Aumenta pressão em torno de Miguel Relvas

17-07-2012
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Bancada do PSD fala em “brutal campanha” contra ministro. Desconforto no Governo cresce e Passos pede silêncio.

O Governo está a viver dias de verdadeira tensão por causa do polémico caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas e a ordem neste momento é para cerrar fileiras e evitar fazer comentários. Com a pressão externa para que Relvas se afaste do Governo a crescer dia para dia - vinda, até, de elementos do PSD e CDS - a ordem para dentro é: silêncio.

Sem nunca saírem em defesa do ministro, ontem dois governantes recusaram comentar a polémica com Relvas, que concluiu num ano - na Universidade Lusófona - um curso superior que é de três. Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, disse que "não" comenta "a situação de um colega de Governo" e Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, não quis reagir aos crescentes pedidos de remodelação de Relvas, alegando ser este um assunto da "competência única e exclusiva" do primeiro-ministro.

Passos tem tentado passar ao lado e desvalorizar a polémica, optando por falar sobre o país, (ontem falou da redução da necessidade de financiamento externo). A defesa do ministro ficou a cargo da bancada do PSD pela voz de Carlos Abreu Amorim. O vice-presidente do grupo parlamentar considerou que Relvas está a ser alvo de uma "brutal campanha", uma "marcação cerrada" que "obedece a uma agenda de interesses da Comunicação Social" e à qual Passos vai "resistir".

Bancada do PSD fala em “brutal campanha” contra ministro. Desconforto no Governo cresce e Passos pede silêncio.

O Governo está a viver dias de verdadeira tensão por causa do polémico caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas e a ordem neste momento é para cerrar fileiras e evitar fazer comentários. Com a pressão externa para que Relvas se afaste do Governo a crescer dia para dia - vinda, até, de elementos do PSD e CDS - a ordem para dentro é: silêncio.

Sem nunca saírem em defesa do ministro, ontem dois governantes recusaram comentar a polémica com Relvas, que concluiu num ano - na Universidade Lusófona - um curso superior que é de três. Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, disse que "não" comenta "a situação de um colega de Governo" e Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, não quis reagir aos crescentes pedidos de remodelação de Relvas, alegando ser este um assunto da "competência única e exclusiva" do primeiro-ministro.

Passos tem tentado passar ao lado e desvalorizar a polémica, optando por falar sobre o país, (ontem falou da redução da necessidade de financiamento externo). A defesa do ministro ficou a cargo da bancada do PSD pela voz de Carlos Abreu Amorim. O vice-presidente do grupo parlamentar considerou que Relvas está a ser alvo de uma "brutal campanha", uma "marcação cerrada" que "obedece a uma agenda de interesses da Comunicação Social" e à qual Passos vai "resistir".

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