Filosofia e Epistemologia

03-01-2014
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O grau 10 do signo de Aquário e os golpes de Estado fracassados

A passagem de um planeta, do planetóide Quiron, do Sol ou de um Nodo da Lua em 10º signo de Aquário é condição necessária mas insuficiente para gerar um golpe de Estado fracassado, de direita ou de esquerda. Quantos dias em cada ano um planeta e o Sol atravessam o grau 10 do signo de Aquário (grau 310 de longitude eclíptica)? Depende. Em 2014, apenas seis dias (não levamos em conta a Lua): em 17 e 18 de Janeiro (Mercúrio), 29 e 30 de Janeiro (Sol), 17 e 18 de Março (Vénus). Portanto, são significativos os factos que, a seguir, apontamos, porque é relativamente raro ao longo de um ano haver um planeta ou o Sol em 10º de Aquário. Em 18 e 19 de Abril de 1925, com Nodo Sul da Lua em 10º 39´ / 10º 30´ de Aquário, eclode um golpe militar de direita contra a República parlamentar, com a sublevação de 3 unidades militares que acampam na Rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, duelos de artilharia e a deslocação ao quartel do Carmo do general Sinel de Cordes, revoltoso, para exigir ao presidente da república Teixeira Gomes a destituição do governo de Vitorino Guimarães, de centro-esquerda, e a formação de um governo extrapartidário chefiado por Filomeno da Câmara, no dia 18, e rendição dos revoltosos de direita bombardeados por uma chuva de granadas no dia 19; em 1 de Janeiro de 1962, com Júpiter em 10º 28´/ 10º 41´ de Aquário, de madrugada, descoordenados entre si, um grupo de civis chefiado por Manuel Serra e um grupo de militares chefiado pelo capitão Varela Gomes assaltam e ocupam o Regimento de Infantaria 3, quartel de Beja, num intento de derrubar Salazar, mas o segundo comandante major Calapez fere gravemente a tiro Varela Gomes e dispara no escuro, durante horas, havendo 3 mortes, entre elas a do subsecretário do exército Jaime da Fonseca, que se deslocara a Beja, de manhã, e o golpe revolucionário fracassa, não chegando a entrar em acção, como chefe do golpe antisalazarista, o general Humberto Delgado, escondido numa casa da Rua Ancha da capital do Baixo Alentejo; em 29 de Junho de 1973, com Júpiter em 10º 50´/ 10º 44´ de Aquário, forças leais ao governo de Unidade Popular repelem um ataque armado ao palácio dopresidente socialista Salvador Allende, fracassando assim um golpe de direita no Chile. em 16 de Março de 1974, com Vénus em 10º 18´/ 11º 6´ de Aquário, o capitão Virgílio Luz Varela e tenentes Rocha Neves, Gomes Mendes e Silva Carvalho, pouco depois da meia-noite, neutralizam o coronel Horácio Lopes Rodrigues e o tenente-coronel FarinhaTavares, comandante e o segundo-comandante do Regimento de Infantaria 5 (Caldasda Rainha), julgando que o CIOE (Lamego), a EPC (Santarém), a EPA, a EPI e o RCn.º 7 iriam secundar o levantamento, e uma coluna militar comandada pelo capitão Piedade Faria sai do RI5, visando derrubar a ditadura de Caetano eTomás, mas obstaculizada às portas de Lisboa, regressa às Caldas da Rainha cujo quartel é cercado por forças militares governamentais, rendendo-se os majores Casanova Ferreira e Manuel Monge e toda a unidade, sendo presos 35 aspirantes aoficial miliciano, e alguns sargentos e furriéis; em 23 de Fevereiro de 1981, com Nodo Sul da Lua em 10º 41´/ 10º 37´ de Aquário, eclode um golpe fascista em Espanha,com a invasão do parlamento por 175 guardas civis chefiados pelo tenente-coronel Tejero Molina, que disparam rajadas de metralhadora e sequestram os deputados mas ante a reacção popular nas ruas os chefes militares, exceptuamdo o general Milans del Bosch, comandante militar de Valencia, não aderem ao golpe que fracassa na madrugada seguinte. Como é possível que catedráticos e doutorados de filosofia como Maria Luísa Ribeiro Ferreira, Sofia Miguens, Luís de Araújo, Alexandre Franco de Sá, Viriato Soromenho Marques, José Gil, Manuel Maria Carrilho, Roberto Merrill, Susana Cadilha, João L.Cordovil, Olga Pombo, João Sáagua, Porfírio Silva, Ricardo Santos, não possuam a intuição de que os golpes militares e todos os acontecimentos na Terra são reflexo do movimento dos planetas através dos 360º do Zodíaco segundo leis exactas de correspondência? Como é possível que blindem as suas universidades contra a investigação e a exposição de teses da astrologia histórica? , Terão consciência do papel ideológico vergonhoso, ao serviço da classe burguesa e do clericalismo em geral, que as suas universidades "racionalistas" desempenham ao silenciar a astrologia histórica que desenvolvemos e que constitui uma teoria tão importante quanto a teoria da relatividade de Einstein? www.filosofar.blogs.sapo.pt

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Equívocos no manual do 10º ano de filosofia «Ser no mundo» da Areal Editores (Crítica de Manuais Escolares- XLVII)

