Oposição contra intenção do Governo de privatizar um dos canais da RTP

16-12-2011
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A questão foi levantada em plenário, na Assembleia da República, pela dirigente do Grupo Parlamentar do PS Inês de Medeiros, num discurso que começou por ser aplaudido pela bancada do PSD na sequência de citações de frases do antigo primeiro-ministro britânico Winston Churchill.

Num discurso duro contra o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, Inês de Medeiros acusou o Governo de pretender "destruir o serviço público de televisão" e de "inventar uma gangrena" na RTP para "preparar uma amputação".

A vice-presidente da bancada socialista questionou a viabilidade de mais um operador privado no mercado de televisão e confrontou o Grupo Parlamentar do PSD com declarações proferidas pelo ex-ministro social-democrata Nuno Morais Sarmento, que criticou "a ignorância" dos "adiantados mentais" defensores da privatização.

"Saúdo a posição do PS contra a privatização da RTP. Ver o PS contra as privatizações é um privilégio cada vez mais raro", comentou com ironia o deputado comunista Bruno Dias.

Pela parte do PSD, a deputada Carla Rodrigues pronunciou-se em termos algo complexos do ponto de vista espiritual sobre a estratégia do Governo para a RTP, falando numa paixão que não deixa os sociais-democratas toldados por ela.

Carla Rodrigues fez-se perceber um pouco melhor quando se referiu a declarações controversas proferidas pelo vice-presidente da bancada socialista Pedro Nuno Santos, colocando a hipótese de Portugal não pagar a sua dívida externa.

"O PS está a marimbar-se para a dívida e para os credores, mas o PSD quer recuperar a credibilidade do país", declarou.

Já o CDS-PP, por intermédio de Raul Almeida, procurou desmontar a lógica argumentação de Inês de Medeiros, advertindo que "não é sério mascarar o debate sobre o serviço público de televisão com a discussão sobre a privatização de um dos canais".

"É preciso ter uma RTP sustentável e não manter uma situação de despesismo penalizadora dos contribuintes", sustentou Raul Almeida.

Inês de Medeiros respondeu: "Não estou enganada quando penso que o CDS se pronunciou até há bem pouco tempo contra a privatização de um dos canais da RTP. Tenho bem presente o que disse Cecília Meireles, actual secretária de Estado", apontou.

O ataque mais duro ao ministro Miguel Relvas partiu da bancada do Bloco de Esquerda.

"Há um ministro que prometeu um canal a alguém e que agora está a fazer uma batota monumental, invocando contas falsas sobre a situação da RTP", disse Catarina Martins.

A questão foi levantada em plenário, na Assembleia da República, pela dirigente do Grupo Parlamentar do PS Inês de Medeiros, num discurso que começou por ser aplaudido pela bancada do PSD na sequência de citações de frases do antigo primeiro-ministro britânico Winston Churchill.

Num discurso duro contra o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, Inês de Medeiros acusou o Governo de pretender "destruir o serviço público de televisão" e de "inventar uma gangrena" na RTP para "preparar uma amputação".

A vice-presidente da bancada socialista questionou a viabilidade de mais um operador privado no mercado de televisão e confrontou o Grupo Parlamentar do PSD com declarações proferidas pelo ex-ministro social-democrata Nuno Morais Sarmento, que criticou "a ignorância" dos "adiantados mentais" defensores da privatização.

"Saúdo a posição do PS contra a privatização da RTP. Ver o PS contra as privatizações é um privilégio cada vez mais raro", comentou com ironia o deputado comunista Bruno Dias.

Pela parte do PSD, a deputada Carla Rodrigues pronunciou-se em termos algo complexos do ponto de vista espiritual sobre a estratégia do Governo para a RTP, falando numa paixão que não deixa os sociais-democratas toldados por ela.

Carla Rodrigues fez-se perceber um pouco melhor quando se referiu a declarações controversas proferidas pelo vice-presidente da bancada socialista Pedro Nuno Santos, colocando a hipótese de Portugal não pagar a sua dívida externa.

"O PS está a marimbar-se para a dívida e para os credores, mas o PSD quer recuperar a credibilidade do país", declarou.

Já o CDS-PP, por intermédio de Raul Almeida, procurou desmontar a lógica argumentação de Inês de Medeiros, advertindo que "não é sério mascarar o debate sobre o serviço público de televisão com a discussão sobre a privatização de um dos canais".

"É preciso ter uma RTP sustentável e não manter uma situação de despesismo penalizadora dos contribuintes", sustentou Raul Almeida.

Inês de Medeiros respondeu: "Não estou enganada quando penso que o CDS se pronunciou até há bem pouco tempo contra a privatização de um dos canais da RTP. Tenho bem presente o que disse Cecília Meireles, actual secretária de Estado", apontou.

O ataque mais duro ao ministro Miguel Relvas partiu da bancada do Bloco de Esquerda.

"Há um ministro que prometeu um canal a alguém e que agora está a fazer uma batota monumental, invocando contas falsas sobre a situação da RTP", disse Catarina Martins.

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