“Certamente sou responsável por vários erros”

08-09-2015
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"Numa crise com esta dimensão cometer erros é inevitável", admitiu Vítor Gaspar, reconhecendo de seguida: "Certamente sou responsável por vários erros, tentei corrigir alguns e naturalmente o programa de ajustamento tem sido adaptado às circunstâncias".

O ministro das Finanças respondia ao deputado socialista Basílio Horta, que tinha questionado, em jeito de desabafo no final da sua intervenção: "Como é que há coragem para assumir a responsabilidade política do que está a acontecer, e do que pode vir a acontecer, ao país".

Contudo, Gaspar aproveitou para acusar o PS de ter negociado mal o programa da ‘troika', por ter deixado o país chegar a uma posição negocial com as entidades internacionais demasiado enfraquecida.

"Em meu entender, o PS negociou mal. Negociou mal porque colocou o país numa posição extraordinariamente fragilizada, porque depois de inúmeros anos com uma balança externa desequilibrada em 10 pontos percentuais do PIB, o PS resolveu expandir o orçamento e o défice também superou 10% do PIB.

Perante a acusação do ministro, Basílio Horta lembrou apenas que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse no momento da chegada ao Governo que o seu programa de governação era o programa da ‘troika'.

"Numa crise com esta dimensão cometer erros é inevitável", admitiu Vítor Gaspar, reconhecendo de seguida: "Certamente sou responsável por vários erros, tentei corrigir alguns e naturalmente o programa de ajustamento tem sido adaptado às circunstâncias".

O ministro das Finanças respondia ao deputado socialista Basílio Horta, que tinha questionado, em jeito de desabafo no final da sua intervenção: "Como é que há coragem para assumir a responsabilidade política do que está a acontecer, e do que pode vir a acontecer, ao país".

Contudo, Gaspar aproveitou para acusar o PS de ter negociado mal o programa da ‘troika', por ter deixado o país chegar a uma posição negocial com as entidades internacionais demasiado enfraquecida.

"Em meu entender, o PS negociou mal. Negociou mal porque colocou o país numa posição extraordinariamente fragilizada, porque depois de inúmeros anos com uma balança externa desequilibrada em 10 pontos percentuais do PIB, o PS resolveu expandir o orçamento e o défice também superou 10% do PIB.

Perante a acusação do ministro, Basílio Horta lembrou apenas que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse no momento da chegada ao Governo que o seu programa de governação era o programa da ‘troika'.

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