portugal dos pequeninos

16-06-2020
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Depois do aborto, a esquerda quer agora acabar com o conceito de culpa como causa para o divórcio. Ou seja, se um cônjuge lhe der na gana e acordar a detestar o outro, pode divorciar-se. Se, para usar um exemplo que conheço, o cônjuge mulher casou porque estava grávida, apesar de ser uma "tradicional" que não suporta um marido que ela e a família consideram um "primitivo", poderá avançar para o divórcio. Bastará um ano de união para, querendo, qualquer dos cônjuges, sem mais, acabar com ela. O casamento não é um contrato vulgar como o de arrendamento nem um laboratório para testar vontades e brincar às casinhas. As pessoas não constituem direitos reais e têm, sobretudo, a liberdade de não casar. Entende-se por pessoas aqueles que, ao contrário dos outros animais, supostamente possuem valores e uma ética. Tal inclui a noção de culpa, a destrinça entre bem e mal. Banalizar estes conceitos, ou anulá-los pela força da lei, é, todavia, o caminho dos "tempos". Como escrevia há dias Vasco Pulido Valente, "o mundo moderno e a opinião que o sustenta autorizam o que autorizam e proíbem, muito democraticamente, o resto. As democracias, como se sabe, produzem com facilidade aberrações destas. Quem não gosta que se arranje ou se afaste."


Depois do aborto, a esquerda quer agora acabar com o conceito de culpa como causa para o divórcio. Ou seja, se um cônjuge lhe der na gana e acordar a detestar o outro, pode divorciar-se. Se, para usar um exemplo que conheço, o cônjuge mulher casou porque estava grávida, apesar de ser uma "tradicional" que não suporta um marido que ela e a família consideram um "primitivo", poderá avançar para o divórcio. Bastará um ano de união para, querendo, qualquer dos cônjuges, sem mais, acabar com ela. O casamento não é um contrato vulgar como o de arrendamento nem um laboratório para testar vontades e brincar às casinhas. As pessoas não constituem direitos reais e têm, sobretudo, a liberdade de não casar. Entende-se por pessoas aqueles que, ao contrário dos outros animais, supostamente possuem valores e uma ética. Tal inclui a noção de culpa, a destrinça entre bem e mal. Banalizar estes conceitos, ou anulá-los pela força da lei, é, todavia, o caminho dos "tempos". Como escrevia há dias Vasco Pulido Valente, "o mundo moderno e a opinião que o sustenta autorizam o que autorizam e proíbem, muito democraticamente, o resto. As democracias, como se sabe, produzem com facilidade aberrações destas. Quem não gosta que se arranje ou se afaste."

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