O manual «Ser no mundo, Filosofia 10º ano» de André Leonor e Filipe Ribeiro, com revisão científica de Viriato Soromenho Marques, da Areal Editores, lavra em algumas confusões teóricas. Uma delas é a oposição rígida entre etnocentrismo e relativismo cultural. ETNOCENTRISMO É CONTRÁRIO DE RELATIVISMO CULTURAL? Escrevem André Leonor e Filipe Ribeiro : «Segundo o relativismo cultural, as culturas não são comparáveis quanto à correcção valorativa, não sendo, por isso, possível hierarquizá-las. Não existem culturas melhores nem piores, apenas culturas diferentes. Com base nesta ideia, os defensores do relativismo afirmam que esta atitude fomenta uma atitude de tolerância cultural, pois se todos partilharem deste princípio é possível uma convivência saudável e pacífica entre culturas («Ser no mundo, Filosofia 10º ano» de André Leonor e Filipe Ribeiro, pag. 105, Areal Editores). Etnocentrismo não se opõe, como contrário, a relativismo. Podemos dizer que a sucessão histórica de diversos etnocentrismos é relativismo, ou seja, é variação e variedade. Exemplo, a história da Palestina: dominada pelo etnocentismo do império egípcio no século XV antes de Cristo, depois pelos etnocentismos hebraico (século X antes de Cristo), assírio ( século VIII, AC), romano e bizantino (de 66 DC a 614 DC), otomano de 1517 a 1917, britânico de 1917 a 1947... O etnocentrismo opõe-se, como contrário, ao etnoperiferismo, a doutrina que afirma que nenhuma cultura é central, superior às outras, são todas periféricas. Há um etnocentrismo relativista, como o etnocentrismo norte-americano e o da União Europeia que se resume assim: «Aceitamos as diferentes culturas de todos os povos do mundo, mas consideramo-nos superiores nos nossos valores democráticos de matriz cristã, universalistas, por isso intervimos militarmente na antiga Jugoslávia, no Iraque ou no Afeganistão em defesa dos nossos valores». E há um etnocentrismo fascista ou absolutista como o da Espanha do general Franco, de 1939 a 1975, que poderia enunciar-se assim: «Espanha, grande, una e livre, sob o império da Falange Espanhola e do caudilho Franco, é o único país do mundo livre da influência judaico-maçónica e comunista, somos superiores». O relativismo não implica o nivelamento por igual de todas as culturas, do mesmo modo que o relativismo epistémico de Karl Popper não implica dizer que as teorias das ciências empíricas, sendo todas conjuntos de conjecturas, valem todas o mesmo. Popper escolhia as mais consistentes. A história da ciência manifesta o relativismo, isto é, a mudança do paradigma dominante na sequência temporal: hoje a teoria do Big Bang e do universo inflacionário é aceite pela maioria da comunidade científica, mas nos anos 50 predominava a teoria do universo estacionário. Isto é relativismo mas não iguala as duas perspectivas, em termos sociológicos: os defensores do Big Bang julgam ter razão e superiorizam-se no seu discurso. A posição de Hegel sobre as religiões é um exemplo do etnocentrismo relativista: a religião mais perfeita é o protestantismo, porque abolindo o clero estabelece a ponte directa entre o crente e Deus uno e trino, cujo filho, Jesus, se ofereceu como sacrifício em prol da humanidade; depois vem o catolicismo, com o inconveniente do clero mediador e das estátuas, seguem-se outras religiões e, por último, a religião do homem que diviniza o crocodilo, religião que ainda possui um mínimo de verdade porque visa o Absoluto, o Outro. Assim, a verdade está distribuída em diferentes graus por todas as religiões mas o protestantismo luterano é a religião central. Deixemos, pois, de falar na contrariedade etnocentrismo/ relativismo e ponhamos a questão de outra maneira. O COMPATIBILISMO NÃO É DETERMINISMO MAIS ALGO? A separação artificial entre os conceitos de compatibilismo e determinismo é outro equívoco deste manual. Lê-se nele: «Para os deterministas, o indivíduo só seria livre se pudesse escapar à cadeia causal de acontecimentos que o determinam a agir. Logo, o ser humano não é livre.» «Para os compatibilistas o facto de o indivíduo poder dispor das condicionantes de acordo com a sua vontade significa que o ser humano faz uso da sua liberdade. «Logo o ser humano é livre, apesar de não poder libertar-se das condicionantes da acção». («Ser no mundo, Filosofia 10º ano» de André Leonor e Filipe Ribeiro, pag. 84, Areal Editores). No entanto, na página 76 do manual os compatibilistas são designados como deterministas moderados.. que afirmam a existência do livre-arbítrio...Afinal, em que ficamos? Os deterministas negam ou não o livre-arbítrio? Há aqui a névoa da imprecisão porque não se definem as regiões ontológicas onde vigora o determinismo: na natureza biofísica, no espírito humano... O compatibilismo, designado determinismo moderado (determinismo associado a livre-arbítrio, prefiro chamá-lo assim) é uma espécie dentro do género determinismo. Não pode pois dizer-se que os deterministas negam a liberdade do ser humano mas sim que apenas uma parte dos deterministas a negam. ALGUMA NEBULOSIDADE SOBRE O QUE É VALOR Este manual não define, teoricamente, o que é valor. Nas páginas 92 e 93, define juízo de facto e juízo de valor mas não define valor. Na página 93, sem se definir o que é valor, são dados exemplos de valores (belo, feio, bom, mau, justo, injusto, tolerante, intolerante, leal, desleal, pacífico, belicoso, desonesto) e são apontadas características dos valores como polaridade, hierarquia e historicidade e perenidade. Mas definir valor não acontece: não se distingue, com nitidez, que os valores são essências arquetípicas (platonismo), qualidades de substâncias (aristotelismo), essências fenomenológicas objectivas (Scheler), etc. Diz ainda o manual que: «O juízo de valor distingue-se do juízo de facto porque é: > subjectivo, pois depende da opinião ou avaliação do sujeito que o enuncia > não tem valor de verdade, pois os gostos e as preferências não podem ser classificados como verdadeiros ou falsos;» («Ser no mundo, Filosofia 10º ano» de André Leonor e Filipe Ribeiro, pag. 93, Areal Editores). O juízo de valor não tem valor de verdade? Claro que tem, ao menos em muitos casos. O juízo «As democracias são mais tolerantes com as vontades e protagonismos individuais dos cidadãos do que as ditaduras» é simultaneamente juízo de facto e juízo de valor. O que é a verdade? Exclui a tonalidade valor? Se o juíz ao condenar profere o juízo «O arguido foi desonesto porque desviou um milhão de euros da empresa em proveito próprio» podemos separar o juízo de valor (é desonesto) do juízo de facto (desviou um milhão de euros)? Não podemos. UMA EQUÍVOCA DEFINIÇÃO DE OBJECTIVISMO ESTÉTICO Lê-se no manual: «Objectivismo estético Posição que defende que a classificação e construção de juízos estéticos depende dos atributos objectivos do objecto estético.»(«Ser no mundo, Filosofia 10º ano» de André Leonor e Filipe Ribeiro, pag. 196, Areal Editores). Depende em que medida? Depende... eis uma forma verbal ambígua. Também o subjectivismo estético faz depender, em alguma medida, o juízo estético da objectividade do corpo físico exterior, como neste exemplo: «Acho bela a casca daquele sobreiro ainda que vocês não achem o mesmo.» E é tautológica: depende dos atributos objectivos. E o que são estes? "Objectivismo" depende de "objectivos", círculo vicioso, tautologia. A minha definição é outra: objectivismo estético é a teoria que sustenta que os valores de belo e de feio são os mesmos para a esmagadora maioria das pessoas ou mesmo para todas. Exemplos: «o pôr do sol sobre o mar é um espectáculo belo, a visão de um cadáver em decomposição é um espectáculo feio.» www.filosofar.blogs.sapo.pt

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Uma previsão de Astrologia Histórica: Espanha-Alemanha, a final do Europeu em 1 de Julho de 2012

