Nos últimos seis anos, o valor dos escritórios da capital caiu 14%, conclui um estudo da B. Prime.
O valor total dos escritórios, em Lisboa, caiu 12,4% em 2011, após a queda de 14% nos últimos seis anos, estima a B. Prime, no relatório Prime Watch, de Março, sobre o mercado de escritórios, em Lisboa. A desvalorização "é justificada, maioritariamente, por uma desvalorização de capital e não propriamente pela queda de renda", conclui ainda o mesmo relatório. O índice B. Prime, medido em euros por metro quadrado de área ocupada, registou uma queda muito idêntica (13%) em 2011. Desde 2005 a descida é de 32,8%, em termos reais.
Receitas e rendas em queda
Em 2011, os escritórios da região de Lisboa pagaram um total de rendas em torno de 531 milhões de euros, um valor que traduz uma diminuição de 1,5% face a 2010. Este valor é calculado para uma renda média, mensal, de 13,4 euros por cada metro quadrado (m2). O ajustamento de preços e de receitas é uma realidade a que o estudo também não esconde. "É clara a tendência descendente nas receitas geradas pelo mercado, bem como na renda média", lê-se no estudo.
Fundos perdem peso
As 36 sociedades gestoras de fundos de investimento imobiliários geriam 11,26 mil milhões de euros no final de 2011, menos 1,9% do que no ano anterior. Esta perda de valor é inferior à queda de 2,5% verificada em 2010. Nos últimos dois anos, os fundos ficaram com menos 500 milhões de euros, atribuídos ou a resgates de unidades de participação, ou a vendas de activos, a resultados negativos ou ainda a imparidades, nota ainda a B. Prime. Dos 11,26 mil milhões de euros, 40,3% diziam respeito a fundos abertos.
A consultora tira outra conclusão da análise realizada aos fundos de imobiliários abertos. "2011 ficou inicialmente marcado por uma forte subida (193%) do endividamento dos fundos imobiliários abertos e uma quase evaporação de liquidez". O investimento líquido, nestes fundos, foi "mais baixo que em anos anteriores", conclui a B. Prime.
Nos últimos seis anos, o valor dos escritórios da capital caiu 14%, conclui um estudo da B. Prime.
O valor total dos escritórios, em Lisboa, caiu 12,4% em 2011, após a queda de 14% nos últimos seis anos, estima a B. Prime, no relatório Prime Watch, de Março, sobre o mercado de escritórios, em Lisboa. A desvalorização "é justificada, maioritariamente, por uma desvalorização de capital e não propriamente pela queda de renda", conclui ainda o mesmo relatório. O índice B. Prime, medido em euros por metro quadrado de área ocupada, registou uma queda muito idêntica (13%) em 2011. Desde 2005 a descida é de 32,8%, em termos reais.
Receitas e rendas em queda
Em 2011, os escritórios da região de Lisboa pagaram um total de rendas em torno de 531 milhões de euros, um valor que traduz uma diminuição de 1,5% face a 2010. Este valor é calculado para uma renda média, mensal, de 13,4 euros por cada metro quadrado (m2). O ajustamento de preços e de receitas é uma realidade a que o estudo também não esconde. "É clara a tendência descendente nas receitas geradas pelo mercado, bem como na renda média", lê-se no estudo.
Fundos perdem peso
As 36 sociedades gestoras de fundos de investimento imobiliários geriam 11,26 mil milhões de euros no final de 2011, menos 1,9% do que no ano anterior. Esta perda de valor é inferior à queda de 2,5% verificada em 2010. Nos últimos dois anos, os fundos ficaram com menos 500 milhões de euros, atribuídos ou a resgates de unidades de participação, ou a vendas de activos, a resultados negativos ou ainda a imparidades, nota ainda a B. Prime. Dos 11,26 mil milhões de euros, 40,3% diziam respeito a fundos abertos.
A consultora tira outra conclusão da análise realizada aos fundos de imobiliários abertos. "2011 ficou inicialmente marcado por uma forte subida (193%) do endividamento dos fundos imobiliários abertos e uma quase evaporação de liquidez". O investimento líquido, nestes fundos, foi "mais baixo que em anos anteriores", conclui a B. Prime.