Parlamento: o mistério das "raparigas avantajadas"

30-04-2015
marcar artigo

Tem acesso livre a todos os artigos do Observador por ser nosso assinante.

Há mais um mistério a assombrar a Rua de São Bento. Depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter lançado a dúvida sobre a identidade dos deputados que viam imagens de “raparigas avantajadas” no computador em pleno hemiciclo do Parlamento, a escola a que pertenceria a aluna que escreveu ao professor a denunciar a situação não visitou o Parlamento na data referida.

O professor disse, no seu habitual espaço de opinião na TVI, que uma “adolescente de 16 anos, do 11º ano, da Escola Secundária Alves Redol de Vila Franca de Xira” lhe enviara um e-mail, também enviado para o Portal do Governo, em que relatava uma suposta visita à Assembleia da República.

“Deputados o tempo todo no Facebook a ver raparigas avantajadas, outros a assistir a vídeos de quedas, aqueles que se encontram no YouTube para fazer as pessoas rir, uma vez três deles juntaram-se a rir de qualquer coisa no computador, outros a ver mails publicitários”, leu Marcelo da carta que terá recebido da jovem.

Só que, consultando a página de internet do Parlamento, constata-se que, no dia 20 de novembro, não há registo de que turmas da Escola Secundária Alves Redol, em Vila Franca de Xira, tenham estado a assistir à sessão plenária. Nem, aliás, em qualquer outro dia em que tenha sido debatido o Orçamento do Estado – como Marcelo disse que aconteceu. Isso mesmo foi notado por alguns blogues, como, por exemplo, o 365 Forte.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Estarão os deputados nacionais a dedicar o tempo de plenário a ver “raparigas avantajadas” nos seus computadores? A alegação motivou a indignação dos visados. Onde? No Facebook, pois então.

O deputado do PSD Carlos Abreu Amorim manifestava assim, esta segunda-feira, a sua desconfiança para com a história que Marcelo Rebelo de Sousa trouxera no domingo à antena.

Tem acesso livre a todos os artigos do Observador por ser nosso assinante.

Há mais um mistério a assombrar a Rua de São Bento. Depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter lançado a dúvida sobre a identidade dos deputados que viam imagens de “raparigas avantajadas” no computador em pleno hemiciclo do Parlamento, a escola a que pertenceria a aluna que escreveu ao professor a denunciar a situação não visitou o Parlamento na data referida.

O professor disse, no seu habitual espaço de opinião na TVI, que uma “adolescente de 16 anos, do 11º ano, da Escola Secundária Alves Redol de Vila Franca de Xira” lhe enviara um e-mail, também enviado para o Portal do Governo, em que relatava uma suposta visita à Assembleia da República.

“Deputados o tempo todo no Facebook a ver raparigas avantajadas, outros a assistir a vídeos de quedas, aqueles que se encontram no YouTube para fazer as pessoas rir, uma vez três deles juntaram-se a rir de qualquer coisa no computador, outros a ver mails publicitários”, leu Marcelo da carta que terá recebido da jovem.

Só que, consultando a página de internet do Parlamento, constata-se que, no dia 20 de novembro, não há registo de que turmas da Escola Secundária Alves Redol, em Vila Franca de Xira, tenham estado a assistir à sessão plenária. Nem, aliás, em qualquer outro dia em que tenha sido debatido o Orçamento do Estado – como Marcelo disse que aconteceu. Isso mesmo foi notado por alguns blogues, como, por exemplo, o 365 Forte.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Estarão os deputados nacionais a dedicar o tempo de plenário a ver “raparigas avantajadas” nos seus computadores? A alegação motivou a indignação dos visados. Onde? No Facebook, pois então.

O deputado do PSD Carlos Abreu Amorim manifestava assim, esta segunda-feira, a sua desconfiança para com a história que Marcelo Rebelo de Sousa trouxera no domingo à antena.

marcar artigo