É possível a previsão científica com base na Astrologia? Sim, se se tratar de Astrologia Histórico-Social, rigorosamente fundada em milhares de dados empíricos - a Astrologia que pratico e desenvolvi com inovadoras teses chave, fazendo-a entrar definitivamente nas categorias de ciência da história humana e planetária e de teoria da predestinação absoluta. A astrologia que aqui desenvolvo não tem praticamente nada em comum com a astrologia comercial e a astrologia tradicional, anti historicista, de Paulo Cardoso (comerciante de "horóscopos"), Maria Flávia Monsaraz, Luís Resina, Cristina Candeias, Helena Avelar, Luís Ribeiro e outros psico-astrólogos que a burguesia difunde ao grande público em programas televisivos, revistas, jornais e livros. A Astrologia Histórico-Social que construo é alvo de uma feroz censura nos media, nos departamentos universitários de filosofia, astronomia, história, sociologia e respectivas publicações. Querem confundi-la com a astrologia comercial e o charlatanismo retórico dos "signos"... Mostrarei como é possível a partir de exemplos históricos empíricos, concretos, induzir regularidades ou leis parcelares astro-sociais. Quais são as posições do Sol e dos planetas em 1 de Julho de 2012, dia da final do Europeu de futebol 2012? São as seguintes, às 0 e 24 horas: Sol em 9º 34´/ 10º 31´ de Caranguejo, Mercúrio em 5º 19´ / 6º 15´ de Leão, Vénus em 7º 42´/ 7º 51´de Gémeos, Marte em 20º 41´/ 29º 12´ de Virgem, Júpiter em 4º 16´/ 4º 28´ de Gémeos, Saturno em 22º 47´/ 22º 48´ de Balança, Úrano em 8º 29´ de Carneiro, Neptuno em 2º 59´/ 2º 58´de Peixes, Plutão em 8º 14´/ 8º 12´ de Capricórnio. Se compararmos o Zodíaco ao mostrador de um relógio, o signo de Carneiro (30º de arco) equivale ao arco entre as 12 horas e a 1 hora no mostrador, o signo de Touro ao arco entre a 1 e 2 horas no mostrador, o signo de Gémeos ao arco de 30º entre as 2 e as 3 horas, no mostrador, e assim sucessivamente. Os signos são divisões astronómicas da coroa circular do céu, de 30º cada, e estão todos em simultâneo no círculo celeste. Nada importa que não correspondam às constelações que levam o mesmo nome que eles. Em 1 de Julho de 2012, Mercúrio estará no signo de Leão. Que dados extraímos, por indução, da história recente do futebol? MERCÚRIO NO SIGNO DE LEÃO (NO ARCO DE 120º A 150º DA ECLÍPTICA, NA ASTRONOMIA): AZARES DA ALEMANHA, VITÓRIAS DA ESPANHA E GRÉCIA Em 30 de Julho de 1966, com Mercúrio em 4º 1´/ 3º 20´ de Leão, a Inglaterra vence por 4-2 a Alemanha Federal, na final do campeonato mundial em Londres; em 29 de Junho de 1986, com Mercúrio em 2º 2´/ 2º 47´ de Leão, a Argentina conquista o título de campeã do mundo de futebol ao vencer por 1-0 a República Federal da Alemanha no Estádio Azteca, na cidade do México. Em 4 de Julho de 2004, com Mercúrio em 29º de Carangejo e 0º de Leão, a Grécia vence Portugal por 1-0 na fnal do campeonato da Europa de futebol; em 11 de Julho de 2010, com Mercúrio em 2º 31´ / 4º 24´ de Leão, na final do campeonato de mundo de futebol, a Espanha vence a Holanda por 1-0. É óbvio que os exemplos são escassos. Mas sugerem uma direção mais forte de probabilidades: se a Alemanha estiver na final de 1 de Julho, estes exemplos sugerem que perderá... Que dados permitem induzir a presença da Alemanha como finalista em 1 de Julho? Vários. Entre eles, a presença de Saturno em 22º 47´/ 22º 48´ de Balança. PONTO 22º 30´/ 22º 50´ DE QUALQUER SIGNO: ALEMANHA A passagem de um planeta ou Nodo da Lua no ponto 22º 30´ a 22º 50´ de qualquer signo zodiacal é condição necessária mas insuficiente para destacar a Alemanha. Em 30 de Janeiro de 1933, com Júpiter em 22º 26´/22º 30´ de Virgem, Adolf Hitler toma posse como chanceler da Alemanha republicana, minada já pelas forças da direita e extrema-direita reaccionárias; em 30 de Julho de 1966, com Nodo Norte da Lua em 22º 36´/ 22º 26´ de Touro, a Inglaterra vence por 4-2 a Alemanha Federal, na final do campeonato mundial em Londres; em 29 de Junho de 1986, com Júpiter em 22º 33´/ 36´ de Peixes, a Argentina conquista o título de campeã do mundo de futebol ao vencer por 1-0 a República Federal da Alemanha no Estádio Azteca, na cidade do México; em 8 de Julho de 1990, com Saturno em 22º 31´/ 27´ de Capricórnio, a República Federal da Alemanha conquista o título de campeã do mundo de futebol ao vencer por 1-0 a Argentina no Estádio Olímpico, em Roma. GRAUS 7º DE GÉMEOS E 29º DE VIRGEM: ESPANHA, ENTRE OUTROS Embora cada grau do Zodíaco signifique em simultâneo várias entidades, a presença em simultâneo de Vénus em 7º de Gémeos e de Marte em 29º de Virgem no dia 1 de Julho de 2012, evoca Espanha em determinados exemplos históricos: A)Em 15 de Junho de 1977, com Mercúrio em 7º de Gémeos, realizam-se em Espanha as primeiras eleições legislativas livres desde 1936, sendo a vitória da União do Centro Democrático do primeiro-ministro Adolfo Suárez. B) Em 11 de Julho de 2010, com Saturno em 29º de Virgem, a Espanha sagra-se campeã do mundo em futebol ao vencer por 1-0 a Holanda. Poderá questionar-se a exiguidade da amostra e contestar a legitimidade da indução... Portanto, a previsão que elaboro é a seguinte: Espanha e Alemanha deverão ser os finalistas do Europeu e a vitória será,provavelmente, da Espanha. Esta previsão pode falhar? Sim, porque há outras variáveis - ciclos planetários, ângulos interplanetários - que não estou a levar em consideração. Mas, mesmo que falhe a previsão, fiz aqui a prova concreta de que a Astrologia Histórico-Social é ciência porque extrai leis astro-sociais dos factos segundo o princípio seguinte: factos histórico-sociais similares possuem em comum uma ou mais coordenadas planetário-zodiacais similares quanto à área do Zodíaco ocupada ou quanto à numeração de graus e minutos de arco. Denunciemos, uma vez mais, a ignorância dos filósofos e dos astrólogos em geral sobre a astrologia histórica, sobre a predestinação de toda a vida humana, individual e colectiva, pelo compasso planetário: Descartes - mas não Aristóteles, nem Marco Aurélio nem Galileu nem Kepler- Kant, Nietzche, Hegel, Husserl, Heidegger, Russel, Witgenstein, Sartre, Rawls, falharam a racionalidade holística, a compreensão de que os movimentos dos planetas no Zodíaco determinam praticamente a totalidade dos fenómenos sociais, biofísicos, culturais no planeta Terra. Mas enquanto que no Renascimento havia liberdade de produzir astrologia ao nível das universidades, hoje, sob o «racionalismo» iluminista - que vê, ao pormenor, as luzes das cidades, dos centros comerciais e das emissões de televisão mas não vê, de forma holística, a luz dos planetas e das estrelas semeadas ao longo dos doze signos do Zodíaco - a Astrologia Histórica é vergonhosamente silenciada pelo totalitarismo das ciências oficiais, das universidades e dos grandes media (excepto a internet). Os meus livros «Sincronismos Cabala e Graus do Zodíaco» (Estampa, 2001), «Astrología y guerra civil de España de 1936-1939» (Edição de autor, Beja, 2006), «Os acidentes em Lisboa na Astronomia-Astrologia, Astrolgy and Accidents in USA» (edição de autor/Publidisa, 2008) que consubstanciam o salto qualitativo da Astrologia tradicional, semi científica, para a Astrologia científica Histórico-Social, são pura e simplesmente ignorados, colocados no Index informal do silêncio - método aliás usado pelos adversários deste blog que mostra as insuficiências racionais do pensamento de Platão, Heidegger, Ortega y Gasset, Deleuze, Blackburn, Russel, Witgenstein, Singer, e tantos outros. Promotores, ou cúmplices através do silêncio, desse totalitarismo universitário ( fascismo epistemológico: censura-se ou expulsa-se da universidade quem aí quiser apresentar a astrologia como ciência do determinismo) são os catedráticos de filosofia, sociologia e história e os autores de livros de filosofia e comentadores televisivos da "cultura" de que dou alguns exemplos: ao nível internacional, Anthony Kenny, Michael Smith, Zizek, Simon Blackburn, Steven Pinker, Nigel Warburton, Gianni Vattimo, Marc Guillaume, Alan Badiou, Luc Ferry, Ruwen Ogien, Jean Pierre Dupuy, Jean Vassal, entre outros; ao nível lusitano, José Gil, Eduardo Lourenço, Vítor Correia, António Zilhão, José Barata-Moura, José Matoso, Borges Coelho, José Hermano Saraiva, José António Saraiva, Nuno Rogeiro, Olivier Feron, José Caselas, Porfírio Silva, Viriato Soromenho Marques, Ricardo Silva, Joana Pontes, Luís Andrade, Vítor Guerreiro, Ricardo Santos, João Branquinho, Dina Mendonça, Luis Bernardo, Desidério Murcho, Pedro Galvão, Alexandre Franco de Sá, Marcelo Rebelo de Sousa, Paula Moura Pinheiro, Mário Crespo, António Barreto, José Pacheco Pereira, Francisco Pinto Balsemão, Francisco José Viegas. Eis a ironia do destino: milhares de universidades respeitadas ignoram, no seu obscurantismo iluminista, a astrologia como ciência da história e este blog de um simples licenciado em filosofia - eu - desvenda a verdade do determinismo astral sobre os factos sociais e terrestres. Estamos na verdade, que pesquisamos arduamente, e essa é que conta (internalismo) mas não temos força social (editores poderosos, grandes media, catedráticos do nosso lado) para implantar no público a nossa concepção holística, objectiva, e vê-la socialmente reconhecida (externalismo). Mas a vida é assim mesmo. Mais vale ser muito bom e estar isolado do que ser medíocre ou suficiente e estar nas boas graças do mundo, da burguesia editorial e seus jornalistas corrompidos, e do grande público impensante. NOTA DE 30 DE JUNHO DE 2012, POSTERIOR À ESCRITA DESTE ARTIGO - Em 29 de Junho de 2012, a Itália eliminou a Alemanha por 2-1, desfazendo em parte o carácter científico da previsão que eu fizera de que a Espanha e a Alemanha seriam as finalistas do Europeu em 1 de Julho de 2012. Isso bastou para que alguns professores de filosofia, do vasto e obtuso partido anti-astrologia, como Sérgio Lagoa e Rui Areal, me rotulassem, de má fé e precipitadamente, de "charlatão". Mas onde está o charlatanismo, se acima eu admiti que a previsão era falível? Charlatanismo seria eu escrever uma coisa do género: «É infalível que a Alemanha e a Espanha serão as finalistas, eu nunca me engano.» Mas o que escrevi foi outra coisa: «Esta previsão pode falhar? Sim, porque há outras variáveis - ciclos planetários, ângulos interplanetários - que não estou a levar em consideração. Mas, mesmo que falhe a previsão, fiz aqui a prova concreta de que a Astrologia Histórico-Social é ciência porque extrai leis astro-sociais dos factos segundo o princípio seguinte: factos histórico-sociais similares possuem em comum uma ou mais coordenadas planetário-zodiacais similares quanto à área do Zodíaco ocupada ou quanto à numeração de graus e minutos de arco.» A par disto, note-se que tanto Lagoa como Areal esconderam que a minha previsão acertou pelo menos em 50%: a Espanha é finalista, como se comprovou em 27 de Junho com o triunfo da Espanha sobre Portugal. Não parece que sejam intelectualmente honestos. O seu imperativo é a todo o custo fazer crer que não há determinismo planetário na vida social e biofísica e desqualificar, com falácias ad hominem, o investigador de história mediante os ciclos dos planetas. São fanáticos anti-astrologia, fanáticos do livre-arbítrio que julgam o homem como «centro do universo, deus criador, dotado de liberdade de decidir», ignorantes porque nunca estudaram o assunto... Não é o falhanço de uma previsão - ou duas, quatro, dez ou vinte - que retira carácter científico à nossa Astrologia Histórico-Social ou Astronomia Sócio-Política, do mesmo modo que o falhanço em uma ou duas ou quatro operações cirúrgicas não autoriza a qualificar de «charlatão» um cirurgião experiente que operou com êxito milhares de pessoas. Desafio seja quem for a refutar globalmente os meus livros «Astrologia Cabala e Graus do Zodíaco» (Estampa, 2001) e «Acidentes em Lisboa na Astronomia-Astrologia, Astrology and Accidents in USA» ( Publidisa/ Edição de Autor, 2008) que expõem centenas, talvez mesmo mais de mil leis astronómico-sociais com exemplos históricos datados. É preciso ler e estudar para estar habilitado a refutar, Lagoa e Areal! Vocês, tal como os velhos inquisidores de que são a sombra remanescente, já perderam a guerra contra o empiro-racionalismo holístico astronómico-astrológico... www.filosofar.blogs.sapo.pt

