último reduto: Isso passa com o hábito

05-07-2011
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No Mata-Mouros, que procuro ler sempre com atenção, salta-me à vista a indignação de Carlos Abreu Amorim em relação a um texto publicado sábado num diário de referência, no qual são dadas umas linhas a um "intelectual da nova direita" (que convém à esquerda) cujas pérolas já haviam sido, em tempos, comentadas neste reduto. Desta vez, o dito cavalheiro afirma - com a certeza de quem acusa de dedo em riste - que a Nova Democracia já começou a dar sinais de que vai ter um discurso anti-sistema, anti-Europa, anti-EUA. É isso estar na extrema-direita. É não aceitar que há certos consensos, que há conquistas essenciais, como a economia de mercado, a separação de poderes, a liberdade de impressa, a igualdade entre homem e mulher.Ora, experientes que somos a receber estas bocas (e outras bem piores...) provenientes da "direita" complexada e dos jornaleiros de serviço, aconselhamos Carlos Abreu Amorim a habituar-se à coisa. A seguir vão chamar-lhe fascista e mais trinta por uma linha e talvez só não lhe chamem xenófobo porque esse qualificativo a imprensa de referência tem interesse, pelo menos de momento, em guardar para o nosso muy ilustre Ministro de Estado e da Defesa Nacional.

No Mata-Mouros, que procuro ler sempre com atenção, salta-me à vista a indignação de Carlos Abreu Amorim em relação a um texto publicado sábado num diário de referência, no qual são dadas umas linhas a um "intelectual da nova direita" (que convém à esquerda) cujas pérolas já haviam sido, em tempos, comentadas neste reduto. Desta vez, o dito cavalheiro afirma - com a certeza de quem acusa de dedo em riste - que a Nova Democracia já começou a dar sinais de que vai ter um discurso anti-sistema, anti-Europa, anti-EUA. É isso estar na extrema-direita. É não aceitar que há certos consensos, que há conquistas essenciais, como a economia de mercado, a separação de poderes, a liberdade de impressa, a igualdade entre homem e mulher.Ora, experientes que somos a receber estas bocas (e outras bem piores...) provenientes da "direita" complexada e dos jornaleiros de serviço, aconselhamos Carlos Abreu Amorim a habituar-se à coisa. A seguir vão chamar-lhe fascista e mais trinta por uma linha e talvez só não lhe chamem xenófobo porque esse qualificativo a imprensa de referência tem interesse, pelo menos de momento, em guardar para o nosso muy ilustre Ministro de Estado e da Defesa Nacional.

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