Câmara Corporativa: A elasticidade da moral

21-01-2012
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— É o que eu lhe digo, Sr. Ministro, depois
da propaganda, só nos resta a lei da bala. O chamado caso António Figueira não muda felizmente o curso da história. Mas tem a sua graça, porque a promíscua cambalhota foi dada precisamente por alguém que só saía da penumbra para desferir ataques de carácter e se recolhia de imediato à trincheira.
Já o apoio generalizado (por actos e silêncios) que Figueira recebeu no 5 dias tem alguma importância. Não apenas demonstra que a política a que se convencionou apelidar de “coligação negativa” não era uma invenção de um governo em apuros como põe em evidência que a tradição já não é o que era: a (superioridade) moral dos comunistas militantes do PCP tem uma elasticidade que se desconhecia. Não é evidentemente o fim da história, mas é o fim do 5 dias, embora a histeria grotesca do camarada Vidal faça crer que ainda não lho comunicaram.


— É o que eu lhe digo, Sr. Ministro, depois
da propaganda, só nos resta a lei da bala. O chamado caso António Figueira não muda felizmente o curso da história. Mas tem a sua graça, porque a promíscua cambalhota foi dada precisamente por alguém que só saía da penumbra para desferir ataques de carácter e se recolhia de imediato à trincheira.
Já o apoio generalizado (por actos e silêncios) que Figueira recebeu no 5 dias tem alguma importância. Não apenas demonstra que a política a que se convencionou apelidar de “coligação negativa” não era uma invenção de um governo em apuros como põe em evidência que a tradição já não é o que era: a (superioridade) moral dos comunistas militantes do PCP tem uma elasticidade que se desconhecia. Não é evidentemente o fim da história, mas é o fim do 5 dias, embora a histeria grotesca do camarada Vidal faça crer que ainda não lho comunicaram.

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