Moedas tenta desfazer “equívocos”

19-09-2012
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Governo reconhece dias “sensíveis do ponto de vista político” e explica alterações ao programa de ajustamento.

Desfazer três equívocos sobre as alterações ao programa de ajustamento, defender a medida de desvalorização fiscal que vai ser incluída no Orçamento do Estado para 2013, mostrar desagrado pelas reacções dos empresários às alterações à Taxa Social Única (TSU) e salientar as reformas que já foram feitas. Estes foram os pontos que o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, destacou na sua intervenção perante uma plateia de empresários.

Reconhecendo que Portugal vive "dias intensos e sensíveis do ponto de vista político", o secretário de Estado não quis perder a oportunidade para "comentar três equívocos que por aí circulam". "A duração do programa não se alterou, nem esta revisão implica mais dinheiro", afirmou Carlos Moedas, para contestar a ideia de que da quinta avaliação saiu a decisão de estender o programa por mais um ano. "Apenas se adiou por um ano, para 2014, o objectivo de colocar o défice abaixo dos limites de Maastricht".

"O segundo equívoco" é o de se dizer que como "não alcançámos o objectivo do défice, então o sacrifício não vale a pena". Trata-se de uma "falácia", afirmou Moedas, acrescentando que "cada ponto do défice é mais dívida".

O terceiro equívoco defende que "os défices geram crescimento". "Se há país no qual essa ilusão já devia ter caído é o nosso", concluiu.

Governo reconhece dias “sensíveis do ponto de vista político” e explica alterações ao programa de ajustamento.

Desfazer três equívocos sobre as alterações ao programa de ajustamento, defender a medida de desvalorização fiscal que vai ser incluída no Orçamento do Estado para 2013, mostrar desagrado pelas reacções dos empresários às alterações à Taxa Social Única (TSU) e salientar as reformas que já foram feitas. Estes foram os pontos que o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, destacou na sua intervenção perante uma plateia de empresários.

Reconhecendo que Portugal vive "dias intensos e sensíveis do ponto de vista político", o secretário de Estado não quis perder a oportunidade para "comentar três equívocos que por aí circulam". "A duração do programa não se alterou, nem esta revisão implica mais dinheiro", afirmou Carlos Moedas, para contestar a ideia de que da quinta avaliação saiu a decisão de estender o programa por mais um ano. "Apenas se adiou por um ano, para 2014, o objectivo de colocar o défice abaixo dos limites de Maastricht".

"O segundo equívoco" é o de se dizer que como "não alcançámos o objectivo do défice, então o sacrifício não vale a pena". Trata-se de uma "falácia", afirmou Moedas, acrescentando que "cada ponto do défice é mais dívida".

O terceiro equívoco defende que "os défices geram crescimento". "Se há país no qual essa ilusão já devia ter caído é o nosso", concluiu.

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