"(...) o fervor político que emana dos movimentos regionais ou das autoridades centrais oferece poucos indícios quanto à conformação futura da questão.O vlaams belang propugna soluções de extrema direita para numerosas questões políticas. Mas outros partidos flamengos, dos socialistas aos liberais, procuram, também, conduzir o mais possível a autonomia da Flandres rumo à independência total. A Liga do Norte italiana está firmemente à direita; os separatistas bascos encontram-se na linha da extrema esquerda, facto ao qual não deverá ser alheio, em parte, o historial de luta anti-franquista; o SNP, partido nacional escocês, é usualmente considerado um partido de centro esquerda. Para os distinguir, talvez seja pertinente determinar se as regiões secessionistas figuram entre as regiões economicamente mais débeis ou, ao invés, entre as mais ricas circunscrições dos respectivos sistemas federais. É verdade que as entidades mais pobres sentir-se-ão menos tentadas a se separar de um estado rico sendo que, por outro lado, as ricas, ou com elevado potencial de recursos naturais, serão tentadas a fazer justamente o contrário. (...)"As causas económicas, sociais, culturais e políticas dos fenómenos secessionistas observados em algumas partes da Europa, numa interessante análise da revista The Economist. Ainda sobre este tema:uma análise do separatismo espanhol no quadro de uma definição pós franquista de estado-nação espanhol , publicado no Tribune de Genève de Genebra ;o "manifesto pela unidade francófona" face ao avanço do separatismo flamengo, publicado no Le Soir de Bruxelas;
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"(...) o fervor político que emana dos movimentos regionais ou das autoridades centrais oferece poucos indícios quanto à conformação futura da questão.O vlaams belang propugna soluções de extrema direita para numerosas questões políticas. Mas outros partidos flamengos, dos socialistas aos liberais, procuram, também, conduzir o mais possível a autonomia da Flandres rumo à independência total. A Liga do Norte italiana está firmemente à direita; os separatistas bascos encontram-se na linha da extrema esquerda, facto ao qual não deverá ser alheio, em parte, o historial de luta anti-franquista; o SNP, partido nacional escocês, é usualmente considerado um partido de centro esquerda. Para os distinguir, talvez seja pertinente determinar se as regiões secessionistas figuram entre as regiões economicamente mais débeis ou, ao invés, entre as mais ricas circunscrições dos respectivos sistemas federais. É verdade que as entidades mais pobres sentir-se-ão menos tentadas a se separar de um estado rico sendo que, por outro lado, as ricas, ou com elevado potencial de recursos naturais, serão tentadas a fazer justamente o contrário. (...)"As causas económicas, sociais, culturais e políticas dos fenómenos secessionistas observados em algumas partes da Europa, numa interessante análise da revista The Economist. Ainda sobre este tema:uma análise do separatismo espanhol no quadro de uma definição pós franquista de estado-nação espanhol , publicado no Tribune de Genève de Genebra ;o "manifesto pela unidade francófona" face ao avanço do separatismo flamengo, publicado no Le Soir de Bruxelas;