fôguetabraze: Na política, compensa.

05-07-2011
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As directas nos partidos ditos de Direita sublinham semelhanças curiosas.Após uma vitória surpreendente no CDS, Ribeiro e Castro sofreu uma guerra sem quartel por quem se tinha afastado da liderança. Menos de dois anos depois, é derrotado em directas por Paulo Portas e os seus fiéis. Carlos Abreu Amorim, foto Correio da ManhãNo PSD, mal se conheceu a vitória de Menezes, aqueles que pela primeira vez em décadas perderam o poder aplicaram a mesma receita. E com todos os truques do catálogo. Menezes aguentou sete meses. Tal como no CDS, os militantes do PSD premiaram os que se distinguiram pela virulência na destruição da direcção eleita.Ao contrário do que tanto se apregoa, na política vale a pena praticar aquilo que ensinamos aos nossos filhos que nunca se faz.Na política, o "crime" compensa e de que maneira, talvez por isso, cada vez mais, menos gente se importa com as questões públicas. A trama, o enredo, a mesquenhice, a soberba, o desplante, a arrogância, a falsa modéstia, a "filha da putice" em geral, fazem, cada vez mais, parte do lexico dos mediocres que nos governam. Nesse aspecto, nos Açores, ainda estamos numa espécie de céu, mas caminhamos a passos largos para o mesmo pantanal em que o país se move desde o reinado de D. Pedro IV.


As directas nos partidos ditos de Direita sublinham semelhanças curiosas.Após uma vitória surpreendente no CDS, Ribeiro e Castro sofreu uma guerra sem quartel por quem se tinha afastado da liderança. Menos de dois anos depois, é derrotado em directas por Paulo Portas e os seus fiéis. Carlos Abreu Amorim, foto Correio da ManhãNo PSD, mal se conheceu a vitória de Menezes, aqueles que pela primeira vez em décadas perderam o poder aplicaram a mesma receita. E com todos os truques do catálogo. Menezes aguentou sete meses. Tal como no CDS, os militantes do PSD premiaram os que se distinguiram pela virulência na destruição da direcção eleita.Ao contrário do que tanto se apregoa, na política vale a pena praticar aquilo que ensinamos aos nossos filhos que nunca se faz.Na política, o "crime" compensa e de que maneira, talvez por isso, cada vez mais, menos gente se importa com as questões públicas. A trama, o enredo, a mesquenhice, a soberba, o desplante, a arrogância, a falsa modéstia, a "filha da putice" em geral, fazem, cada vez mais, parte do lexico dos mediocres que nos governam. Nesse aspecto, nos Açores, ainda estamos numa espécie de céu, mas caminhamos a passos largos para o mesmo pantanal em que o país se move desde o reinado de D. Pedro IV.

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