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Sismo em Portugal em 17-18 de Julho de 2012? ( Da legitimidade da Astrologia Histórico-Biofísica e do obscurantismo universitário)

As leis astronómico-biofísicas, que tive o privilégio de descobrir há anos, apontam para uma possibilidade razoavelmente forte de sismo em Portugal nos dias 17 ou 18 de Julho de 2012. Como não sou um pseudo astrólogo sensacionalista mas um investigador - possivelmente, o melhor do mundo nesta área - aqui vão as razões que fundamentam a previsão. A) Em 17 de Dezembro de 2009, com Saturno em 3º 58´/ 4º 1´de Balança, às 01:37:47h, um sismo abala Portugal e toda a Península Ibérica numa intensidade de 6,0 na escala de Richter, tendo o epicentro no mar, a 30 km de profundidade e a Oeste de Gibraltar, cerca de 185km a Oeste de Faro e 264 km a Sudoeste de Lisboa, sendo seguido de dezasseis réplicas. B) Em 8 de Fevereiro de 2010, com Saturno em 4º 5´/ 4º 2´ de Balança, a TVI emite “Catástrofe Anunciada”, uma reportagem de Carlos Enes sobre um possível grande sismo em Portugal. C) Em 2 de Novembro de 2010, com Marte em 3º 23´/ 4º 7´ de Sagitário, Nodo Norte da Lua em 4º 21´/ 4º 14´ de Capricórnio, ocorre um sismo de magnitude 2.1 (Richter) na região da Maia. D)Em 17 e 18 de Julho de 2012, o Nodo norte da Lua estará 4º 6´/ 3º 54´ do signo de Sagitário... Um sismo nesta última data em Portugal é uma probabilidade, obviamente. Note-se que em 11 de Março de 1975, com Nodo norte da Lua em 4º 10´/ 3º 57´ de Sagitário, páraquedistas de Tancos, galvanizados pelo ex presidente da República António de Spínola, bombardeiam o Regimento de Artilharia 1, em Lisboa, base vermelha da esquerda revolucionária, havendo 2 mortos e uma guinada para a esquerda da revolução portuguesa, com a subsequente nacionalização de bancos e seguros portugueses. Foi um «sismo» político. Contra estas e dezenas de milhar de outras evidências empíricas, as cátedras universitárias de filosofia (analítica, fenomenológica, estruturalista, marxista, etc) e a generalidade dos professores de filosofia continuam a negar a possibilidade e a realidade de uma ciência astrológica, de os movimentos dos planetas no Zodíaco determinarem, a cada momento, tudo o que sucede na Terra e no cosmos. É a estupidez generalizada. Dizer que «é impossível haver uma radiação constante dos planetas que provoca os acidentes aéreos, marítimos e ferroviários, os golpes de estado, o nascimento, o crescimento, as mudanças profissionais e a morte de cada indivíduo» é uma afirmação de ignorantes, destituídos de conhecimentos empíricos, de imaginação científica, de racionalidade holística. Descartes, Hume, Kant, Hegel, Nietzsche, Heidegger, Husserl, Einstein, Heisenberg, Quine, Samuel Kripke, Sartre, Foucault, Deleuze, Derrida, Nelson Goodman, Carl Sagan, Stephen Hawking nada sabiam ou nada sabem disto. Ainda que fossem filósofos ou matemáticos superiormente cultos e inteligentes em certas áreas do saber, eram medíocres na intuição da correlação entre as áreas do Zodíaco e os fenómenos sociais e biofísicos. Como é possível que Simon Blackburn, Thomas Nagel, Anthony Kenny, Adela Cortina, José Gil, Eduardo Lourenço, José Barata-Moura, Michel Renauld, João Branquinho, Ricardo Santos, Olivier Feron, Porfírio Silva, Viriato Soromenho Marques, Alexandre Franco de Sá, José Matoso, José Hermano Saraiva, José Pacheco Pereira, António Barreto e tantos outros ocupem cátedras de filosofia, de história ou de sociologia se não sabem sequer traçar um horóscopo (mapa das posições dos planetas no Zodíaco em dada hora e dia)? Como é possível que se intitulem «professores doutores» se nada sabem do essencial, se olham, com olímpica indiferença e total ignorância, os planetas que determinam a vida na Terra e as suas existências pessoais e os comandam, até no mais ínfimo pormenor? Os títulos dos catedráticos de filosofia são imerecidos. São, quase todos, néscios e arrogantes. Ridiculamente arrogantes. Apesar da sua diversidade relativa ("analíticos", "fenomenólogos", "neoaristotélicos", "marxistas", etc,) são todos do mesmo partido: o partido anti racionalismo holístico, isto é, o partido anti astrologia histórica como ciência determinista. A primeira lei da dialética afirma que «tudo é uno, no universo nada está isolado e todas as coisas se relacionam entre si» o que implica que o movimento dos planetas se correlaciona com os fenómenos terrestes: com o nascimento, o apogeu, a derrota ou a morte de pessoas singulares, de máquinas e instrumentos da tecnociência, de governos, de partidos e regimes políticos, de programas económicos, sociais e culturais, etc. Extinga-se a universidade na área da filosofia e nada se perderá. Pelo contrário: abrir-se-ão torrentes de fontes de investigação vivas de que jorrarão edições de livros, debates públicos, artigos de revistas, blogs, etc. Não há autoridade em filosofia, excepto aquela que vem da empiricidade sólida (por exemplo, da investigação de milhares de factos históricos a partir da astronomia) e da racionalidade. As cátedras de filosofia fundam-se num modelo eclesial dogmático, funesto à descoberta da verdade. Nem papa, nem catedráticos de filosofia! Abaixo o «fascismo cultural» e a «realeza» dos doutorados impensantes! Para que serve a filosofia institucional, universitária, se conduz uma campanha obscurantista, um verdadeiro fascismo no plano epistemológico, contra a ciência maior do cosmos, a astrologia histórica, social e biofísica, ciência que reduz a proporções ínfimas a importância da lógica proposicional e de toda a estéril especulação? Eles, os catedráticos, não permitem a entrada da Astrologia Histórica na universidade. Episódio recente: o secretariado das IV Jornadas Internacionais de Investigadores de Filosofia, do grupo Krisis sediado na Universidade de Évora, impediu a apresentação, nas jornadas de Junho de 2012, de uma tese de astrologia histórica com evidentes implicações filosóficas. O obscurantismo e a censura reacionária inspiram pois, nesta importante temática do livre-arbítrio e do fatalismo de origem planetária, o grupo Krisis-Évora e os departamentos de filosofia universitária em geral, em todo o mundo. E tu, que és professor de filosofia do ensino secundário e ignoras que pelo menos três revoluções/golpes militares de esquerda eclodiram em Portugal quando Júpiter percorria o signo de Peixes - a revolução liberal de 24 de Agosto de 1820, com Júpiter em 16º do signo de Peixes, a revolução popular republicana de 14 de Maio de 1915, com Júpiter em 22º do signo de Peixes, e a revolução de 25 de Abril de 1974, com Júpiter em 10º do signo de Peixes - como podes continuar a mentir aos teus alunos dizendo que «não há provas de que haja uma ciência astrológica»? Não te dás conta da ignorância em que vives e que propagas à tua volta? És um racionalista? Ou um obscurantista? Julgas-te iluminista, filósofo, racional, porque ingenuamente acreditas nas mentiras de Descartes, Nietzsche, Heidegger, Popper, Blackburn, Kenny, Deleuze, Gilson, Goodman, Russel, Witgenstein, Foucault e tantos outros sobre a astrologia. Endeusas filósofos que eram ou são homenzinhos ignorantes em muitos aspectos. E, tal como eles, nunca investigaste a história social com tabelas astronómicas, e, portanto, nada sabes. Isso prova o quão impensante és, uma ovelha de um grande rebanho de filósofos, catedráticos e professores de filosofia do ensino secundário que viveram ou vivem na obscuridade sobre o destino que os espera e à humanidade, sobre os mecanismos planetários que modelam os factos terrestres dia a dia. www.filosofar.blogs.sapo.pt f.limpo.queiroz@sapo.pt © (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)

