WSJ retrata baixa natalidade europeia em Melgaço

11-01-2013
marcar artigo

Dos 22 países europeus com dados comparáveis, 15 tiveram quebras na natalidade desde o início da crise financeira.

Os incentivos até mil euros que a câmara de Melgaço oferece por cada criança nascida na cidade servem de exemplo para um artigo que o Wall Street Journal dedica à quebra de natalidade na Europa. E fica o alerta - dos 22 países europeus com dados comparáveis, 15 registaram uma quebra na natalidade e em 2012 Portugal deverá registar o número mais baixo de nascimentos dos últimos 60 anos.

"Actualmente as nossas principais actividades, o vinho verde e os enchidos, são rentáveis, mas não há grande potencial de crescimento com a actual população", diz Rui Solheiro, presidente da autarquia portuguesa, que explica a manutenção dos incentivos à natalidade como sendo "uma área em que é preciso continuar a ajudar".

No mesmo artigo, Maria Filomena Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Demografia, deixa a previsão: em 2030 a população nacional terá passado dos actuais 10 para perto de 9 milhões.

Com 1.35 nascimentos por mulher Portugal tem a taxa de natalidade mais baixa da Europa, mas Espanha e Grécia não estão muito melhores, com 1.36 e 1.43, respectivamente.

Excepção à regra, nos últimos anos a Irlanda registou apenas uma pequena quebra, tendo passado de 2.1 nascimentos para 2.05 em 2011.

Dos 22 países europeus com dados comparáveis, 15 tiveram quebras na natalidade desde o início da crise financeira.

Os incentivos até mil euros que a câmara de Melgaço oferece por cada criança nascida na cidade servem de exemplo para um artigo que o Wall Street Journal dedica à quebra de natalidade na Europa. E fica o alerta - dos 22 países europeus com dados comparáveis, 15 registaram uma quebra na natalidade e em 2012 Portugal deverá registar o número mais baixo de nascimentos dos últimos 60 anos.

"Actualmente as nossas principais actividades, o vinho verde e os enchidos, são rentáveis, mas não há grande potencial de crescimento com a actual população", diz Rui Solheiro, presidente da autarquia portuguesa, que explica a manutenção dos incentivos à natalidade como sendo "uma área em que é preciso continuar a ajudar".

No mesmo artigo, Maria Filomena Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Demografia, deixa a previsão: em 2030 a população nacional terá passado dos actuais 10 para perto de 9 milhões.

Com 1.35 nascimentos por mulher Portugal tem a taxa de natalidade mais baixa da Europa, mas Espanha e Grécia não estão muito melhores, com 1.36 e 1.43, respectivamente.

Excepção à regra, nos últimos anos a Irlanda registou apenas uma pequena quebra, tendo passado de 2.1 nascimentos para 2.05 em 2011.

marcar artigo