Recuperação do sector imobiliário será mais lenta

11-01-2013
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Com a banca a travar o acesso ao crédito hipotecário, o regresso à normalidade do mercado imobiliário será mais lento, avisa a APPII.

Mergulhado na crise há mais de um ano, o mercado imobiliário tem tentado encontrar, nos últimos meses, alternativas à venda de apartamentos. O arrendamento tradicional e o de curta duração parecem ser apostas de um número crescente de promotores. Este é também um sintoma de que o regresso à normalidade, do mercado imobiliário, será mais lento do que no passado. "Os ciclos imobiliários estão mais longos, quer na fase ascendente, como na descendente. A curva será mais longa, será uma retoma mais ponderada e, espera-se, com uma nova lei do arrendamento e da reabilitação urbana", defende o secretário-geral da Associação Portuguesa de Promotores e Investidor Imobiliários (APPII), Miguel Perdigão. Mas, acrescenta: "O imobiliário é uma boa opção de investimento, face à instabilidade dos mercados financeiros".

Na actual instabilidade da economia, com o agravamento do desemprego e das condições de acesso ao crédito bancário, Miguel Perdigão não tem dúvidas de que as várias formas de arrendamento têm tendência para aumentar, em detrimento da compra de casa. "O quadro actual de mobilidade no emprego convida muito mais ao arrendamento do que ao compromisso de comprar uma casa e ter obrigações mensais durante várias décadas", conclui Miguel Perdigão.

Ideias-chave

- "No passado, a banca foi parceira dos promotores imobiliários, no ‘boom' do mercado, apoiando a compra de casa e o promotor. Hoje,deixou de ter esse papel, face à ausência da procura", diz Miguel Perdigão.

- "O mercado da compra e venda está bastante reduzido. Todos os meses batem-se mínimos históricos", salienta.

- "É nas grandes cidades que se pratica as estadias curtas", nota Perdigão

Com a banca a travar o acesso ao crédito hipotecário, o regresso à normalidade do mercado imobiliário será mais lento, avisa a APPII.

Mergulhado na crise há mais de um ano, o mercado imobiliário tem tentado encontrar, nos últimos meses, alternativas à venda de apartamentos. O arrendamento tradicional e o de curta duração parecem ser apostas de um número crescente de promotores. Este é também um sintoma de que o regresso à normalidade, do mercado imobiliário, será mais lento do que no passado. "Os ciclos imobiliários estão mais longos, quer na fase ascendente, como na descendente. A curva será mais longa, será uma retoma mais ponderada e, espera-se, com uma nova lei do arrendamento e da reabilitação urbana", defende o secretário-geral da Associação Portuguesa de Promotores e Investidor Imobiliários (APPII), Miguel Perdigão. Mas, acrescenta: "O imobiliário é uma boa opção de investimento, face à instabilidade dos mercados financeiros".

Na actual instabilidade da economia, com o agravamento do desemprego e das condições de acesso ao crédito bancário, Miguel Perdigão não tem dúvidas de que as várias formas de arrendamento têm tendência para aumentar, em detrimento da compra de casa. "O quadro actual de mobilidade no emprego convida muito mais ao arrendamento do que ao compromisso de comprar uma casa e ter obrigações mensais durante várias décadas", conclui Miguel Perdigão.

Ideias-chave

- "No passado, a banca foi parceira dos promotores imobiliários, no ‘boom' do mercado, apoiando a compra de casa e o promotor. Hoje,deixou de ter esse papel, face à ausência da procura", diz Miguel Perdigão.

- "O mercado da compra e venda está bastante reduzido. Todos os meses batem-se mínimos históricos", salienta.

- "É nas grandes cidades que se pratica as estadias curtas", nota Perdigão

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