Câmara Corporativa: Não deixe que a verdade estrague uma boa história

24-01-2012
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Na sofreguidão de atacar Sócrates, o Sol dá completamente cabo da tese da conspiração para tomar de assalto a TVI. Vejamos os factos (a fazer fé no que diz o semanário do pequeno grande arquitecto): • Às 12h25, Joaquim Oliveira telefona a Vara a contar que soubera que o programa da Sr.ª Guedes não continuaria;• Às 12h26, Vara envia um sms a Sócrates a dar conta do sucedido;• Às 13h11, a SIC divulga a notícia e o Sol fá-lo três minutos depois.Ou seja, para o Sol, não é estranho que os conspiradores tenham sabido da notícia: • Por terceiros; e• Apenas 45 minutos antes de a comunicação social a divulgar. Mas que conspiradores da treta!De resto, estou convencido, embora possa estar enganado, que a vida de um primeiro-ministro não é preenchida a trocar mensagens numa espécie de adolescência tardia. Mas não me custa a crer que essa possa ser a visão da governação do país do pequeno grande arquitecto. Afinal, de novo a fazer fé no que o então director do Expresso conta nas suas memórias, ele era visita do palácio de São Bento no tempo de Santana.


Na sofreguidão de atacar Sócrates, o Sol dá completamente cabo da tese da conspiração para tomar de assalto a TVI. Vejamos os factos (a fazer fé no que diz o semanário do pequeno grande arquitecto): • Às 12h25, Joaquim Oliveira telefona a Vara a contar que soubera que o programa da Sr.ª Guedes não continuaria;• Às 12h26, Vara envia um sms a Sócrates a dar conta do sucedido;• Às 13h11, a SIC divulga a notícia e o Sol fá-lo três minutos depois.Ou seja, para o Sol, não é estranho que os conspiradores tenham sabido da notícia: • Por terceiros; e• Apenas 45 minutos antes de a comunicação social a divulgar. Mas que conspiradores da treta!De resto, estou convencido, embora possa estar enganado, que a vida de um primeiro-ministro não é preenchida a trocar mensagens numa espécie de adolescência tardia. Mas não me custa a crer que essa possa ser a visão da governação do país do pequeno grande arquitecto. Afinal, de novo a fazer fé no que o então director do Expresso conta nas suas memórias, ele era visita do palácio de São Bento no tempo de Santana.

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