O grau 10 do signo de Aquário e os golpes de Estado fracassados

A passagem de um planeta, do planetóide Quiron, do Sol ou de um Nodo da Lua em 10º signo de Aquário é condição necessária mas insuficiente para gerar um golpe de Estado fracassado, de direita ou de esquerda. Quantos dias em cada ano um planeta e o Sol atravessam o grau 10 do signo de Aquário (grau 310 de longitude eclíptica)? Depende. Em 2014, apenas seis dias (não levamos em conta a Lua): em 17 e 18 de Janeiro (Mercúrio), 29 e 30 de Janeiro (Sol), 17 e 18 de Março (Vénus). Portanto, são significativos os factos que, a seguir, apontamos, porque é relativamente raro ao longo de um ano haver um planeta ou o Sol em 10º de Aquário. Em 18 e 19 de Abril de 1925, com Nodo Sul da Lua em 10º 39´ / 10º 30´ de Aquário, eclode um golpe militar de direita contra a República parlamentar, com a sublevação de 3 unidades militares que acampam na Rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, duelos de artilharia e a deslocação ao quartel do Carmo do general Sinel de Cordes, revoltoso, para exigir ao presidente da república Teixeira Gomes a destituição do governo de Vitorino Guimarães, de centro-esquerda, e a formação de um governo extrapartidário chefiado por Filomeno da Câmara, no dia 18, e rendição dos revoltosos de direita bombardeados por uma chuva de granadas no dia 19; em 1 de Janeiro de 1962, com Júpiter em 10º 28´/ 10º 41´ de Aquário, de madrugada, descoordenados entre si, um grupo de civis chefiado por Manuel Serra e um grupo de militares chefiado pelo capitão Varela Gomes assaltam e ocupam o Regimento de Infantaria 3, quartel de Beja, num intento de derrubar Salazar, mas o segundo comandante major Calapez fere gravemente a tiro Varela Gomes e dispara no escuro, durante horas, havendo 3 mortes, entre elas a do subsecretário do exército Jaime da Fonseca, que se deslocara a Beja, de manhã, e o golpe revolucionário fracassa, não chegando a entrar em acção, como chefe do golpe antisalazarista, o general Humberto Delgado, escondido numa casa da Rua Ancha da capital do Baixo Alentejo; em 29 de Junho de 1973, com Júpiter em 10º 50´/ 10º 44´ de Aquário, forças leais ao governo de Unidade Popular repelem um ataque armado ao palácio dopresidente socialista Salvador Allende, fracassando assim um golpe de direita no Chile. em 16 de Março de 1974, com Vénus em 10º 18´/ 11º 6´ de Aquário, o capitão Virgílio Luz Varela e tenentes Rocha Neves, Gomes Mendes e Silva Carvalho, pouco depois da meia-noite, neutralizam o coronel Horácio Lopes Rodrigues e o tenente-coronel FarinhaTavares, comandante e o segundo-comandante do Regimento de Infantaria 5 (Caldasda Rainha), julgando que o CIOE (Lamego), a EPC (Santarém), a EPA, a EPI e o RCn.º 7 iriam secundar o levantamento, e uma coluna militar comandada pelo capitão Piedade Faria sai do RI5, visando derrubar a ditadura de Caetano eTomás, mas obstaculizada às portas de Lisboa, regressa às Caldas da Rainha cujo quartel é cercado por forças militares governamentais, rendendo-se os majores Casanova Ferreira e Manuel Monge e toda a unidade, sendo presos 35 aspirantes aoficial miliciano, e alguns sargentos e furriéis; em 23 de Fevereiro de 1981, com Nodo Sul da Lua em 10º 41´/ 10º 37´ de Aquário, eclode um golpe fascista em Espanha,com a invasão do parlamento por 175 guardas civis chefiados pelo tenente-coronel Tejero Molina, que disparam rajadas de metralhadora e sequestram os deputados mas ante a reacção popular nas ruas os chefes militares, exceptuamdo o general Milans del Bosch, comandante militar de Valencia, não aderem ao golpe que fracassa na madrugada seguinte. Como é possível que catedráticos e doutorados de filosofia como Maria Luísa Ribeiro Ferreira, Sofia Miguens, Luís de Araújo, Alexandre Franco de Sá, Viriato Soromenho Marques, José Gil, Manuel Maria Carrilho, Roberto Merrill, Susana Cadilha, João L.Cordovil, Olga Pombo, João Sáagua, Porfírio Silva, Ricardo Santos, não possuam a intuição de que os golpes militares e todos os acontecimentos na Terra são reflexo do movimento dos planetas através dos 360º do Zodíaco segundo leis exactas de correspondência? Como é possível que blindem as suas universidades contra a investigação e a exposição de teses da astrologia histórica? , Terão consciência do papel ideológico vergonhoso, ao serviço da classe burguesa e do clericalismo em geral, que as suas universidades "racionalistas" desempenham ao silenciar a astrologia histórica que desenvolvemos e que constitui uma teoria tão importante quanto a teoria da relatividade de Einstein? www.filosofar.blogs.sapo.pt

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Equívocos no manual do 10º ano de filosofia «Ser no mundo» da Areal Editores (Crítica de Manuais Escolares- XLVII)

