IGCP admite regresso aos mercados este ano mas não se compromete

11-01-2013
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Estado prevê emitir, em termos líquidos, 11,5 mil milhões de euros em 2013.

Portugal poderá regressar aos mercados em 2013, com a emissão de Obrigações do Tesouro (OT), mas apenas se as condições forem as ideais, segundo a Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública (IGCP).

O plano de financiamento para este ano acaba de ser divulgado pela instituição, e não estão previstos montantes a emitir em OT. Estas emissões, de prazo mais longo, constituem o recurso mais tradicional ao mercado, pelo que são vistas pelos investidores e instituições internacionais como o verdadeiro regresso aos mercados.

"Se as condições de mercado e procura por títulos de dívida pública portuguesa continuarem a evidenciar desenvolvimentos positivos a emissão em mercado primário de OT também será explorada", afirma a instituição, em comunicado.

O Orçamento do Estado para 2013 não prevê a emissão de dívida sob a forma de OT, mas a evolução crescentemente positiva dos juros da dívida pública, no mercado secundário, indiciam que começa a haver margem para fazer este tipo de operações, no mercado primário.

O financiamento do país tem-se feito sobretudo com o dinheiro da troika, pelo que Portugal tem tentado mitigar esta tendência com outras operações de busca de investidores directos, nomeadamente no estrangeiro. "A estratégia de financiamento para 2013 continuará a combinar o financiamento via Programa de Ajustamento Económico e Financeiro com a emissão de títulos de dívida pública nos mercados financeiros", explica o IGC, acrescentando que "continuará a explorar oportunidades para a realização de ofertas de troca de OT, tal como fez recentemente com a OT set 2013 e OT out 2015".

Por outro lado, a instituição volta a afirmar a intenção de captar recursos no retalho, ou seja, nos investidores particulares portugueses. Esta captação faz-se tradicionalmente através dos certificados de aforro, até porque foram suspensas as novas subscrições de certificados do Tesouro, que ofereciam taxas mais favoráveis. O Estado melhorou a remuneração dos certificados de aforro, mas admite, pelas previsões no OE 2013, que não irá buscar muito dinheiro desta forma.

Aguarda-se ainda por mais pormenores acerca dos novos produtos para o retalho, que deverão ser lançados este ano. "O IGCP espera também um contributo líquido positivo para o Programa de Financiamento em 2013 resultante de uma oferta alargada de produtos de retalho", afirma o documento, sem pormenorizar.

Em termos de Bilhetes do Tesouro, 5 mil milhões de financiamento líquido virão deste mecanismo. O primeiro leilão terá lugar já a 16 de Janeiro, num montante indicativo de entre 2,25 e 2,5 mil milhões de euros, com maturidades a três, 12 e 18 meses.

Estado prevê emitir, em termos líquidos, 11,5 mil milhões de euros em 2013.

Portugal poderá regressar aos mercados em 2013, com a emissão de Obrigações do Tesouro (OT), mas apenas se as condições forem as ideais, segundo a Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública (IGCP).

O plano de financiamento para este ano acaba de ser divulgado pela instituição, e não estão previstos montantes a emitir em OT. Estas emissões, de prazo mais longo, constituem o recurso mais tradicional ao mercado, pelo que são vistas pelos investidores e instituições internacionais como o verdadeiro regresso aos mercados.

"Se as condições de mercado e procura por títulos de dívida pública portuguesa continuarem a evidenciar desenvolvimentos positivos a emissão em mercado primário de OT também será explorada", afirma a instituição, em comunicado.

O Orçamento do Estado para 2013 não prevê a emissão de dívida sob a forma de OT, mas a evolução crescentemente positiva dos juros da dívida pública, no mercado secundário, indiciam que começa a haver margem para fazer este tipo de operações, no mercado primário.

O financiamento do país tem-se feito sobretudo com o dinheiro da troika, pelo que Portugal tem tentado mitigar esta tendência com outras operações de busca de investidores directos, nomeadamente no estrangeiro. "A estratégia de financiamento para 2013 continuará a combinar o financiamento via Programa de Ajustamento Económico e Financeiro com a emissão de títulos de dívida pública nos mercados financeiros", explica o IGC, acrescentando que "continuará a explorar oportunidades para a realização de ofertas de troca de OT, tal como fez recentemente com a OT set 2013 e OT out 2015".

Por outro lado, a instituição volta a afirmar a intenção de captar recursos no retalho, ou seja, nos investidores particulares portugueses. Esta captação faz-se tradicionalmente através dos certificados de aforro, até porque foram suspensas as novas subscrições de certificados do Tesouro, que ofereciam taxas mais favoráveis. O Estado melhorou a remuneração dos certificados de aforro, mas admite, pelas previsões no OE 2013, que não irá buscar muito dinheiro desta forma.

Aguarda-se ainda por mais pormenores acerca dos novos produtos para o retalho, que deverão ser lançados este ano. "O IGCP espera também um contributo líquido positivo para o Programa de Financiamento em 2013 resultante de uma oferta alargada de produtos de retalho", afirma o documento, sem pormenorizar.

Em termos de Bilhetes do Tesouro, 5 mil milhões de financiamento líquido virão deste mecanismo. O primeiro leilão terá lugar já a 16 de Janeiro, num montante indicativo de entre 2,25 e 2,5 mil milhões de euros, com maturidades a três, 12 e 18 meses.

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