uma tentativa judicial de limitar a liberdade de expressão de uma ONG de um país democrático por razões nitidamente ademocráticas senão mesmo totalitárias: o desejo de uma maioria (os cidadãos da Ilha de Lesbos) de não serem identificados ou confundidos com uma minoria (lésbicas e quejandos...). Um caso a seguir com muita atenção.PS: na ilustração, Safo de Gustav Klimt. Também publicado no Devaneios LGBT