O manual «Ser no mundo, Filosofia 10º ano» de André Leonor e Filipe Ribeiro, com revisão científica de Viriato Soromenho Marques, da Areal Editores, lavra em algumas confusões teóricas. Uma delas é a oposição rígida entre etnocentrismo e relativismo cultural. ETNOCENTRISMO É CONTRÁRIO DE RELATIVISMO CULTURAL? Escrevem André Leonor e Filipe Ribeiro : «Segundo o relativismo cultural, as culturas não são comparáveis quanto à correcção valorativa, não sendo, por isso, possível hierarquizá-las. Não existem culturas melhores nem piores, apenas culturas diferentes. Com base nesta ideia, os defensores do relativismo afirmam que esta atitude fomenta uma atitude de tolerância cultural, pois se todos partilharem deste princípio é possível uma convivência saudável e pacífica entre culturas («Ser no mundo, Filosofia 10º ano» de André Leonor e Filipe Ribeiro, pag. 105, Areal Editores). Etnocentrismo não se opõe, como contrário, a relativismo. Podemos dizer que a sucessão histórica de diversos etnocentrismos é relativismo, ou seja, é variação e variedade. Exemplo, a história da Palestina: dominada pelo etnocentismo do império egípcio no século XV antes de Cristo, depois pelos etnocentismos hebraico (século X antes de Cristo), assírio ( século VIII, AC), romano e bizantino (de 66 DC a 614 DC), otomano de 1517 a 1917, britânico de 1917 a 1947... O etnocentrismo opõe-se, como contrário, ao etnoperiferismo, a doutrina que afirma que nenhuma cultura é central, superior às outras, são todas periféricas. Há um etnocentrismo relativista, como o etnocentrismo norte-americano e o da União Europeia que se resume assim: «Aceitamos as diferentes culturas de todos os povos do mundo, mas consideramo-nos superiores nos nossos valores democráticos de matriz cristã, universalistas, por isso intervimos militarmente na antiga Jugoslávia, no Iraque ou no Afeganistão em defesa dos nossos valores». E há um etnocentrismo fascista ou absolutista como o da Espanha do general Franco, de 1939 a 1975, que poderia enunciar-se assim: «Espanha, grande, una e livre, sob o império da Falange Espanhola e do caudilho Franco, é o único país do mundo livre da influência judaico-maçónica e comunista, somos superiores». O relativismo não implica o nivelamento por igual de todas as culturas, do mesmo modo que o relativismo epistémico de Karl Popper não implica dizer que as teorias das ciências empíricas, sendo todas conjuntos de conjecturas, valem todas o mesmo. Popper escolhia as mais consistentes. A história da ciência manifesta o relativismo, isto é, a mudança do paradigma dominante na sequência temporal: hoje a teoria do Big Bang e do universo inflacionário é aceite pela maioria da comunidade científica, mas nos anos 50 predominava a teoria do universo estacionário. Isto é relativismo mas não iguala as duas perspectivas, em termos sociológicos: os defensores do Big Bang julgam ter razão e superiorizam-se no seu discurso. A posição de Hegel sobre as religiões é um exemplo do etnocentrismo relativista: a religião mais perfeita é o protestantismo, porque abolindo o clero estabelece a ponte directa entre o crente e Deus uno e trino, cujo filho, Jesus, se ofereceu como sacrifício em prol da humanidade; depois vem o catolicismo, com o inconveniente do clero mediador e das estátuas, seguem-se outras religiões e, por último, a religião do homem que diviniza o crocodilo, religião que ainda possui um mínimo de verdade porque visa o Absoluto, o Outro. Assim, a verdade está distribuída em diferentes graus por todas as religiões mas o protestantismo luterano é a religião central. Deixemos, pois, de falar na contrariedade etnocentrismo/ relativismo e ponhamos a questão de outra maneira. O COMPATIBILISMO NÃO É DETERMINISMO MAIS ALGO? A separação artificial entre os conceitos de compatibilismo e determinismo é outro equívoco deste manual. Lê-se nele: «Para os deterministas, o indivíduo só seria livre se pudesse escapar à cadeia causal de acontecimentos que o determinam a agir. Logo, o ser humano não é livre.» «Para os compatibilistas o facto de o indivíduo poder dispor das condicionantes de acordo com a sua vontade significa que o ser humano faz uso da sua liberdade. «Logo o ser humano é livre, apesar de não poder libertar-se das condicionantes da acção». («Ser no mundo, Filosofia 10º ano» de André Leonor e Filipe Ribeiro, pag. 84, Areal Editores). No entanto, na página 76 do manual os compatibilistas são designados como deterministas moderados.. que afirmam a existência do livre-arbítrio...Afinal, em que ficamos? Os deterministas negam ou não o livre-arbítrio? Há aqui a névoa da imprecisão porque não se definem as regiões ontológicas onde vigora o determinismo: na natureza biofísica, no espírito humano... O compatibilismo, designado determinismo moderado (determinismo associado a livre-arbítrio, prefiro chamá-lo assim) é uma espécie dentro do género determinismo. Não pode pois dizer-se que os deterministas negam a liberdade do ser humano mas sim que apenas uma parte dos deterministas a negam. ALGUMA NEBULOSIDADE SOBRE O QUE É VALOR Este manual não define, teoricamente, o que é valor. Nas páginas 92 e 93, define juízo de facto e juízo de valor mas não define valor. Na página 93, sem se definir o que é valor, são dados exemplos de valores (belo, feio, bom, mau, justo, injusto, tolerante, intolerante, leal, desleal, pacífico, belicoso, desonesto) e são apontadas características dos valores como polaridade, hierarquia e historicidade e perenidade. Mas definir valor não acontece: não se distingue, com nitidez, que os valores são essências arquetípicas (platonismo), qualidades de substâncias (aristotelismo), essências fenomenológicas objectivas (Scheler), etc. Diz ainda o manual que: «O juízo de valor distingue-se do juízo de facto porque é: > subjectivo, pois depende da opinião ou avaliação do sujeito que o enuncia > não tem valor de verdade, pois os gostos e as preferências não podem ser classificados como verdadeiros ou falsos;» («Ser no mundo, Filosofia 10º ano» de André Leonor e Filipe Ribeiro, pag. 93, Areal Editores). O juízo de valor não tem valor de verdade? Claro que tem, ao menos em muitos casos. O juízo «As democracias são mais tolerantes com as vontades e protagonismos individuais dos cidadãos do que as ditaduras» é simultaneamente juízo de facto e juízo de valor. O que é a verdade? Exclui a tonalidade valor? Se o juíz ao condenar profere o juízo «O arguido foi desonesto porque desviou um milhão de euros da empresa em proveito próprio» podemos separar o juízo de valor (é desonesto) do juízo de facto (desviou um milhão de euros)? Não podemos. UMA EQUÍVOCA DEFINIÇÃO DE OBJECTIVISMO ESTÉTICO Lê-se no manual: «Objectivismo estético Posição que defende que a classificação e construção de juízos estéticos depende dos atributos objectivos do objecto estético.»(«Ser no mundo, Filosofia 10º ano» de André Leonor e Filipe Ribeiro, pag. 196, Areal Editores). Depende em que medida? Depende... eis uma forma verbal ambígua. Também o subjectivismo estético faz depender, em alguma medida, o juízo estético da objectividade do corpo físico exterior, como neste exemplo: «Acho bela a casca daquele sobreiro ainda que vocês não achem o mesmo.» E é tautológica: depende dos atributos objectivos. E o que são estes? "Objectivismo" depende de "objectivos", círculo vicioso, tautologia. A minha definição é outra: objectivismo estético é a teoria que sustenta que os valores de belo e de feio são os mesmos para a esmagadora maioria das pessoas ou mesmo para todas. Exemplos: «o pôr do sol sobre o mar é um espectáculo belo, a visão de um cadáver em decomposição é um espectáculo feio.» www.filosofar.blogs.sapo.pt

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Uma previsão de Astrologia Histórica: Espanha-Alemanha, a final do Europeu em 1 de Julho de 2012

