Micheline Calmy-Rey, Conselheira Federal para os negócios estrangeiros, é a figura irreverente do opaco e metódico Conselho Federal Helvético (o equivalente suíço ao Governo Português). Política idealista e apaixonada num mundo dominado pela Real-politik, costuma dizer que ter vivido o apogeu dos anos 60 na Universidade de Genéve fez dela uma intrasigente defensora da dignidade existencial de todo e qualquer ser humano. Cabe citar as suas declarações recentes que tanto enfureceram o Governo de Tel Aviv mas que, no universo de silêncios coniventes com a mais recente barbaridade judaica, fizeram destacar pela positiva a Suíça: «Israel é uma potência ocupante que não respeita o Direito Internacional Humanitário. Urge fazer Israel entender ser o único responsável pela degradação de uma situação humanitária que nos parece tremendamente injusta.» Alguém se lembra do que disse o Palácio das Necessidades?
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Micheline Calmy-Rey, Conselheira Federal para os negócios estrangeiros, é a figura irreverente do opaco e metódico Conselho Federal Helvético (o equivalente suíço ao Governo Português). Política idealista e apaixonada num mundo dominado pela Real-politik, costuma dizer que ter vivido o apogeu dos anos 60 na Universidade de Genéve fez dela uma intrasigente defensora da dignidade existencial de todo e qualquer ser humano. Cabe citar as suas declarações recentes que tanto enfureceram o Governo de Tel Aviv mas que, no universo de silêncios coniventes com a mais recente barbaridade judaica, fizeram destacar pela positiva a Suíça: «Israel é uma potência ocupante que não respeita o Direito Internacional Humanitário. Urge fazer Israel entender ser o único responsável pela degradação de uma situação humanitária que nos parece tremendamente injusta.» Alguém se lembra do que disse o Palácio das Necessidades?