portugal dos pequeninos: QUANDO AS GALINHAS DO DR. NOBRE TIVEREM DENTES

08-07-2011
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«Nas circunstâncias actuais, qualquer alternativa sofrível à toleima do PS estaria com cinquenta por cento nas sondagens. O PSD, porém, faz o que pode para não se mostrar sofrível nem alternativa. Em poucos dias, conseguiu: a) arranjar uma trapalhada em volta do PEC IV e das reuniões/telefonemas trocados com o primeiro-ministro; b) ouvir recusas (provavelmente desejadas) de cada "notável" convidado a concorrer a deputado; c) escolher os "cabeças de lista" distritais segundo os critérios ex-candidatos-presidenciais-com-votos-hipotéticos-à-solta e colunistas-inteligentes-que-não-criticam-o-Pedro; d) manter-se em escrupuloso silêncio sobre o programa de governo. A última alínea não é disparatada: por este andar, o PSD só governará quando os maluquinhos da Exponor lhe pedirem ou as galinhas do dr. Nobre tiverem dentes, de acordo com o que acontecer primeiro. Entre o desesperado apego ao poder do eng. Sócrates e o desprendimento suicida do dr. Passos Coelho, Portugal balança. Logo que caia, convém rezar para que Deus nosso Senhor, ou o FMI, o apanhe. Se os finlandeses deixarem, claro.»Alberto Gonçalves, DN«Fernando Nobre não tem quaisquer condições políticas para ser Presidente do Parlamento e nem sequer para ser deputado pelo PSD. Se ele declara desde já que renuncia ao cargo de deputado, o melhor é que nem sequer seja candidato. Um verdadeiro líder partidário perante estas declarações assumiria que enganou na escolha e retiraria Fernando Nobre das listas. Essa é uma medida elementar.»Luís Menezes Leitão, Albergue EspanholAdenda (do leitor Alves Pimenta): «Por mim, é assim: votaria até no Rato Mickey se este tivesse hipóteses de correr com o falso engenheiro. Portanto, vou votar PSD, com Nobre ou sem Nobre, Passos ou seja quem for. Não vejo mais quem mais tenha as referidas hipóteses... E, entretanto, considero de muito mau gosto tudo quanto, directa ou indirectamente, possa contribuir para as reduzir.» Tem razão. O pusilânime Nobre - politicamente nulo como uma rolha de cortiça - é justamente um desses exemplos "de muito mau gosto" que contribuem directamente para o efeito. Quanto ao resto, não é a opinião (ou, até, o voto) pessoal que está em causa.Adenda2: Não vale a pena bater no ceguinho. Mas a D. Fatinha Campos Ferreira aparecer ao domingo a entrevistar a mencionada nulidade, na RTP, quer dizer exactamente o quê?


«Nas circunstâncias actuais, qualquer alternativa sofrível à toleima do PS estaria com cinquenta por cento nas sondagens. O PSD, porém, faz o que pode para não se mostrar sofrível nem alternativa. Em poucos dias, conseguiu: a) arranjar uma trapalhada em volta do PEC IV e das reuniões/telefonemas trocados com o primeiro-ministro; b) ouvir recusas (provavelmente desejadas) de cada "notável" convidado a concorrer a deputado; c) escolher os "cabeças de lista" distritais segundo os critérios ex-candidatos-presidenciais-com-votos-hipotéticos-à-solta e colunistas-inteligentes-que-não-criticam-o-Pedro; d) manter-se em escrupuloso silêncio sobre o programa de governo. A última alínea não é disparatada: por este andar, o PSD só governará quando os maluquinhos da Exponor lhe pedirem ou as galinhas do dr. Nobre tiverem dentes, de acordo com o que acontecer primeiro. Entre o desesperado apego ao poder do eng. Sócrates e o desprendimento suicida do dr. Passos Coelho, Portugal balança. Logo que caia, convém rezar para que Deus nosso Senhor, ou o FMI, o apanhe. Se os finlandeses deixarem, claro.»Alberto Gonçalves, DN«Fernando Nobre não tem quaisquer condições políticas para ser Presidente do Parlamento e nem sequer para ser deputado pelo PSD. Se ele declara desde já que renuncia ao cargo de deputado, o melhor é que nem sequer seja candidato. Um verdadeiro líder partidário perante estas declarações assumiria que enganou na escolha e retiraria Fernando Nobre das listas. Essa é uma medida elementar.»Luís Menezes Leitão, Albergue EspanholAdenda (do leitor Alves Pimenta): «Por mim, é assim: votaria até no Rato Mickey se este tivesse hipóteses de correr com o falso engenheiro. Portanto, vou votar PSD, com Nobre ou sem Nobre, Passos ou seja quem for. Não vejo mais quem mais tenha as referidas hipóteses... E, entretanto, considero de muito mau gosto tudo quanto, directa ou indirectamente, possa contribuir para as reduzir.» Tem razão. O pusilânime Nobre - politicamente nulo como uma rolha de cortiça - é justamente um desses exemplos "de muito mau gosto" que contribuem directamente para o efeito. Quanto ao resto, não é a opinião (ou, até, o voto) pessoal que está em causa.Adenda2: Não vale a pena bater no ceguinho. Mas a D. Fatinha Campos Ferreira aparecer ao domingo a entrevistar a mencionada nulidade, na RTP, quer dizer exactamente o quê?

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