Fontes do Ídolo: Sick Notícias

04-07-2011
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Ontem, mais do que laivos de Sic Comédia, a Sic Notícias foi um autêntico chinfrim de stand up comedy. Primeiro, Rui Santos explicava a derrota do benfas com pérolas da lógica a que nos vai habituando. Dizia o lambidinho que "o Benfica rematou 24 vezes, apesar de algumas dessas vezes a bola não ter chegado à baliza" e que agora "era preciso correr atrás do prejuízo". Depois, disse ainda mais 50 ou 60 barbaridades iguais àquela de o Veloso ser o jogador ideal para ocupar o "lugar de defesa esquerdo da selecção". Seguidamente, entra a quadratura do círculo, com o impagável Jorge Coelho. Já perto do final do programa, depois de meia-dúzia de grunhidos e provocações infantis, lança, em jeito de conversa de alguidar, um repto a Pacheco Pereira. Foi mais ou menos nestes termos, sendo que eu me dou ainda ao trabalho de corrigir as lacunas ortofónicas do carro de assalto do Eng . Sócrates: "Vá homem, isto não pode ser só palavreado, faça alguma coisa, mexa-se dentro do seu partido". Pronto, foi mais ou menos isto. Com paciência salomónica, JPP disse o que já toda a gente está farta de ouvir: não quer ser líder do PSD. Explicou, e bem, porquê. A conversa avançou para o populismo e para os discursos inflamados e demagógicos. Aqui, morri. Morri, mesmo. Coelho, do alto da sua verborreia camuflada de doutrina, disse que concordava que os discursos ocos, balofos e impostos pela força e pelos berros não colhiam junto do eleitorado. Para esse efeito, era preciso um candidato credível - à falta de melhor, Coelho repetiu credível e credibilidade talvez umas 10 vezes num espaço de 25 segundos. Juro-vos, não aguentei. O homem dos berros, o megafone partidário, o homem do "quem se mete com o PS, leva" a criticar os discursos populistas... De facto, nesta vida, o que interessa perceber é que os cadáveres intelectuais têm sempre muito futuro pela frente.

Ontem, mais do que laivos de Sic Comédia, a Sic Notícias foi um autêntico chinfrim de stand up comedy. Primeiro, Rui Santos explicava a derrota do benfas com pérolas da lógica a que nos vai habituando. Dizia o lambidinho que "o Benfica rematou 24 vezes, apesar de algumas dessas vezes a bola não ter chegado à baliza" e que agora "era preciso correr atrás do prejuízo". Depois, disse ainda mais 50 ou 60 barbaridades iguais àquela de o Veloso ser o jogador ideal para ocupar o "lugar de defesa esquerdo da selecção". Seguidamente, entra a quadratura do círculo, com o impagável Jorge Coelho. Já perto do final do programa, depois de meia-dúzia de grunhidos e provocações infantis, lança, em jeito de conversa de alguidar, um repto a Pacheco Pereira. Foi mais ou menos nestes termos, sendo que eu me dou ainda ao trabalho de corrigir as lacunas ortofónicas do carro de assalto do Eng . Sócrates: "Vá homem, isto não pode ser só palavreado, faça alguma coisa, mexa-se dentro do seu partido". Pronto, foi mais ou menos isto. Com paciência salomónica, JPP disse o que já toda a gente está farta de ouvir: não quer ser líder do PSD. Explicou, e bem, porquê. A conversa avançou para o populismo e para os discursos inflamados e demagógicos. Aqui, morri. Morri, mesmo. Coelho, do alto da sua verborreia camuflada de doutrina, disse que concordava que os discursos ocos, balofos e impostos pela força e pelos berros não colhiam junto do eleitorado. Para esse efeito, era preciso um candidato credível - à falta de melhor, Coelho repetiu credível e credibilidade talvez umas 10 vezes num espaço de 25 segundos. Juro-vos, não aguentei. O homem dos berros, o megafone partidário, o homem do "quem se mete com o PS, leva" a criticar os discursos populistas... De facto, nesta vida, o que interessa perceber é que os cadáveres intelectuais têm sempre muito futuro pela frente.

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