Devaneios Desintéricos: honduras

26-01-2012
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Manuel Zelaya não era, de facto, o mais aconselhável dos presidentes. Populista e demagogo q.b., com rasgos autoritários (sobretudo no seu relacionamento com os media hondurenhos, impondo aos mesmos horas diárias de propaganda pró-governo), o presidente deposto das Honduras vinha cultivando uma proximidade dogmática do Chavismo em tudo o que isso tem de mau.
Contudo, era e é o presidente democraticamente eleito por um Povo soberano. A escolha que fizeram os únicos que, para isso, tinham poder. E é tão simplesmente por isto que o golpe de Tegucigalpa é tão assustador. É que, pelos vistos, basta uma simbiose muito ténue entre os desígnios de uma elite judicial pouco digna desse nome e as prepotências de militares pouco escrupolosos para termos um golpe à antiga: com suspenção de liberdades constitucionais, detenções arbitrárias sem julgamento e perseguição de oposicionistas. Aterrador, sobretudo se quem o faz o leva a cabo em nome da Democracia...


Manuel Zelaya não era, de facto, o mais aconselhável dos presidentes. Populista e demagogo q.b., com rasgos autoritários (sobretudo no seu relacionamento com os media hondurenhos, impondo aos mesmos horas diárias de propaganda pró-governo), o presidente deposto das Honduras vinha cultivando uma proximidade dogmática do Chavismo em tudo o que isso tem de mau.
Contudo, era e é o presidente democraticamente eleito por um Povo soberano. A escolha que fizeram os únicos que, para isso, tinham poder. E é tão simplesmente por isto que o golpe de Tegucigalpa é tão assustador. É que, pelos vistos, basta uma simbiose muito ténue entre os desígnios de uma elite judicial pouco digna desse nome e as prepotências de militares pouco escrupolosos para termos um golpe à antiga: com suspenção de liberdades constitucionais, detenções arbitrárias sem julgamento e perseguição de oposicionistas. Aterrador, sobretudo se quem o faz o leva a cabo em nome da Democracia...

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