O Cachimbo de Magritte: Aidôs

26-01-2012
marcar artigo


Uma pessoa cai na terra, e encontra ferrenhos adeptos de Manuela Ferreira Leite a cada canto de esquina, em ardente luta contra José Pacheco Pereira, que, a acreditar nas notícias, sempre foi seu opositor. Tenho cada vez mais preguiça em escrever, mas para isto ainda dá. Pessoalmente – confesso com tristeza – sempre fui a favor de uma invasão marciana. Mas, antes de as notícias correrem por aí, gostava que alguém me perguntasse aquilo que penso. Os gregos tinham uma boa palavra para a atenção mínima a essas prudências: aidôs. Em português dá: pudor. É uma virtude política, também. [Essa falta de aidôs encontra-se, por exemplo, no artigo de Carlos Abreu Amorim no Correio da Manhã, reproduzido no Blasfémias.]


Uma pessoa cai na terra, e encontra ferrenhos adeptos de Manuela Ferreira Leite a cada canto de esquina, em ardente luta contra José Pacheco Pereira, que, a acreditar nas notícias, sempre foi seu opositor. Tenho cada vez mais preguiça em escrever, mas para isto ainda dá. Pessoalmente – confesso com tristeza – sempre fui a favor de uma invasão marciana. Mas, antes de as notícias correrem por aí, gostava que alguém me perguntasse aquilo que penso. Os gregos tinham uma boa palavra para a atenção mínima a essas prudências: aidôs. Em português dá: pudor. É uma virtude política, também. [Essa falta de aidôs encontra-se, por exemplo, no artigo de Carlos Abreu Amorim no Correio da Manhã, reproduzido no Blasfémias.]

marcar artigo