Devaneios Desintéricos: Ode Marítima

23-01-2012
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(...)No mar, no mar, no mar, no mar,/
Eh! pôr no mar, ao vento, às vagas,/
A minha vida!/
Salgar de espuma arremessada pelos ventos/
Meu paladar das grandes viagens./
Fustigar de água chicoteante as carnes da minha aventura,/
Repassar de frios oceânicos os ossos da minha existência,/
Flagelar, cortar, engelhar de ventos, de espumas, de sóis,/
Meu ser ciclónico e atlântico,/
Meus nervos postos como enxárcias,/
Lira nas mãos dos ventos! (...)Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)MSD


(...)No mar, no mar, no mar, no mar,/
Eh! pôr no mar, ao vento, às vagas,/
A minha vida!/
Salgar de espuma arremessada pelos ventos/
Meu paladar das grandes viagens./
Fustigar de água chicoteante as carnes da minha aventura,/
Repassar de frios oceânicos os ossos da minha existência,/
Flagelar, cortar, engelhar de ventos, de espumas, de sóis,/
Meu ser ciclónico e atlântico,/
Meus nervos postos como enxárcias,/
Lira nas mãos dos ventos! (...)Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)MSD

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