É possível a previsão científica com base na Astrologia? Sim, se se tratar de Astrologia Histórico-Social, rigorosamente fundada em milhares de dados empíricos - a Astrologia que pratico e desenvolvi com inovadoras teses chave, fazendo-a entrar definitivamente nas categorias de ciência da história humana e planetária e de teoria da predestinação absoluta. A astrologia que aqui desenvolvo não tem praticamente nada em comum com a astrologia comercial e a astrologia tradicional, anti historicista, de Paulo Cardoso (comerciante de "horóscopos"), Maria Flávia Monsaraz, Luís Resina, Cristina Candeias, Helena Avelar, Luís Ribeiro e outros psico-astrólogos que a burguesia difunde ao grande público em programas televisivos, revistas, jornais e livros. A Astrologia Histórico-Social que construo é alvo de uma feroz censura nos media, nos departamentos universitários de filosofia, astronomia, história, sociologia e respectivas publicações. Querem confundi-la com a astrologia comercial e o charlatanismo retórico dos "signos"... Mostrarei como é possível a partir de exemplos históricos empíricos, concretos, induzir regularidades ou leis parcelares astro-sociais. Quais são as posições do Sol e dos planetas em 1 de Julho de 2012, dia da final do Europeu de futebol 2012? São as seguintes, às 0 e 24 horas: Sol em 9º 34´/ 10º 31´ de Caranguejo, Mercúrio em 5º 19´ / 6º 15´ de Leão, Vénus em 7º 42´/ 7º 51´de Gémeos, Marte em 20º 41´/ 29º 12´ de Virgem, Júpiter em 4º 16´/ 4º 28´ de Gémeos, Saturno em 22º 47´/ 22º 48´ de Balança, Úrano em 8º 29´ de Carneiro, Neptuno em 2º 59´/ 2º 58´de Peixes, Plutão em 8º 14´/ 8º 12´ de Capricórnio. Se compararmos o Zodíaco ao mostrador de um relógio, o signo de Carneiro (30º de arco) equivale ao arco entre as 12 horas e a 1 hora no mostrador, o signo de Touro ao arco entre a 1 e 2 horas no mostrador, o signo de Gémeos ao arco de 30º entre as 2 e as 3 horas, no mostrador, e assim sucessivamente. Os signos são divisões astronómicas da coroa circular do céu, de 30º cada, e estão todos em simultâneo no círculo celeste. Nada importa que não correspondam às constelações que levam o mesmo nome que eles. Em 1 de Julho de 2012, Mercúrio estará no signo de Leão. Que dados extraímos, por indução, da história recente do futebol? MERCÚRIO NO SIGNO DE LEÃO (NO ARCO DE 120º A 150º DA ECLÍPTICA, NA ASTRONOMIA): AZARES DA ALEMANHA, VITÓRIAS DA ESPANHA E GRÉCIA Em 30 de Julho de 1966, com Mercúrio em 4º 1´/ 3º 20´ de Leão, a Inglaterra vence por 4-2 a Alemanha Federal, na final do campeonato mundial em Londres; em 29 de Junho de 1986, com Mercúrio em 2º 2´/ 2º 47´ de Leão, a Argentina conquista o título de campeã do mundo de futebol ao vencer por 1-0 a República Federal da Alemanha no Estádio Azteca, na cidade do México. Em 4 de Julho de 2004, com Mercúrio em 29º de Carangejo e 0º de Leão, a Grécia vence Portugal por 1-0 na fnal do campeonato da Europa de futebol; em 11 de Julho de 2010, com Mercúrio em 2º 31´ / 4º 24´ de Leão, na final do campeonato de mundo de futebol, a Espanha vence a Holanda por 1-0. É óbvio que os exemplos são escassos. Mas sugerem uma direção mais forte de probabilidades: se a Alemanha estiver na final de 1 de Julho, estes exemplos sugerem que perderá... Que dados permitem induzir a presença da Alemanha como finalista em 1 de Julho? Vários. Entre eles, a presença de Saturno em 22º 47´/ 22º 48´ de Balança. PONTO 22º 30´/ 22º 50´ DE QUALQUER SIGNO: ALEMANHA A passagem de um planeta ou Nodo da Lua no ponto 22º 30´ a 22º 50´ de qualquer signo zodiacal é condição necessária mas insuficiente para destacar a Alemanha. Em 30 de Janeiro de 1933, com Júpiter em 22º 26´/22º 30´ de Virgem, Adolf Hitler toma posse como chanceler da Alemanha republicana, minada já pelas forças da direita e extrema-direita reaccionárias; em 30 de Julho de 1966, com Nodo Norte da Lua em 22º 36´/ 22º 26´ de Touro, a Inglaterra vence por 4-2 a Alemanha Federal, na final do campeonato mundial em Londres; em 29 de Junho de 1986, com Júpiter em 22º 33´/ 36´ de Peixes, a Argentina conquista o título de campeã do mundo de futebol ao vencer por 1-0 a República Federal da Alemanha no Estádio Azteca, na cidade do México; em 8 de Julho de 1990, com Saturno em 22º 31´/ 27´ de Capricórnio, a República Federal da Alemanha conquista o título de campeã do mundo de futebol ao vencer por 1-0 a Argentina no Estádio Olímpico, em Roma. GRAUS 7º DE GÉMEOS E 29º DE VIRGEM: ESPANHA, ENTRE OUTROS Embora cada grau do Zodíaco signifique em simultâneo várias entidades, a presença em simultâneo de Vénus em 7º de Gémeos e de Marte em 29º de Virgem no dia 1 de Julho de 2012, evoca Espanha em determinados exemplos históricos: A)Em 15 de Junho de 1977, com Mercúrio em 7º de Gémeos, realizam-se em Espanha as primeiras eleições legislativas livres desde 1936, sendo a vitória da União do Centro Democrático do primeiro-ministro Adolfo Suárez. B) Em 11 de Julho de 2010, com Saturno em 29º de Virgem, a Espanha sagra-se campeã do mundo em futebol ao vencer por 1-0 a Holanda. Poderá questionar-se a exiguidade da amostra e contestar a legitimidade da indução... Portanto, a previsão que elaboro é a seguinte: Espanha e Alemanha deverão ser os finalistas do Europeu e a vitória será,provavelmente, da Espanha. Esta previsão pode falhar? Sim, porque há outras variáveis - ciclos planetários, ângulos interplanetários - que não estou a levar em consideração. Mas, mesmo que falhe a previsão, fiz aqui a prova concreta de que a Astrologia Histórico-Social é ciência porque extrai leis astro-sociais dos factos segundo o princípio seguinte: factos histórico-sociais similares possuem em comum uma ou mais coordenadas planetário-zodiacais similares quanto à área do Zodíaco ocupada ou quanto à numeração de graus e minutos de arco. Denunciemos, uma vez mais, a ignorância dos filósofos e dos astrólogos em geral sobre a astrologia histórica, sobre a predestinação de toda a vida humana, individual e colectiva, pelo compasso planetário: Descartes - mas não Aristóteles, nem Marco Aurélio nem Galileu nem Kepler- Kant, Nietzche, Hegel, Husserl, Heidegger, Russel, Witgenstein, Sartre, Rawls, falharam a racionalidade holística, a compreensão de que os movimentos dos planetas no Zodíaco determinam praticamente a totalidade dos fenómenos sociais, biofísicos, culturais no planeta Terra. Mas enquanto que no Renascimento havia liberdade de produzir astrologia ao nível das universidades, hoje, sob o «racionalismo» iluminista - que vê, ao pormenor, as luzes das cidades, dos centros comerciais e das emissões de televisão mas não vê, de forma holística, a luz dos planetas e das estrelas semeadas ao longo dos doze signos do Zodíaco - a Astrologia Histórica é vergonhosamente silenciada pelo totalitarismo das ciências oficiais, das universidades e dos grandes media (excepto a internet). Os meus livros «Sincronismos Cabala e Graus do Zodíaco» (Estampa, 2001), «Astrología y guerra civil de España de 1936-1939» (Edição de autor, Beja, 2006), «Os acidentes em Lisboa na Astronomia-Astrologia, Astrolgy and Accidents in USA» (edição de autor/Publidisa, 2008) que consubstanciam o salto qualitativo da Astrologia tradicional, semi científica, para a Astrologia científica Histórico-Social, são pura e simplesmente ignorados, colocados no Index informal do silêncio - método aliás usado pelos adversários deste blog que mostra as insuficiências racionais do pensamento de Platão, Heidegger, Ortega y Gasset, Deleuze, Blackburn, Russel, Witgenstein, Singer, e tantos outros. Promotores, ou cúmplices através do silêncio, desse totalitarismo universitário ( fascismo epistemológico: censura-se ou expulsa-se da universidade quem aí quiser apresentar a astrologia como ciência do determinismo) são os catedráticos de filosofia, sociologia e história e os autores de livros de filosofia e comentadores televisivos da "cultura" de que dou alguns exemplos: ao nível internacional, Anthony Kenny, Michael Smith, Zizek, Simon Blackburn, Steven Pinker, Nigel Warburton, Gianni Vattimo, Marc Guillaume, Alan Badiou, Luc Ferry, Ruwen Ogien, Jean Pierre Dupuy, Jean Vassal, entre outros; ao nível lusitano, José Gil, Eduardo Lourenço, Vítor Correia, António Zilhão, José Barata-Moura, José Matoso, Borges Coelho, José Hermano Saraiva, José António Saraiva, Nuno Rogeiro, Olivier Feron, José Caselas, Porfírio Silva, Viriato Soromenho Marques, Ricardo Silva, Joana Pontes, Luís Andrade, Vítor Guerreiro, Ricardo Santos, João Branquinho, Dina Mendonça, Luis Bernardo, Desidério Murcho, Pedro Galvão, Alexandre Franco de Sá, Marcelo Rebelo de Sousa, Paula Moura Pinheiro, Mário Crespo, António Barreto, José Pacheco Pereira, Francisco Pinto Balsemão, Francisco José Viegas. Eis a ironia do destino: milhares de universidades respeitadas ignoram, no seu obscurantismo iluminista, a astrologia como ciência da história e este blog de um simples licenciado em filosofia - eu - desvenda a verdade do determinismo astral sobre os factos sociais e terrestres. Estamos na verdade, que pesquisamos arduamente, e essa é que conta (internalismo) mas não temos força social (editores poderosos, grandes media, catedráticos do nosso lado) para implantar no público a nossa concepção holística, objectiva, e vê-la socialmente reconhecida (externalismo). Mas a vida é assim mesmo. Mais vale ser muito bom e estar isolado do que ser medíocre ou suficiente e estar nas boas graças do mundo, da burguesia editorial e seus jornalistas corrompidos, e do grande público impensante. NOTA DE 30 DE JUNHO DE 2012, POSTERIOR À ESCRITA DESTE ARTIGO - Em 29 de Junho de 2012, a Itália eliminou a Alemanha por 2-1, desfazendo em parte o carácter científico da previsão que eu fizera de que a Espanha e a Alemanha seriam as finalistas do Europeu em 1 de Julho de 2012. Isso bastou para que alguns professores de filosofia, do vasto e obtuso partido anti-astrologia, como Sérgio Lagoa e Rui Areal, me rotulassem, de má fé e precipitadamente, de "charlatão". Mas onde está o charlatanismo, se acima eu admiti que a previsão era falível? Charlatanismo seria eu escrever uma coisa do género: «É infalível que a Alemanha e a Espanha serão as finalistas, eu nunca me engano.» Mas o que escrevi foi outra coisa: «Esta previsão pode falhar? Sim, porque há outras variáveis - ciclos planetários, ângulos interplanetários - que não estou a levar em consideração. Mas, mesmo que falhe a previsão, fiz aqui a prova concreta de que a Astrologia Histórico-Social é ciência porque extrai leis astro-sociais dos factos segundo o princípio seguinte: factos histórico-sociais similares possuem em comum uma ou mais coordenadas planetário-zodiacais similares quanto à área do Zodíaco ocupada ou quanto à numeração de graus e minutos de arco.» A par disto, note-se que tanto Lagoa como Areal esconderam que a minha previsão acertou pelo menos em 50%: a Espanha é finalista, como se comprovou em 27 de Junho com o triunfo da Espanha sobre Portugal. Não parece que sejam intelectualmente honestos. O seu imperativo é a todo o custo fazer crer que não há determinismo planetário na vida social e biofísica e desqualificar, com falácias ad hominem, o investigador de história mediante os ciclos dos planetas. São fanáticos anti-astrologia, fanáticos do livre-arbítrio que julgam o homem como «centro do universo, deus criador, dotado de liberdade de decidir», ignorantes porque nunca estudaram o assunto... Não é o falhanço de uma previsão - ou duas, quatro, dez ou vinte - que retira carácter científico à nossa Astrologia Histórico-Social ou Astronomia Sócio-Política, do mesmo modo que o falhanço em uma ou duas ou quatro operações cirúrgicas não autoriza a qualificar de «charlatão» um cirurgião experiente que operou com êxito milhares de pessoas. Desafio seja quem for a refutar globalmente os meus livros «Astrologia Cabala e Graus do Zodíaco» (Estampa, 2001) e «Acidentes em Lisboa na Astronomia-Astrologia, Astrology and Accidents in USA» ( Publidisa/ Edição de Autor, 2008) que expõem centenas, talvez mesmo mais de mil leis astronómico-sociais com exemplos históricos datados. É preciso ler e estudar para estar habilitado a refutar, Lagoa e Areal! Vocês, tal como os velhos inquisidores de que são a sombra remanescente, já perderam a guerra contra o empiro-racionalismo holístico astronómico-astrológico... www.filosofar.blogs.sapo.pt

f.limpo.queiroz@sapo.pt © (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)

