“O senhor não aprendeu a ler na escola?

12-01-2013
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O debate sobre as taxas moderadoras, hoje no Parlamento, foi extremado. O secretário de Estado acusou alguns deputados de não saberem ler.

PCP, BE e Governo trocaram hoje fortes acusações durante a discussão em torno do aumento das taxas moderadoras. No meio de um discurso duro, carregado de ironia, o secretário de Estado da Saúde, Fernando Leal da Costa, chegou mesmo a perguntar ao deputado comunista Bernardino Soares: "O senhor não aprendeu a ler na escola?",

O debate sobre o aumento das taxas moderadas foi iniciado por João Semedo, do Bloco de Esquerda, no dia que marca o final do debate da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2012, que afirmou que "mais portugueses passarão a pagar taxas moderadoras" e que "o Governo pretende agora transformar as taxas moderadoras num instrumento de financiamento do Serviço Nacional de Saúde". "Só falta mesmo criminalizar a doença para que as taxas subam mais", afirmou João Semedo.

O secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde, agradeceu de forma irónica que os deputados falassem de taxas moderadoras e garantiu que os "muito menos portugueses irão pagar taxas moderadoras".

Na realidade muito menos portugueses pagarão taxas moderadoras, porque nós mudamos a fórmula de cálculo", disse, explicando que alargaram as taxas a quem efectivamente pode pagá-las, e que de fora fica um milhão de portugueses.

"Verifico com agrado que os senhores não leram a legislação, ou leram mal. Vou explicar mais uma vez: na realidade, muito menos utentes vão pagar taxas moderadoras. Leram mal a legislação, nós mudamos a forma como é feito o cálculo de pagamento introduzindo um sistema de justiça e equidade para que só pague quem pode pagar. As taxas vão passar a ser efectivamente a ser moderadoras.

Entrando, Bernardino Soares, pediu que fosse distribuído o decreto-lei sobre taxas moderadoras: "Ao contrário do que a senhora deputada diz, as grávidas ficam sujeitas a taxas moderadoras. As grávidas, com este diploma, passam a pagar taxas moderadoras", disse.

O secretário de Estado voltou a responder ao deputado do bloco e ainda a Bernardino Soares, do PCP, lendo o decreto-lei promulgado sobre as taxas moderadoras.

"Ou nesta sala há alguém que não sabe ler, ou então vou ter de explicar devagarinho. Mas eu leio. Artigo 4º, estão isentos do pagamento de taxas moderadoras as grávidas e parturientes. O senhor não percebe isto? O senhor não aprendeu a ler na escola?", disse o governante.

Fernando Leal da Costa voltou então a garantir que serão "mais de um milhão de pessoas isentas, por condição de recursos ou por incapacidade", que o número de portugueses que vai pagar taxas moderadoras vai baixar", dizendo que a receita vai duplicar, mas sem dar mais esclarecimentos.

O debate sobre as taxas moderadoras, hoje no Parlamento, foi extremado. O secretário de Estado acusou alguns deputados de não saberem ler.

PCP, BE e Governo trocaram hoje fortes acusações durante a discussão em torno do aumento das taxas moderadoras. No meio de um discurso duro, carregado de ironia, o secretário de Estado da Saúde, Fernando Leal da Costa, chegou mesmo a perguntar ao deputado comunista Bernardino Soares: "O senhor não aprendeu a ler na escola?",

O debate sobre o aumento das taxas moderadas foi iniciado por João Semedo, do Bloco de Esquerda, no dia que marca o final do debate da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2012, que afirmou que "mais portugueses passarão a pagar taxas moderadoras" e que "o Governo pretende agora transformar as taxas moderadoras num instrumento de financiamento do Serviço Nacional de Saúde". "Só falta mesmo criminalizar a doença para que as taxas subam mais", afirmou João Semedo.

O secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde, agradeceu de forma irónica que os deputados falassem de taxas moderadoras e garantiu que os "muito menos portugueses irão pagar taxas moderadoras".

Na realidade muito menos portugueses pagarão taxas moderadoras, porque nós mudamos a fórmula de cálculo", disse, explicando que alargaram as taxas a quem efectivamente pode pagá-las, e que de fora fica um milhão de portugueses.

"Verifico com agrado que os senhores não leram a legislação, ou leram mal. Vou explicar mais uma vez: na realidade, muito menos utentes vão pagar taxas moderadoras. Leram mal a legislação, nós mudamos a forma como é feito o cálculo de pagamento introduzindo um sistema de justiça e equidade para que só pague quem pode pagar. As taxas vão passar a ser efectivamente a ser moderadoras.

Entrando, Bernardino Soares, pediu que fosse distribuído o decreto-lei sobre taxas moderadoras: "Ao contrário do que a senhora deputada diz, as grávidas ficam sujeitas a taxas moderadoras. As grávidas, com este diploma, passam a pagar taxas moderadoras", disse.

O secretário de Estado voltou a responder ao deputado do bloco e ainda a Bernardino Soares, do PCP, lendo o decreto-lei promulgado sobre as taxas moderadoras.

"Ou nesta sala há alguém que não sabe ler, ou então vou ter de explicar devagarinho. Mas eu leio. Artigo 4º, estão isentos do pagamento de taxas moderadoras as grávidas e parturientes. O senhor não percebe isto? O senhor não aprendeu a ler na escola?", disse o governante.

Fernando Leal da Costa voltou então a garantir que serão "mais de um milhão de pessoas isentas, por condição de recursos ou por incapacidade", que o número de portugueses que vai pagar taxas moderadoras vai baixar", dizendo que a receita vai duplicar, mas sem dar mais esclarecimentos.

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