Coligação avalia hoje danos políticos do chumbo do TC

03-06-2014
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Coligação avalia hoje danos políticos do chumbo do TC

Ana Petronilho

ana.petronilho@economico.pt

Ontem 00:05

Passos garante que não vai “deitar a perder os esforços” feitos, mas só hoje discute alternativas.

O PSD vai reunir hoje a comissão permanente do partido para analisar as consequências do chumbo do Tribunal Constitucional (TC) às três normas do Orçamento do Estado para este ano, escusando-se "especular" sobre "medidas a tomar no futuro".

Também o CDS fará hoje à noite a avaliação das "questões políticas" durante a reunião do Conselho Nacional.

Ontem, o porta-voz do PSD, Marco António Costa, frisou a "insistência" do TC em "arrastar o país para o passado" com o chumbo dos cortes dos salários dos funcionário públicos, a aplicação de taxas sobre os subsídios de doença e de desemprego e o cálculo das pensões de sobrevivência. O dirigente nacional do PSD declarou ainda à margem das I Jornadas Formativas da JSD/Santarém, em Fátima, que "uma primeira leitura deste acórdão" suscita "enorme preocupação relativamente às consequências do mesmo", realçando existirem "profundas contradições entre este acórdão e acórdãos anteriores sobre os mesmos temas". Marco António Costa expressou também "total incompreensão em relação ao ‘timing'" do anúncio do TC, lembrando que, "se esta decisão ocorresse a partir do dia 16 de Junho, isto é daqui a pouco mais de 15 dias, o país já não estaria dependente dos credores internacionais.

A reunião do PSD foi anunciada um dia depois do primeiro-ministro ter vindo a público mostrar "profunda preocupação" com a decisão dos juízes do Palácio do Ratton que veio provocar uma "enorme adversidade".

Por isso, avisa Passos Coelho, "a solução não será simples", escusando avançar com mais detalhes dizendo que as medidas serão anunciadas "na altura própria". Ainda assim, o chefe do Executivo garantiu que nunca deixará que a decisão do TC "possa deitar a perder os esforços" feitos até hoje.

Ontem, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque esteve reunida com Carlos Moedas, para discutir eventuais alternativas de acordo com uma fonte citada pela SIC.

Já Paulo Portas remeteu para mais tarde, depois de ouvir alguns conselhos, uma "opinião definitiva" avisando desde já que "as consequências do acórdão do TC são sérias".

Os partidos da oposição pediram a demissão do Executivo. OPS exigiu a Cavaco Silva a convocação de um Conselho de Estado ou "uma audição dos partidos com representação parlamentar", sustentou António José Seguro.

Coligação avalia hoje danos políticos do chumbo do TC

Ana Petronilho

ana.petronilho@economico.pt

Ontem 00:05

Passos garante que não vai “deitar a perder os esforços” feitos, mas só hoje discute alternativas.

O PSD vai reunir hoje a comissão permanente do partido para analisar as consequências do chumbo do Tribunal Constitucional (TC) às três normas do Orçamento do Estado para este ano, escusando-se "especular" sobre "medidas a tomar no futuro".

Também o CDS fará hoje à noite a avaliação das "questões políticas" durante a reunião do Conselho Nacional.

Ontem, o porta-voz do PSD, Marco António Costa, frisou a "insistência" do TC em "arrastar o país para o passado" com o chumbo dos cortes dos salários dos funcionário públicos, a aplicação de taxas sobre os subsídios de doença e de desemprego e o cálculo das pensões de sobrevivência. O dirigente nacional do PSD declarou ainda à margem das I Jornadas Formativas da JSD/Santarém, em Fátima, que "uma primeira leitura deste acórdão" suscita "enorme preocupação relativamente às consequências do mesmo", realçando existirem "profundas contradições entre este acórdão e acórdãos anteriores sobre os mesmos temas". Marco António Costa expressou também "total incompreensão em relação ao ‘timing'" do anúncio do TC, lembrando que, "se esta decisão ocorresse a partir do dia 16 de Junho, isto é daqui a pouco mais de 15 dias, o país já não estaria dependente dos credores internacionais.

A reunião do PSD foi anunciada um dia depois do primeiro-ministro ter vindo a público mostrar "profunda preocupação" com a decisão dos juízes do Palácio do Ratton que veio provocar uma "enorme adversidade".

Por isso, avisa Passos Coelho, "a solução não será simples", escusando avançar com mais detalhes dizendo que as medidas serão anunciadas "na altura própria". Ainda assim, o chefe do Executivo garantiu que nunca deixará que a decisão do TC "possa deitar a perder os esforços" feitos até hoje.

Ontem, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque esteve reunida com Carlos Moedas, para discutir eventuais alternativas de acordo com uma fonte citada pela SIC.

Já Paulo Portas remeteu para mais tarde, depois de ouvir alguns conselhos, uma "opinião definitiva" avisando desde já que "as consequências do acórdão do TC são sérias".

Os partidos da oposição pediram a demissão do Executivo. OPS exigiu a Cavaco Silva a convocação de um Conselho de Estado ou "uma audição dos partidos com representação parlamentar", sustentou António José Seguro.

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