Sismo em Portugal em 17-18 de Julho de 2012? ( Da legitimidade da Astrologia Histórico-Biofísica e do obscurantismo universitário)

As leis astronómico-biofísicas, que tive o privilégio de descobrir há anos, apontam para uma possibilidade razoavelmente forte de sismo em Portugal nos dias 17 ou 18 de Julho de 2012. Como não sou um pseudo astrólogo sensacionalista mas um investigador - possivelmente, o melhor do mundo nesta área - aqui vão as razões que fundamentam a previsão. A) Em 17 de Dezembro de 2009, com Saturno em 3º 58´/ 4º 1´de Balança, às 01:37:47h, um sismo abala Portugal e toda a Península Ibérica numa intensidade de 6,0 na escala de Richter, tendo o epicentro no mar, a 30 km de profundidade e a Oeste de Gibraltar, cerca de 185km a Oeste de Faro e 264 km a Sudoeste de Lisboa, sendo seguido de dezasseis réplicas. B) Em 8 de Fevereiro de 2010, com Saturno em 4º 5´/ 4º 2´ de Balança, a TVI emite “Catástrofe Anunciada”, uma reportagem de Carlos Enes sobre um possível grande sismo em Portugal. C) Em 2 de Novembro de 2010, com Marte em 3º 23´/ 4º 7´ de Sagitário, Nodo Norte da Lua em 4º 21´/ 4º 14´ de Capricórnio, ocorre um sismo de magnitude 2.1 (Richter) na região da Maia. D)Em 17 e 18 de Julho de 2012, o Nodo norte da Lua estará 4º 6´/ 3º 54´ do signo de Sagitário... Um sismo nesta última data em Portugal é uma probabilidade, obviamente. Note-se que em 11 de Março de 1975, com Nodo norte da Lua em 4º 10´/ 3º 57´ de Sagitário, páraquedistas de Tancos, galvanizados pelo ex presidente da República António de Spínola, bombardeiam o Regimento de Artilharia 1, em Lisboa, base vermelha da esquerda revolucionária, havendo 2 mortos e uma guinada para a esquerda da revolução portuguesa, com a subsequente nacionalização de bancos e seguros portugueses. Foi um «sismo» político. Contra estas e dezenas de milhar de outras evidências empíricas, as cátedras universitárias de filosofia (analítica, fenomenológica, estruturalista, marxista, etc) e a generalidade dos professores de filosofia continuam a negar a possibilidade e a realidade de uma ciência astrológica, de os movimentos dos planetas no Zodíaco determinarem, a cada momento, tudo o que sucede na Terra e no cosmos. É a estupidez generalizada. Dizer que «é impossível haver uma radiação constante dos planetas que provoca os acidentes aéreos, marítimos e ferroviários, os golpes de estado, o nascimento, o crescimento, as mudanças profissionais e a morte de cada indivíduo» é uma afirmação de ignorantes, destituídos de conhecimentos empíricos, de imaginação científica, de racionalidade holística. Descartes, Hume, Kant, Hegel, Nietzsche, Heidegger, Husserl, Einstein, Heisenberg, Quine, Samuel Kripke, Sartre, Foucault, Deleuze, Derrida, Nelson Goodman, Carl Sagan, Stephen Hawking nada sabiam ou nada sabem disto. Ainda que fossem filósofos ou matemáticos superiormente cultos e inteligentes em certas áreas do saber, eram medíocres na intuição da correlação entre as áreas do Zodíaco e os fenómenos sociais e biofísicos. Como é possível que Simon Blackburn, Thomas Nagel, Anthony Kenny, Adela Cortina, José Gil, Eduardo Lourenço, José Barata-Moura, Michel Renauld, João Branquinho, Ricardo Santos, Olivier Feron, Porfírio Silva, Viriato Soromenho Marques, Alexandre Franco de Sá, José Matoso, José Hermano Saraiva, José Pacheco Pereira, António Barreto e tantos outros ocupem cátedras de filosofia, de história ou de sociologia se não sabem sequer traçar um horóscopo (mapa das posições dos planetas no Zodíaco em dada hora e dia)? Como é possível que se intitulem «professores doutores» se nada sabem do essencial, se olham, com olímpica indiferença e total ignorância, os planetas que determinam a vida na Terra e as suas existências pessoais e os comandam, até no mais ínfimo pormenor? Os títulos dos catedráticos de filosofia são imerecidos. São, quase todos, néscios e arrogantes. Ridiculamente arrogantes. Apesar da sua diversidade relativa ("analíticos", "fenomenólogos", "neoaristotélicos", "marxistas", etc,) são todos do mesmo partido: o partido anti racionalismo holístico, isto é, o partido anti astrologia histórica como ciência determinista. A primeira lei da dialética afirma que «tudo é uno, no universo nada está isolado e todas as coisas se relacionam entre si» o que implica que o movimento dos planetas se correlaciona com os fenómenos terrestes: com o nascimento, o apogeu, a derrota ou a morte de pessoas singulares, de máquinas e instrumentos da tecnociência, de governos, de partidos e regimes políticos, de programas económicos, sociais e culturais, etc. Extinga-se a universidade na área da filosofia e nada se perderá. Pelo contrário: abrir-se-ão torrentes de fontes de investigação vivas de que jorrarão edições de livros, debates públicos, artigos de revistas, blogs, etc. Não há autoridade em filosofia, excepto aquela que vem da empiricidade sólida (por exemplo, da investigação de milhares de factos históricos a partir da astronomia) e da racionalidade. As cátedras de filosofia fundam-se num modelo eclesial dogmático, funesto à descoberta da verdade. Nem papa, nem catedráticos de filosofia! Abaixo o «fascismo cultural» e a «realeza» dos doutorados impensantes! Para que serve a filosofia institucional, universitária, se conduz uma campanha obscurantista, um verdadeiro fascismo no plano epistemológico, contra a ciência maior do cosmos, a astrologia histórica, social e biofísica, ciência que reduz a proporções ínfimas a importância da lógica proposicional e de toda a estéril especulação? Eles, os catedráticos, não permitem a entrada da Astrologia Histórica na universidade. Episódio recente: o secretariado das IV Jornadas Internacionais de Investigadores de Filosofia, do grupo Krisis sediado na Universidade de Évora, impediu a apresentação, nas jornadas de Junho de 2012, de uma tese de astrologia histórica com evidentes implicações filosóficas. O obscurantismo e a censura reacionária inspiram pois, nesta importante temática do livre-arbítrio e do fatalismo de origem planetária, o grupo Krisis-Évora e os departamentos de filosofia universitária em geral, em todo o mundo. E tu, que és professor de filosofia do ensino secundário e ignoras que pelo menos três revoluções/golpes militares de esquerda eclodiram em Portugal quando Júpiter percorria o signo de Peixes - a revolução liberal de 24 de Agosto de 1820, com Júpiter em 16º do signo de Peixes, a revolução popular republicana de 14 de Maio de 1915, com Júpiter em 22º do signo de Peixes, e a revolução de 25 de Abril de 1974, com Júpiter em 10º do signo de Peixes - como podes continuar a mentir aos teus alunos dizendo que «não há provas de que haja uma ciência astrológica»? Não te dás conta da ignorância em que vives e que propagas à tua volta? És um racionalista? Ou um obscurantista? Julgas-te iluminista, filósofo, racional, porque ingenuamente acreditas nas mentiras de Descartes, Nietzsche, Heidegger, Popper, Blackburn, Kenny, Deleuze, Gilson, Goodman, Russel, Witgenstein, Foucault e tantos outros sobre a astrologia. Endeusas filósofos que eram ou são homenzinhos ignorantes em muitos aspectos. E, tal como eles, nunca investigaste a história social com tabelas astronómicas, e, portanto, nada sabes. Isso prova o quão impensante és, uma ovelha de um grande rebanho de filósofos, catedráticos e professores de filosofia do ensino secundário que viveram ou vivem na obscuridade sobre o destino que os espera e à humanidade, sobre os mecanismos planetários que modelam os factos terrestres dia a dia. www.filosofar.blogs.sapo.pt f.limpo.queiroz@sapo.pt © (Direitos de autor para Francisco Limpo de Faria Queiroz)

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