Aliados Ocidentais prontos a atacar a Síria

27-08-2013
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Os EUA, o Reino Unido e a França declararam hoje terem já prontos os planos de uma intervenção militar contra o regime do presidente Bashar al-Assad.

As forças norte-americanas estão "prontas" a começar os ataques à Síria assim que o presidente Barack Obama der a ordem, afirmou hoje o secretário da Defesa dos EUA, Chuck Hagel.

"Movemos unidades para a área, de modo a poder cumprir com qualquer opção que o presidente desejar tomar", repetiu hoje Hagel à BBC, confirmando o estado de prontidão das forças armadas dos EUA, depois de ter sido noticiado que a América contactou o governo grego para usar duas bases militares neste país, e após ontem Hagel ter dito que o seu país "não tem dúvidas" que o regime sírio está por detrás do ataque com armas químicas contra vários subúrbios de Damasco, que causou entre 350 e 1.450 mortos, dependendo das fontes.

"O presidente Obama acredita que não podemos deixar impunes os que usam as piores armas do mundo contra a população mais indefesa do planeta", acrescentou Hagel.

Ainda hoje, o governo britânico anunciou que já está a realizar "planos de contingência para uma acção militar contra a Síria, depois do jornal "The Guardian" ter revelado que chegaram nas últimas horas um grande número de aviões militares às bases britânicas no Chipre. O executivo de David Cameron precisou, no entanto, que qualquer acção será "proporcional", seguirá o direito internacional e será coordenada com os aliados do país.

Durante a tarde, o presidente francês François Hollande anunciou que a França está "pronta a punir os que tomaram a decisão infame de gasear esses inocentes", considerando que a guerra civil na Síria "ameaça a paz no mundo", sendo responsabilidade das democracias ocidentais de "procurar a resposta mais apropriada às acções do regime sírio", não podendo "ficar sem resposta o massacre químico em Damasco".

As acusações ocidentais são classificadas pelo governo sírio de "completamente infundadas", tendo reiterado que não faria sentido lançar um ataque químico na sua própria capital justamente no momento em que chegavam ao local os inspectores de armas químicas das Nações Unidas.

A Síria conta como defensores a Rússia e o Irão, os quais já alertaram para as "graves consequências" que um ataque ocidental contra a Síria poderá ter. Moscovo está particularmente empenhada na defesa do regime sírio, uma vez que a única base naval russa no Mediterrâneo está situada neste país.

Os EUA, o Reino Unido e a França declararam hoje terem já prontos os planos de uma intervenção militar contra o regime do presidente Bashar al-Assad.

As forças norte-americanas estão "prontas" a começar os ataques à Síria assim que o presidente Barack Obama der a ordem, afirmou hoje o secretário da Defesa dos EUA, Chuck Hagel.

"Movemos unidades para a área, de modo a poder cumprir com qualquer opção que o presidente desejar tomar", repetiu hoje Hagel à BBC, confirmando o estado de prontidão das forças armadas dos EUA, depois de ter sido noticiado que a América contactou o governo grego para usar duas bases militares neste país, e após ontem Hagel ter dito que o seu país "não tem dúvidas" que o regime sírio está por detrás do ataque com armas químicas contra vários subúrbios de Damasco, que causou entre 350 e 1.450 mortos, dependendo das fontes.

"O presidente Obama acredita que não podemos deixar impunes os que usam as piores armas do mundo contra a população mais indefesa do planeta", acrescentou Hagel.

Ainda hoje, o governo britânico anunciou que já está a realizar "planos de contingência para uma acção militar contra a Síria, depois do jornal "The Guardian" ter revelado que chegaram nas últimas horas um grande número de aviões militares às bases britânicas no Chipre. O executivo de David Cameron precisou, no entanto, que qualquer acção será "proporcional", seguirá o direito internacional e será coordenada com os aliados do país.

Durante a tarde, o presidente francês François Hollande anunciou que a França está "pronta a punir os que tomaram a decisão infame de gasear esses inocentes", considerando que a guerra civil na Síria "ameaça a paz no mundo", sendo responsabilidade das democracias ocidentais de "procurar a resposta mais apropriada às acções do regime sírio", não podendo "ficar sem resposta o massacre químico em Damasco".

As acusações ocidentais são classificadas pelo governo sírio de "completamente infundadas", tendo reiterado que não faria sentido lançar um ataque químico na sua própria capital justamente no momento em que chegavam ao local os inspectores de armas químicas das Nações Unidas.

A Síria conta como defensores a Rússia e o Irão, os quais já alertaram para as "graves consequências" que um ataque ocidental contra a Síria poderá ter. Moscovo está particularmente empenhada na defesa do regime sírio, uma vez que a única base naval russa no Mediterrâneo está situada neste país.

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