BPN: PSD acusa Costa Pina de tentar desmentir o seu ex-ministro Teixeira dos Santos

10-07-2012
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Estas críticas foram feitas à agência Lusa pelo deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim após a audição do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças dos executivos de José Sócrates na comissão parlamentar sobre a reprivatização e nacionalização do BPN.

Carlos Abreu Amorim insurgiu-se sobretudo contra as afirmações de Carlos Costa Pina de que teria sido possível pedir à “troika” (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) uma revisão do prazo (de 31 de Julho de 2011) para a reprivatização do BPN e quando considerou um erro o actual Governo ter chegado ao final do processo apenas com um comprador, o banco BIC.

“As declarações do ex-secretário de Estado Costa Pina desmentem as do seu ex-ministro [de Estado e das Finanças] Teixeira dos Santos perante esta mesma comissão de inquérito. Teixeira dos Santos foi absolutamente curial e assertivo no seu depoimento, dizendo que a ‘troika’ queria liquidar o banco e que ele tinha convencido a não proceder à liquidação ao contrapor um prazo muitíssimo rápido para a privatização. Disse ainda Teixeira do Santos que se não fosse possível a privatização então proceder-se-ia inevitavelmente à liquidação do banco”, observou Carlos Abreu Amorim.

O deputado do PSD contestou ainda a hipótese admitida por Carlos Costa Pina de “pedinchar mais tempo” à ´troika’, o que, um mês depois de o novo Governo ter entrado em funções, “seria um péssimo exemplo” e faria seguramente com que a primeira avaliação do memorando fosse negativa.

“Vou usar uma expressão que o jurista Carlos Costa Pina utilizou nesta comissão de inquérito. O PSD considera que as declarações do antigo secretário de Estado foram não sérias, porque visaram única e exclusivamente ilibar as suas próprias responsabilidades, não apenas na gestão do processo BPN, como também no seu desfecho e na sua conclusão. É lamentável que isso tenha acontecido”, disse.

Para Carlos Abreu Amorim, o ex-secretário de Estado socialista “teve falta de postura de homem de Estado”.

“Essa sua atitude contrastou com a prestação do ex-ministro Teixeira dos Santos, que assumiu sem qualquer problema as suas responsabilidades”, disse.

Ainda de acordo com o deputado do PSD, ao longo da audição, Costa Pina “nunca explicou o que faria se não negociasse com o único concorrente [o banco BIC] e se não cumprisse o prazo de 31 de Julho de 2011”.

Estas críticas foram feitas à agência Lusa pelo deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim após a audição do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças dos executivos de José Sócrates na comissão parlamentar sobre a reprivatização e nacionalização do BPN.

Carlos Abreu Amorim insurgiu-se sobretudo contra as afirmações de Carlos Costa Pina de que teria sido possível pedir à “troika” (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) uma revisão do prazo (de 31 de Julho de 2011) para a reprivatização do BPN e quando considerou um erro o actual Governo ter chegado ao final do processo apenas com um comprador, o banco BIC.

“As declarações do ex-secretário de Estado Costa Pina desmentem as do seu ex-ministro [de Estado e das Finanças] Teixeira dos Santos perante esta mesma comissão de inquérito. Teixeira dos Santos foi absolutamente curial e assertivo no seu depoimento, dizendo que a ‘troika’ queria liquidar o banco e que ele tinha convencido a não proceder à liquidação ao contrapor um prazo muitíssimo rápido para a privatização. Disse ainda Teixeira do Santos que se não fosse possível a privatização então proceder-se-ia inevitavelmente à liquidação do banco”, observou Carlos Abreu Amorim.

O deputado do PSD contestou ainda a hipótese admitida por Carlos Costa Pina de “pedinchar mais tempo” à ´troika’, o que, um mês depois de o novo Governo ter entrado em funções, “seria um péssimo exemplo” e faria seguramente com que a primeira avaliação do memorando fosse negativa.

“Vou usar uma expressão que o jurista Carlos Costa Pina utilizou nesta comissão de inquérito. O PSD considera que as declarações do antigo secretário de Estado foram não sérias, porque visaram única e exclusivamente ilibar as suas próprias responsabilidades, não apenas na gestão do processo BPN, como também no seu desfecho e na sua conclusão. É lamentável que isso tenha acontecido”, disse.

Para Carlos Abreu Amorim, o ex-secretário de Estado socialista “teve falta de postura de homem de Estado”.

“Essa sua atitude contrastou com a prestação do ex-ministro Teixeira dos Santos, que assumiu sem qualquer problema as suas responsabilidades”, disse.

Ainda de acordo com o deputado do PSD, ao longo da audição, Costa Pina “nunca explicou o que faria se não negociasse com o único concorrente [o banco BIC] e se não cumprisse o prazo de 31 de Julho de 2011”.

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