Albergue Espanhol

18-09-2015
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Fernando Moreira de Sá

Fernando Moreira de Sá 11.09.10

Foi no início dos anos oitenta que conheci a Ana Ambrósio, partilhávamos a sala de aulas no 1º ano do ciclo e assim foi durante muitos e muitos anos. Foi nessa altura que conheci o seu pai, o António Ambrósio. Por isso fui um espectador privilegiado do desenvolvimento desta empresa familiar, as Tintas 2000.

Anos mais tarde, o Pedro Ambrósio, um miúdo excepcional e irmão mais novo da Ana, sofreu um acidente na estrada da morte, o IP4 e veio a falecer. Foi um choque tremendo para a família e para todos nós, seus amigos. Uma vez mais fui testemunha privilegiada da força interior desta família e vi a Ana transformar-se numa empresária e ser “obrigada” a crescer mais depressa.

O António Ambrósio começou por ser operário nas Tintas Marilina até 1980, ano em que decidiu arriscar e lançar a sua empresa, a Fábrica de Tintas 2000. Aquele rapaz nascido em Valpaços, transmontano de gema, tinha ambição e força para arriscar no complexo mundo dos negócios e se transformar num Industrial, essa espécie cada vez mais rara em Portugal. O destino aliado ao trabalho, a muito trabalho, reservou-lhe um momento especial, um daqueles golpes de asa tão raros: em 2006 comprou as Tintas Marilina, a casa onde trabalhou, naquele que foi o negócio do ano no sector.

Por isso mesmo, é com enorme satisfação que olho para esta família e vejo o sucesso que conseguiu alcançar em trinta anos de trabalho e luta. Quando soube que 2009 tinha sido o melhor ano de sempre não fiquei assim tão espantado. Só quem não conhece esta família se espanta de ver a sua empresa, num ramo de negócio que atravessa uma das piores crises que a minha geração conheceu, crescer a este ritmo em 2009 e se preparar para ter em 2010 resultados históricos. É trabalho, é sangue, suor e lágrimas.

Na próxima semana as Tintas 2000 festejam o seu 30º aniversário (e o 80º aniversário da Marilina e 15º da Ambrósio & Filha) sendo já um dos cinco maiores grupos nacionais no sector das Tintas e Vernizes.

Estou certo que o Pedro está orgulhoso.

A Reportagem da RTP hoje:

Fernando Moreira de Sá

Fernando Moreira de Sá 11.09.10

Foi no início dos anos oitenta que conheci a Ana Ambrósio, partilhávamos a sala de aulas no 1º ano do ciclo e assim foi durante muitos e muitos anos. Foi nessa altura que conheci o seu pai, o António Ambrósio. Por isso fui um espectador privilegiado do desenvolvimento desta empresa familiar, as Tintas 2000.

Anos mais tarde, o Pedro Ambrósio, um miúdo excepcional e irmão mais novo da Ana, sofreu um acidente na estrada da morte, o IP4 e veio a falecer. Foi um choque tremendo para a família e para todos nós, seus amigos. Uma vez mais fui testemunha privilegiada da força interior desta família e vi a Ana transformar-se numa empresária e ser “obrigada” a crescer mais depressa.

O António Ambrósio começou por ser operário nas Tintas Marilina até 1980, ano em que decidiu arriscar e lançar a sua empresa, a Fábrica de Tintas 2000. Aquele rapaz nascido em Valpaços, transmontano de gema, tinha ambição e força para arriscar no complexo mundo dos negócios e se transformar num Industrial, essa espécie cada vez mais rara em Portugal. O destino aliado ao trabalho, a muito trabalho, reservou-lhe um momento especial, um daqueles golpes de asa tão raros: em 2006 comprou as Tintas Marilina, a casa onde trabalhou, naquele que foi o negócio do ano no sector.

Por isso mesmo, é com enorme satisfação que olho para esta família e vejo o sucesso que conseguiu alcançar em trinta anos de trabalho e luta. Quando soube que 2009 tinha sido o melhor ano de sempre não fiquei assim tão espantado. Só quem não conhece esta família se espanta de ver a sua empresa, num ramo de negócio que atravessa uma das piores crises que a minha geração conheceu, crescer a este ritmo em 2009 e se preparar para ter em 2010 resultados históricos. É trabalho, é sangue, suor e lágrimas.

Na próxima semana as Tintas 2000 festejam o seu 30º aniversário (e o 80º aniversário da Marilina e 15º da Ambrósio & Filha) sendo já um dos cinco maiores grupos nacionais no sector das Tintas e Vernizes.

Estou certo que o Pedro está orgulhoso.

A Reportagem da RTP hoje:

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