O Comissário Europeu da Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, afirmou hoje que recebeu com "grande choque" a notícia da morte de Mariano Gago e que Portugal e a Europa perderam um grande homem e cientista.
"É com grande choque que recebo esta notícia. Penso que a Europa perde um grande cientista e Portugal um grande homem", disse Carlos Moedas, contactado por telefone pela agência Lusa.
Nas declarações à Lusa, Carlos Moedas recordou que, quando iniciou funções como comissário europeu, o professor Mariano Gago "foi uma grande ajuda".
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"Foi a primeira pessoa que me falou de um projeto europeu no Médio Oriente, na Jordânia, um projeto de paz que é um acelerador de partículas, de seu nome Sésamo, e foi ele a primeira pessoa que me falou desse projeto e que a União Europeia devia estar mais envolvida", recordou.
Segundo o comissário, a União Europeia pediu o estatuto de observador naquele projeto e "tudo isso de uma ideia inicial do professor Mariano Gago".
"Era um homem que olhava para a ciência, não só pela ciência, mas também pela paz e numa ciência que constrói pontes entre os povos. Perdemos realmente um grande homem", sublinhou.
O antigo ministro da Ciência e do Ensino Superior Mariano Gago morreu hoje, em sua casa, em Lisboa, aos 66 anos, vítima de doença súbita.
Mariano Gago foi ministro da Ciência e da Tecnologia, de 1995 a 2002, dos XIII e XIV Governos Contitucionais, liderados por António Guterres, e ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em novos governos do Partido Socialista - XVII e XVIII -, desta vez com José Sócrates como primeiro-ministro, de 2005 a 2011.
Licenciou-se, em 1971, em engenharia eletrotécnica, no Instituto Superior Técnico, onde foi professor catedrático.
Doutorou-se em Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Paris, em 1976, foi presidente da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, entre 1986 e 1989, e dirigiu o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, em Lisboa.
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O Comissário Europeu da Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, afirmou hoje que recebeu com "grande choque" a notícia da morte de Mariano Gago e que Portugal e a Europa perderam um grande homem e cientista.
"É com grande choque que recebo esta notícia. Penso que a Europa perde um grande cientista e Portugal um grande homem", disse Carlos Moedas, contactado por telefone pela agência Lusa.
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"Foi a primeira pessoa que me falou de um projeto europeu no Médio Oriente, na Jordânia, um projeto de paz que é um acelerador de partículas, de seu nome Sésamo, e foi ele a primeira pessoa que me falou desse projeto e que a União Europeia devia estar mais envolvida", recordou.
Segundo o comissário, a União Europeia pediu o estatuto de observador naquele projeto e "tudo isso de uma ideia inicial do professor Mariano Gago".
"Era um homem que olhava para a ciência, não só pela ciência, mas também pela paz e numa ciência que constrói pontes entre os povos. Perdemos realmente um grande homem", sublinhou.
O antigo ministro da Ciência e do Ensino Superior Mariano Gago morreu hoje, em sua casa, em Lisboa, aos 66 anos, vítima de doença súbita.
Mariano Gago foi ministro da Ciência e da Tecnologia, de 1995 a 2002, dos XIII e XIV Governos Contitucionais, liderados por António Guterres, e ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em novos governos do Partido Socialista - XVII e XVIII -, desta vez com José Sócrates como primeiro-ministro, de 2005 a 2011.
Licenciou-se, em 1971, em engenharia eletrotécnica, no Instituto Superior Técnico, onde foi professor catedrático.
Doutorou-se em Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Paris, em 1976, foi presidente da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, entre 1986 e 1989, e dirigiu o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, em Lisboa.