“Estou convicto que estamos já no caminho da resolução da crise do euro”, afirmou hoje Carlos Moedas num almoço com empresários organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola.
“Não há nada de errado no euro que não possa ser resolvido com o que a Europa tem de bom. A mesma determinação que criou o euro é mais do que suficiente para corrigir as insuficiências do próprio euro”, disse ainda o secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro. Para o governante, estas correcções não vão acontecer “de um dia para o outro” pois “a Europa tem o seu ritmo” e “as decisões não são tão rápidas quanto desejaríamos”.
Mas, acrescentou, “estou convicto que estamos já no caminho da resolução da crise do euro” o “que é fundamentado pelo novo tratado Constitucional, pelos novos mecanismos ao dispôr do BCE” e pela recente decisão da união bancária. “Estamos a corrigir falhas do passado e esta empreitada passa em primeiro lugar pela liderança política (…). A integração europeia traz grandes vantagens mas acarreta também um conjunto importante de externalidades negativas”, acrescentou, explicando que essas externalidades justificam a existência de “regras supranacionais de controlo do orçamento e dos níveis de endividamento”.
Carlos Moedas frisou ainda que “numa União Económica e Monetária uma decisão errada na política orçamental de um país implica custos reais e concretos para outros países. Tem o potencial de gerar desequilíbrios para o todo”.
Neste sentido, e no caso de “Portugal, os baixos custos de financiamento levaram a um excesso de oferta de investimento público o que acabou por criar distorções na nossa economia, beneficiando os sectores não transaccionáveis ou os sectores baseados em rendas”.
O Estado “cresceu de forma desmesurada atingindo níveis de emprego e de custos desadequados à capacidade da nossa economia e com níveis de eficácia longe do desejável. O secretário de Estado referiu ainda que “em 2010, a despesa pública primária representava 48% do PIB. No fim deste ano vamos chegar a 41% de despesa pública primária. São mais de 13 mil milhões de cortes na despesa que efectuamos”, sustentou ainda.
(notícia actualizada às 16:04)
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“Estou convicto que estamos já no caminho da resolução da crise do euro”, afirmou hoje Carlos Moedas num almoço com empresários organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola.
“Não há nada de errado no euro que não possa ser resolvido com o que a Europa tem de bom. A mesma determinação que criou o euro é mais do que suficiente para corrigir as insuficiências do próprio euro”, disse ainda o secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro. Para o governante, estas correcções não vão acontecer “de um dia para o outro” pois “a Europa tem o seu ritmo” e “as decisões não são tão rápidas quanto desejaríamos”.
Mas, acrescentou, “estou convicto que estamos já no caminho da resolução da crise do euro” o “que é fundamentado pelo novo tratado Constitucional, pelos novos mecanismos ao dispôr do BCE” e pela recente decisão da união bancária. “Estamos a corrigir falhas do passado e esta empreitada passa em primeiro lugar pela liderança política (…). A integração europeia traz grandes vantagens mas acarreta também um conjunto importante de externalidades negativas”, acrescentou, explicando que essas externalidades justificam a existência de “regras supranacionais de controlo do orçamento e dos níveis de endividamento”.
Carlos Moedas frisou ainda que “numa União Económica e Monetária uma decisão errada na política orçamental de um país implica custos reais e concretos para outros países. Tem o potencial de gerar desequilíbrios para o todo”.
Neste sentido, e no caso de “Portugal, os baixos custos de financiamento levaram a um excesso de oferta de investimento público o que acabou por criar distorções na nossa economia, beneficiando os sectores não transaccionáveis ou os sectores baseados em rendas”.
O Estado “cresceu de forma desmesurada atingindo níveis de emprego e de custos desadequados à capacidade da nossa economia e com níveis de eficácia longe do desejável. O secretário de Estado referiu ainda que “em 2010, a despesa pública primária representava 48% do PIB. No fim deste ano vamos chegar a 41% de despesa pública primária. São mais de 13 mil milhões de cortes na despesa que efectuamos”, sustentou ainda.
(notícia actualizada às 16:04)